Capítulo dez

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2 de setembro de 1943:

Cocei os meus olhos em um ritmo moderado e eu olho para o relógio que estava em cima da penteadeira. Eram apenas seis da manhã e meu corpo se recusava a sair da cama. Eu tinha que trabalhar, mas o meu corpo só queria continuar embaixo das cobertas quentinhas.

Retiro as cobertas de cima de mim e me sento na cama, eu odiava acordar cedo. Levanto da cama e começo a retirar o meu pijama quente e fofo.

Pego a minha toalha no encosto da cadeira e vou até ao banheiro. A deixo em cima da pia e vou até o chuveiro, o ligando.

A água quente descia pelo meu corpo me fazendo sentir arrepios, cada corrente de água que descia pelos furinhos do chuveiro me proporcionava uma sensação gostosa. A preguiça que eu sentia foi esquecida e eu apenas queria ficar no chuveiro sentido aquela água molhando meu corpo.

Depois de alguns minutos eu desligo o chuveiro e vou até à pia, pegando a minha toalha. Enrolo ela no corpo e caminho para o meu quarto. Pego um vestido no armário e ele era branco com algumas flores, o coloco na cama.

Meus cabelos pingavam água e o chão estava ficado molhado, dou de ombros por conta disso, e retiro a toalha do meu corpo, a enrolando nos meus cabelos, peguei a minha lingerie branca na gaveta e começo a colocá-la.

Ponho o vestido e vendo que estava perfeito no meu corpo, fui para o banheiro escovar os dentes. Coloquei o sapato e penteei os meus cabelos. Olhei para o meu quarto, ele estava uma bagunça total.

Estalo os dedos, vendo o quarto se arrumar sozinho e pego a minha varinha embaixo do travesseiro. Saio do quarto e dou oi para Melissa que folheava um livro.

Desço a escada lateral indo para o meu salão e saio dele. Uma pessoa me esperava no batente da porta do banheiro e eu conhecia muito bem essa pessoa.

_ Tom. - Digo indo até ele, ele só vestia a camisa social branca com as mangas levantadas até o antebraço, gravata e a calça social preta, seus pés tinham o sapato combinando com a roupa.

_ Leesa. - Sorriu quando me viu e ofereceu o seu braço para mim, o peguei saindo do banheiro. _ Nunca lhe agradeci por ter me ajudado, então eu espero que quando formos em Hogsmeade você possa passear comigo.

_ Estarei vigiando os alunos, então eu não poderei lhe dar muita atenção. - Digo resoluta.

_ Se for assim, eu irei perguntar o diretor Dippet. - O olhei chocada. _ Não me olhe assim ou acabarei lhe beijando.

_ Você não seria capaz, o senhor é muito cavalheiro para me beijar na frente de todos. - Ele concordou rindo.

_ Hoje teremos a graça e o privilégio de ter a senhorita como a nossa professora. - Paramos em frente as portas abertas do grande salão e ele beijou a minha mão que estava sem luvas.

Minhas bochechas estavam quentes e ele as beijou, me fazendo derreter ainda mais o meu coração de gelo. Ele era um homem maravilhoso.

_ Até mais, professora. - Saiu me deixando na entrada do salão.

_ Até. - Digo baixinho, enquanto entro no salão. Estava sendo observada por todos e me sentei no meu lugar e Slughorn ria divertido.

_ Os meus dois alunos exemplares se conhecendo, uma virou professora e o outro tem um grande caminho no ministério. - Bebeu um pouco do conteúdo em sua taça. _ Maravilha.

_ Eu fiquei um pouco íntima do senhor Riddle nesse ano, ele conheceu a minha mãe e ela gosta bastante dele. - Digo comendo um pedaço de pão.

_ Oh! - Dumbledore entrou na conversa. _ Então a senhorita está de acordo para ser cortejada?

A Garota de Tom Riddle (Versão DOIS)Onde histórias criam vida. Descubra agora