3-oh shit!

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- Ganguezinha de merda? - Finn se afastou de mim e o vi ficar irritado. - Você está ciente do que está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nos somos? Do que nos somos capazes? Garota eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar numa criação minha, The Canadians passou a ser uma das gangues mais temidas e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para a sua vida, tem noção disso? - Um silêncio se criou, e eu apenas observava. - HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, VADIAZINHA DE CAMELO, TU ME RESPONDE. - Finn se alterou. - Depois a gente mata, e ainda é considerado crime, eu não entendo isso. - Finn disse, totalmente "emputecido".

- O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... - Falo algo, finalmente.

- Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.

- Eu nunca iria querer estar na sua cama, Wolfhard, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distância... - Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Finn, mas ele me puxou com toda força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.

- Tem certeza? - Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. - Você é gostosa. - Ele sussurrou em meu ouvido . - Podia ser mais uma de minhas vadias. - Agora ele havia extrapolado, afastei-me com toda coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto. - SUA VADIA DE CAMELÔ. - Ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido. - Você está mesmo brincando com sua vida né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou a fim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, quando eu acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. - Ele diz se controlando.

Você não sabe o quanto estou feliz em ouvir isso. - Falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali.

(...)

Três dias se passaram e tudo que havia acontecido não saia da minha cabeça, pensei até em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar para a casa, fiquei de castigo claro, meu pai me deu um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa havia sido um exagero e blá blá blá.

Estava em minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graças que eu adorava comprar, vai entender, a tristeza batia quando eu lembrava que havia só duas semana de férias. O telefone tocou.

- E aí putinha de GTA, já está na esquina?. - Era Sadie minha melhor amiga.

- Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial...

- Vai te fuder, Millie. Você não atendia a droga do seu celular então liguei na residencial ué.

- Ok, fala.

- Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinha. - Sadie fez drama.

- Puta, quem é puta? Eu falei algo? Devo ter confundido a palavra, você é uma princesa... A Fiona claro. - Ela me amava.

- Você tem sorte que eu gosto da Fiona, se não você estava ralada SADIE. - Ela odiava que eu a chamasse pelo seu nome. - Vou tomar um banho e daqui a pouco eu colo aí.

A casa de Sadie ficava algumas quadras depois da minha, ainda não havia falado a ela o acontecido de três dias atrás. E nem sabia se iria falar, talvez fosse melhor eu guardar um pouco mas para mim.

Finalmente sai de casa. Enquanto caminhava tranquilamente, sem pressa alguma com os meus fones no ouvido e praticamente outro mundo, pude observar assim que dobrei a rua (a mesma rua em que eu encontrei aqueles podres) uma agitação onde havia 20 garotos que formavam um círculo e no meio desse círculo humano havia algo que eu não conseguia ver direito, os garotos gritavam feito loucos, algo do tipo "isso, bate nele" ou "cara, você tem que reagir". E droga, quando eu vou entender que eu tenho que ignorar essa rua? Pensei em voltar, mas a curiosidade falou mais alto, tentei me aproximar o máximo a ponto que eles neném ligassem para mim, e porra, no meio daquele círculo humano havia dois garotos brigando.

Possessive - Fillie adaptationOnde histórias criam vida. Descubra agora