The Auction | Dramione

Capítulo 7.

Ela acordou lentamente, seu corpo tentando arrastar sua mente de volta ao sono por alguns minutos. Ela não conseguia se lembrar da última vez que dormiu em uma cama de verdade. As camas da barraca não eram tão confortáveis assim, e Harry roncava tão alto que ela temia que ele rompesse os Feitiços de Proteção...

Seus olhos se abriram, olhando para uma parede desconhecida em uma cama desconhecida. Ela não se moveu durante a noite e ainda estava deitada de lado, de frente para a garrafa de poção vazia. Ela se levantou, vasculhando o quarto. Ela estava sozinha. A luz do dia entrava pelas grandes janelas e cortinas creme.

Ela saiu da cama, espiando pelos cantos para se certificar de que não havia ninguém escondido. Deslizando para o banheiro, ela usou o vaso sanitário e jogou água no rosto. A grande banheira com pés de garra no centro do piso de mármore a chamou para se deleitar na espuma.

Ela balançou a cabeça, piscando para afastar a elegância da suíte e reorientando-se. Armas. Saídas.

As gavetas da penteadeira continham toalhas exuberantes e poções para o cabelo. Ela encontrou um pente de cauda com uma ponta afiada para pentear e guardou-o no bolso.

Ainda assim, ninguém invadiu seu espaço quando ela saiu do banheiro. Ela verificou o relógio na estante. Apenas 7h.

O guarda-roupa a chamou quando ela se lembrou da expressão de Narcissa ao abri-lo. Algum tipo de aceitação desagradada. Hermione abriu as portas, encontrando cabides e mais cabides de roupas - um amuleto de extensão ampliando e aprofundando o espaço. À esquerda, um segundo pijama igual ao que ela vestia, só que de flanela. Algumas camisolas compridas, seguidas de outras mais curtas. Nenhuma muito chamativo. Então vestes sobre vestes sobre vestes de várias cores, comprimentos e tecidos. No final, vestidos e outras roupas informais. Ela puxou as gavetas da base do guarda-roupa e encontrou jeans.

Hermione franziu a testa. Que tipo de convidados os Malfoys costumam ter nesta sala? Certamente ninguém que precisava de jeans. Ela abriu a gaveta de cima à direita. Calcinhas de algodão em tons claros. Alguns sutiãs no mesmo tom. Alguns sutiãs esportivos.

Quem quer que fosse que costumava ficar aqui estava preparada para tudo. A gaveta de baixo guardava sapatos para todos os climas; tênis e botas.

Ela deixou seus dedos deslizarem pelo tecido das vestes enquanto empurrava as gavetas de volta, e ela pulou quando um pensamento passou por sua mente.

Este era o quarto de Pansy?

Ela olhou para a cama com seus tons creme e dourado. Ela olhou para a estante com seus livros trouxas. Ela pegou os tecidos na frente dela, e catalogou as calcinhas.

Nada disso gritava Pansy Parkinson. Pansy usava batom vermelho na mesa do café da manhã e nunca precisava reaplicar ao longo do dia. Pansy nunca seria pega morta em cores pálidas, especialmente sua calcinha. E Pansy uma vez perguntou a Daphne Greengrass no terceiro ano se os trouxas sabiam ler. Hermione sabia que ela não estava brincando. Não, este não era o espaço de Pansy.

Ela fechou as gavetas, memorizando a colocação dos cintos, e foi até as janelas, finalmente afastando o material macio e espiando os jardins. Como ela havia imaginado, o lago brilhava com essa vista. O gazebo atraiu a névoa da manhã como bolhas em um copo, e logo além dos portões que cercavam a Mansão, ela podia ver o sol manchando o chão. Logo à sua esquerda, uma varanda anexada à sua sala de estar.

Hermione piscou. Deve haver uma porta. Qual seria a distância da queda? Quão longos os lençóis e as cortinas eram?

A maçaneta da porta chacoalhou, e Hermione se virou quando Lucius Malfoy entrou em sua suíte, os olhos pousando nela na janela. Ela agarrou as cortinas em seus dedos, uma mão deslizando lentamente para o pente em seu bolso.