...Anos antes

"Catharine"

Preciso saber se você parou de levar a sério o lance de me espancar diariamente Simon – Falei enquanto tentava me levantar com uma de minhas mãos nas costelas do lado esquerdo, a dor estava insuportável nesta hora eu só podia pensar em deixar meu ego forte o suficiente para não dar a ele o gosto de me derrotar.

– Querida – digo enquanto me aproximava lentamente até ela – Segurem ela! – ordeno para que os meus capangas segurassem ela

– Isso é golpe baixo! Pedir para que seus paus mandados me segurarem.

– Eu não aplico as regras do jogo em mim mesmo, apenas em você. Não é para você ganhar, apenas perder, eu ganho, eu me divirto com a sua dor.

Após ouvir suas redes palavras sinto uma pancada em minha cabeça e então eu apago.

Eu estava a anos trancada naquele lugar, Simon deveria ser como um pai para mim, já que estou com ele desde meus 10 anos de idade. Ele me sequestrou já que meus pais deviam uma boa grana para ele, meus pais eram viciados.

Desde então Simon me ensinou a manusear armas, adagas, a lutar, sobreviver sobre quais quer circunstâncias, e eu aprendi, eu vi poucas as vezes o mundo lá fora, nosso acordo era que aos 16 anos eu pudesse estar livre de suas mãos, se eu entrasse na boate dos killers, uma gangue de L.A e eu concordei, mas como nem tudo isso é perfeito, eu aprendi a resistir a dor imensa, a me defender em situações de estupros, ainda mais quando as simulações eram reais e dolorosas, porém eu não faria o que ele iria me mandar, estou estudando a gangue a anos o suficiente para me apaixonar por cada um, então farei uma simulação falsa. Lá vamos nós

 Lá vamos nós

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Dias atuais

"Catharine"

Era uma noite de sexta feira o beco qual escondia a boate dos killers estava cheio, tumultuado o suficiente para atrair ratos, eu deveria estar vestida como uma das quais patricinhas qualquer, uma saia e um croped preto com brilhos, meus cabelos loiros estavam ansiosos, uma maquiagem leve que realçasse minha beleza natural, jóias e utensílios de ouro para que não me vissem como mais uma drogada de lá, um salto baixo preto e aberto imitava uma sandália com uma lista dourada. Entrei naquele beco sentindo o cheiro horrível da nicotina, pessoas falando alto, entrei na boate e logo de vista já encontrei quem eu queria, o chefe da porra toda, sorri e me aproximei deles como quem não quisesse nada, apoiei meus braços na bancada do bar dando uma leve empinada na bunda, meus objetivos estavam certo.

–Uisque por favor – pedi com uma voz suave.

Senti a ponta da minha faca sobre a minha pele, a faca estava na minha coxa embaixo da saia, a arma estava na outra coxa.

Olhei para Jackson o líder da gangue, e após para Harry, queria ver quem eu iria seduzir primeiro, esse seria o meu plano.

– Obrigado – entreguei o dinheiro da bebida e virei o copo sentindo o líquido queimar sobre a minha garganta.

– O que uma dama faz sozinha?

– aproveitando a festa, não preciso estar acompanhada – Sorri falto e pensei comigo mesma que não era esse imbecil que eu queria.

– Nao vejo motivo para estar sozinha.

– Eu vou pedir para que você se afaste de mim! – Pus minha mao na coxa.

– Gosto das bravas. – Ele sorriu então afundou seu rosto em meu pescoço

– eu mandei se afastar – Gritei e em um giro retirei a faca de onde estava e ameacei cortar o pescoço do homem ficando atrás dele, com uma mão eu segurava seus cabelos os puxando para trás e com a outra eu ameaça degolar ele. Em questão de segundos toda atenção foi direcionada para nós dois, principalmente para mim que estava prestes a cometer um homicídio.

– Eu avisei para se afastar – lembrei o homem.

– Abaixe a arma...qual o seu nome? – Jackson veio até mim com Harry e uns de seus aliados os quais eu conhecia.

– Não se aproxima! – Gritei soltando a mão que segurava os cabelos do homem e sacando minha arma, e apontando para o líder de lá.

Em questão de segundos ouvi todos apontando suas armas para mim, mas se eu matasse Jackson e depois o filho da puta que tentou me agarrar os seus aliados me matariam, mas dessa forma minha vida não estaria resolvida.

– É melhor você abaixar a arma loirinha. – Dessa vez quem falava era Diana, queria ver ela me enfrentar.

– Não acato as suas ordens – Fui firme o suficiente

Vi a garota se aproximar de mim tentando selar uma paz, joguei o homem para o chão e desarmei ela conforme ela esteve perto o suficiente.

– Saí da minha frente! – Gritei aprontando a arma para Harry, se fosse para matar eu iria matar os quais sabem fundar uma gangue sozinhos.

– Voce não acha que já fez bagunça o suficiente por esta noite? – Que idiota eu estava me defendendo.

– Abaixem suas armas que abaixarei as minhas

– Como posso ter certeza, querida?

– Ah por favor, não me chame assim Jackson. – Dei um sorriso maléfico para ele

– Eu te dou a minha palavra, de dedinho - a confusão no olhar de todos por aquele salão era incrível

Jackson fez um sinal com a mão para que todo abaixassem suas armas e assim foi feito, logo larguei as minhas no chão e corri até o garoto pulando em seu colo.

– Essa é a minha garota!

– Senti a sua falta – abracei seu corpo enquanto suas mãos seguravam minha bunda.

– Te procurei por todo o canto, aqui está – ele me entregou a sua arma, eu sabia para que fosse. Segurei com firmeza e apontei para o homem assutado.

A arma estava na minha mão, o gatilho sobre meus dedos a vida de um humano na minha frente, a decisão era minha, me aproximei e atirei em usa cabeça o seu sangue respingou sobre mim, em meu rosto um sorriso havia se abrido, eu era uma máquina mortal e para isso fui treinada.

– Espero que não sinta nojo de sangue – Sorri me aproximando de Jack.

– O que está acontecendo?

– Jackson e eu já vamos explicar, não é querido?

– Vamos para o QG...

"A dor do amor"Onde histórias criam vida. Descubra agora