Suas pétalas caem sobre o gramado enverdecido.
O vermelho desbotado contrasta com o verde orvalhado da manhã.
O botão que outrora desabrochou; uma linda rosa vermelha se tornou
Suas pétalas, murchas, uma à uma caem ao chão...
Sem culpa, sem lamento, segue o siclo da vida rumo
ao esquecimento desse mundo de ilusão.
Do auge e glamour do seu perfume inebriante, nada mais resta
Suas pétalas secas são arrastadas pelo vento...
Sem choro, sem lamento;
Arrastadas pelo vento.
A sedosidade ao toque das mãos, resplandecente carinho,
tornou-se áspero como cascalhos espalhados pelos caminhos...
O que resta para a rosa em botão?
_ Espalhar suas sementes, arrebentar o duro chão.
Brotar em frescor
E florescer como a mais linda flor.
... às pétalas caem amareladas
pela grama orvalhada...
Arrastadas pelo vento
Sem choro, sem lamento.Maria Boaventura.
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Meus eus
PoetryPoemas que desnudarão o meu múltiplo eu lírico. todos os pensamentos e sentimentos poéticos de um ser, chamado poeta. todos os meus eus.