Essa é uma reimaginação de arcane se as coisas tivessem sido só um pouco diferentes, não terminei ainda e nem sei se vou terminar, mas divirtam-se com os dois capitulos já escritos.
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Uma manhã gloriosa se levanta iluminando toda Piltover, com suas torres feitas de mármore polido, treliças de bronze e vidro cintilante; os prédios mais altos e importantes são plissados e incrustados de ouro e prata que se estendem para os céus limpos. As famílias acordam cedo para ver os navios chegando nos Portões Marinhos vindos de Águas de Sentina e Shurima, dirigíveis voam pelo céu vindos de Demacia e Noxus. Por toda parte há cartazes de Jayce Talis, o Homem do Progresso, a família Kiramman não poupou dinheiro para exibir seu protégé mais famoso e co-criador da Hextec, eles também ocupavam o melhor lugar e a tenda mais bonita do festival, feita de uma estrutura de Metal verde adornado com formas triangulares douradas, bandeiras das casas Talis e Kiramman estavam penduradas dentro e fora da tenda em ostentação.
As ruas se enchem de homens e mulheres o mais bem vestidos que podem; alunos correm para conseguirem o melhor lugar no pátio da faculdade e demonstrar seus experimentos, com sorte alguns deles ingressaram em uma academia renomada; atletas de diversas modalidades se dirigiam aos ginásios para enfrentarem os rivais e demonstrarem suas habilidades, muitos com o desejo de conseguir patrocínio; os trabalhadores das oficinas fazem suas tarefas com o dobro de empenho, nada pode dar errado no Dia do Progresso.
Sevika despreza tudo no Dia do Progresso, a barulheira, as pessoas sorridentes e bem vestidas, mas é o melhor dia para poder traficar Cintila para fora da cidade, Silco havia se preparado para isso com o maior carregamento para a data festiva, a mulher empurrou uma bolsa pesada de moedas para o guarda da alfândega fazer vista grossa. Isso seria fácil. Sem que a mulher perceba, há um grupo de mascarados voando em hoverboards abaixo deles, escondidos, onde defensores ou contrabandistas poderiam vê-los.
Assim que o oficial carimbou a ordem de despacho eles atacaram!
"Cuidado! Fogolumes!" gritou o oficial aterrorizado.
O grupo entra na embarcação atirando granadas paralisantes que atingem três dos cinco capangas, cristais laranja grudam nos corpos deles prendendo os às estruturas do dirigível, aqueles que não ficam presos logo são golpeados, um dos invasores dá uma pirueta no ar atingido em cheio um dos capangas; o outro consegue pegar uma arma, mas erra o alvo, é desarmado e logo depois leva um soco na mandíbula que faz ele levantar do chão e cair pesado no deck inconsciente; o oficial consegue escapar e se esconde na cabine. O mais alto gira a corrente de um cronômetro e anuncia aos companheiros:
"Temos cinco minutos. Destruam tudo!"
"Nós vamos conferir se tem mais na parte de baixo." Anuncia um deles com a voz feminina.
Sevika, presa a sua armadilha, tenta observar tudo em volta enquanto os invasores destroem sua carga. Ela tenta reconhecer uma voz, qualquer coisa que possa dizer quem são aquelas pessoas.
"Vocês vão pagar caro. Sabem de quem é isso?" Ela diz se dirigindo ao mais alto.
Um deles faz menção de responder, mas o alto faz um gesto de não com a cabeça. Ficando claro para a mulher que eles eram de Zaum, assim como ela. Ótimo. Podiam ser rastreados. Os dois outros voltam para o deck superior e ela percebe que são duas garotas, uma mais alta, outra mais baixa e três homens, o mais alto, um robusto e outro mais magro, o grupo derrama o último barril de Cintila antes de atearem fogo a tudo, ao saírem, um de seus homens, cujo o braço não estava paralisado, consegue puxar o capuz de uma das meninas, revelando um cabelo cor-de- rosa, a garota dá um giro desferindo um soco certeiro na mandíbula do homem o deixando inconsciente.
