Capítulo - 10: Planos maléficos

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Natacha

Naquela manhã Jason saiu as pressas por conta de uma ligação. Achei que tivesse sido da empresa, mas logo após inúmeras falhas na tentativa de tentar me comunicar com ele, fiquei preocupada e acabei ligando para o escritório:

Ligação on:

— Tudo bem, querida? - Meu tom era carinhoso.

Bom dia, senhorita. - A mulher de trinta e poucos anos respondeu com simpatia. — Como posso ajudar - la?

— Gostaria de saber se o Jason já chegou à empresa. - Falei com preocupação.

O Senhor Jason ainda não chegou, mas farei questão de informa - la assim que ele chegar. - Disse ela.

Está bem, obrigada.

Ligação off...

Encerramos a ligação. Fiquei por algum tempo preocupada pensando que teria acontecido alguma coisa, até um pensamento inusitado surgir em minha mente. Queria duvidar, acreditar que essa chance não existia, mas eu tinha que ter a certeza. Me arrumei e fui à casa da Jess.
Essa situação era horrível. Jason me dizia que eu não deveria questionar sua relação com Jess, pós eu já os conheci desse jeito. Ele me jura de pé junto que entre eles não há nada, mas eu sinto que rola alguma coisa entre eles ou a qualquer momento pode rolar.

(...)

Em alguns minutos estava na porta da casa da Jess. Estava prestes a descer do carro, quando meu telemóvel tocou, era Rose Marie, minha futura sogra:

Ligação on:

— Alô!? - Conferi.

Olá, minha querida. Como você está? - Soou a voz simpática da mulher.

Nada bem. - Falei encarando a casa de Jess.

O que houve? - Fez a mulher. — Sabes que mais? Que tal vires aqui em casa? Vamos tomar um café e conversamos um pouco. - Sugeriu.

Achei a ideia ótima. Eu precisava de conselhos, e quem melhor que mãe dele para me ajudar a clarear a mente.

Está bem. - Falei.

Então até logo. - Voltou a dizer.

Ligação off...

Após terminada a ligação, respirei fundo e tomei coragem para entrar naquela casa e encarar fosse lá o que o destino reservara para mim.
Toquei a campainha e em poucos segundos fui atendida.

— Bom dia, a Jess se encontra em casa? - Perguntei receosa.

— Bom dia. Sim, ela está. A senhorita pode entrar que eu já a avisarei. - Disse a moça morena, me dando passagem.

— Obrigada. - Entrei.

A mulher dirigiu - me à sala, onde aguardei sentada. E saiu a procura de sua patroa, mas não demorou muito para voltar me dizendo que não a encontrava em lugar algum.

— Não se preocupe, eu posso aguardar.

— Está bem. Estarei no quintal se precisar de alguma coisa.

— Obrigada. - Manifestei um sorriso meio forçado.

A moça saiu por uma porta me deixando sozinha na sala. Me levantei e saí procurando em tudo quanto era canto. Olhei no banheiro e na cozinha, mas não havia sinal algum da Jess ou mesmo do Jason. Parei de procurar, pensando na possibilidade de estar enganada e voltei para à sala, para não parecer indiscreta.

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