CAPÍTULO #45

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Os ânimos se acalmaram, ao menos por enquanto

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Os ânimos se acalmaram, ao menos por enquanto. Rebeka havia levado Rory para o quarto, e após Yuny acordar, estávamos todos na sala de reunião. Foi difícil explicar para Keera tudo que havia acontecido, desde o meu sequestro até a decisão de Hany de querer trazer Yuny até aqui. Quase aconteceu outra discussão, mas Diana soube tranquilizar os homens daquela casa.

— Então… isso tudo foi para fazer a festa de aniversário do Yuny? — Keera questionou, desacreditado. Apenas assenti, sem jeito. Ele riu, balançando a cabeça. — Não acredito nisso… Eu confiei em você, Franklyn! — Exclamou, o que me fez olhá-lo rapidamente.

— Mas pode continuar confiando. Estamos cuidando dele.

— Ah, sim?! Quantas vezes ele desmaiou desde que chegou?! — Questionou, o que me fez engolir em seco, não sabendo responder. Yuny ainda estava muito assustado com os homens desta casa e vez ou outra acabava desmaiando, seja por uma voz mais alterada ou pelo susto. — Yuny não vai continuar aqui! Não haverá festa nenhuma!

— Por que não? — Diana interveio, chamando a atenção de Keera.

— Perdão, Sra. Bergan… mas é que eu não…

— Não seja um estraga prazeres, rapaz. Eu particularmente adoro festa e abraço a ideia de fazer uma comemoração digna para o Yuny. — Falou, o que fez Keera perder as palavras por alguns segundos.

— Eu agradeço sua boa disposição, mas realmente…

— Ora, vamos! É questão de curto tempo. Disseram dois meses, não? Em breve teremos o casamento do Franklyn e do meu filho. E você irá querer participar, não? Afinal, você e Franklyn são amigos, não?

— Bom, sim… Mas…

— Por mais que não tenhamos uma aliança concreta, estamos interligados pelo império italiano. É quase como se fôssemos uma tríade. E sinceramente? Não entendo toda essa rixa entre a Noruega e a França. Fariam uma boa aliança. — Comentou, e pude notar Keera olhando para Élyas, que mantinha o olhar nele, de braços cruzados e o desgosto nítido no olhar. Keera suspirou, tentando manter o controle e voltando a olhar para Diana.

— São questões antigas. E Yuny pode muito bem ter a festa que quiser em casa, na França.

— Festa…? Não, não! Não se incomodem. Eu nem gosto de festa… — Yuny falou, trêmulo.

— Não há mais o que discutir. Agora se trata de um presente meu. — Diana falou, convicta e se colocando de pé. — Yuny terá a festa de aniversário que merece. E você, querido Keera, conto com sua presença até lá. Aproveitem e usem esse tempo para se entenderem. Chega a ser infantil essas discussões entre vocês.

— Espera aí… ele vai ficar aqui?! Não! Nem ferrando! — Élyas bateu na mesa, assustando Yuny, que se encolheu ao lado de Keera, que ligeiramente olhou feio para Élyas.

— Viu, Sra. Bergan? Me perdoe pelo o que direi, mas é impossível ficar em um lugar que tenha este desgraçado debaixo do mesmo teto! Vão acabar matando o meu irmão! — Keera exclamou, abraçando Yuny de lado, de forma protetora.

— Aqui ninguém matará ninguém. Eu mesma irei tomar providências para que sejam bem recebidos. Não é, Adrian? — Diana olhou para Adrian, e só então pude notar que o mesmo não parava de me olhar. Ele parecia irritado e ao mesmo tempo aborrecido com algo. O que eu fiz?!

— Não sei se posso concordar com isso, mãe. — Adrian falou, seco, olhando agora para Keera.

— Não seja um péssimo anfitrião. Não foi assim que te eduquei!

— Bem, o que decidirem está ótimo para mim. — Odd se colocou de pé, em um suspiro exaustivo. — Eu preciso continuar meu trabalho, portanto… vou me retirar. — Avisou e Hany prontamente se levantou.

— Quer ajuda, querido? Sou muito bom com as mãos… — Hany insinuou, sorrindo malicioso. Odd limpou a garganta, se afastando.

— Não precisa. Você estará muito ocupado lidando com o fato de mentir para seus irmãos. — Rebateu, sorrindo e saindo da sala de reuniões. Hany fechou o sorriso, deixando o corpo cair sentado na cadeira novamente, respirando fundo.

— Não precisava me lembrar…

Após mais uma hora de discussão, ficou decidido com muito custo que os Fontannelle ficariam até o aniversário do Yuny, isso graças ao grande poder de convencimento de Diana, e ao fato de Keera ser um exímio cavalheiro com as mulheres. Ele simplesmente não consegue negar nada para elas.

Quando todos saíram da sala, restaram apenas Adrian e eu. Eu queria conversar com ele. Saber o motivo por me olhar com tanta raiva de repente. Isso estava me assustando, principalmente pelo fato de que estávamos perto de nos casarmos.

— Adrian… — Tento falar, mas ele se levanta rapidamente, saindo da sala sem nem ao menos dizer nada. Bufo, agora intrigado. Me levanto, o seguindo até o quarto. Ele quase bateu a porta na minha cara, mas consegui segurá-la antes que ele a fechasse. — Adrian! O que está acontecendo?! O que eu te fiz para me olhar como se eu tivesse torturado você?!

— Talvez tenha… — Ouço ele resmungar baixinho. Avanço alguns passos, receoso.

— Adrian… me diz… não podemos mais ficar de segredos e cara fechada um para o outro. O que eu te fiz?

— E por acaso você se importa?! — Rebateu, rude, quase me fazendo recuar pelo seu tom agressivo, mas me mantive firme, me aproximando dele.

— Me importo…! Mais do que eu gostaria para lhe ser sincero. — Respiro fundo, com receio, guiando minhas mãos ao redor de sua cintura, o abraçando por trás. Pude sentir ele enrijecer o corpo, mas não me afastou. Deposito um singelo beijo em suas costas largas, encostando minha cabeça na mesma. — Por que está tão bravo comigo…?

Ah, Franklyn…

KING OF SEX - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora