CAPÍTULO 38
Vingança...
Depois de um longo beijo, carregado de volúpia e luxúria, Keyla saiu do colo de Samuel e começou a catar as suas roupas espalhadas ao redor do banco. O corpo ainda sentia os efeitos da adrenalina que a transa proporcionou e agora se via um pouco molenga, fazendo com que se atrapalhasse com a missão de se vestir. Ele sorriu vendo a dificuldade dela com as roupas, a ajudou com o zíper e respirou fundo, ainda extasiado com a transa, tinha sido com certeza, a melhor da sua vida. Enxugou o suor da testa com as mãos e a acompanhou em se vestir, sabia que tinham perdido minutos preciosos e isso poderia ser um grande problema.
- E quais são os planos agora? - Samuel perguntou ajeitando a gola da camisa e passando as mãos pelo cabelo em completo desalinho.
- Os mesmos de sempre! Correr e fugir! - Keyla sorriu roubando um beijo e já ocupando seu lugar atrás do volante.
- Keyla... Eu e o Léo...
- Não preciso de detalhes. São adultos. Entendo seu lado...
- Meu lado? - Keyla já dava a partida pondo o veículo em movimento. - O que quer dizer com isso?
- Sam, eu vi o seu olhar para o Eduardo aquele dia! Vi o beijo! E sei que tem um caminhão de culpa dentro de você pelo o que aconteceu entre vocês dois. - Quando chegou à entrada da rodovia tomou todo o cuidado de não chamar atenção desnecessária ao veículo. - Sei que não pode simplesmente virar uma chave e mudar a sua opção sexual! Só que, eu não posso dividir você! É egoísmo? Sim. Mas...
- Você é ciumenta? - O olhar matreiro dele a provocava.
- Sam...- ela revirou os olhos imaginando os dois na cama dela. - Sim porra! Eu sou ciumenta!
- Tudo bem. Eu entendo. Ele não vai ficar entre nós dois...
- Tem certeza?
- Eu posso ficar no meio de vocês dois sem problemas! - Samuel brincou dando uma breve piscadela.
- Filho da puta! - Keyla começou a socar o seu ombro com uma das mãos furiosa. Como ele poderia brincar com um assunto tão sério como esse?
- Keyla, para! - Sam tentou se defender dos ataques de ciúmes da loura. - Keyla! Cuidado!
- Merda! - a guinada dos freios no asfalto atrás da Range Rover alertou o motorista que logo colocou a cabeça para fora pela janela tentando entender quem era o dono da barberice. - É um dos seguranças do Roger!
- E o que a gente faz agora? - Samuel viu que o carro da frente não se moveu quando o sinal abriu e logo as portas foram aberta e delas desceram mais seguranças.
- Cacete! - a loura engatou a ré, bateu no veículo que vinha atrás e antes que eles a pusessem em mira, deu um giro de 180° no carro cantando os pneus tentando escapar na direção contrária. - Pega a arma, pelo jeito, vamos ter companhia!
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Sequestrando o Playboy
RomancePara ela... A vida era um eterno competir em quatro rodas. Sentir o motor do carro pulsar na mesma frequência do ritmo do seu coração. A adrenalina pulsando nas veias em cada segundo que antecede a largada, a emoção da vitória, o suspense do percu...