CAPÍTULO #50

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Finalmente termino de organizar a mudança para o quarto de Adrian, tendo ajuda de duas funcionárias

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Finalmente termino de organizar a mudança para o quarto de Adrian, tendo ajuda de duas funcionárias. Caso contrário, eu iria passar mais de um dia para arrumar tudo.

Respiro fundo, recuperando o fôlego e pensando em tomar um banho. Agora era no banheiro que pertencia ao meu noivo. Era estranho, mas ao mesmo tempo parecia certo.

Adentro o banheiro, vendo o quão diferente ele era do meu. Bem maior, nas cores preta, cinza e branco. Havia alguns produtos sobre o balcão da pia, exibindo loções para barba e cabelo. Sorrio, organizando o restante dos meus produtos ao lado dos dele. Eu tinha incontáveis produtos de cuidados com meu cabelo e para a pele, então ficamos equilibrados na quantidade. Ele parecia cuidar muito bem da barba. Por isso era macia e gostosa e acariciar.

Balanço a cabeça, espantando esses pensamentos. Não é hora para pensar no quão gostoso meu noivo é.

Suspiro, retirando minha roupa e correndo para debaixo do chuveiro. Foi um alívio imediato, pois eu estava puro suor pela mudança. Então usei praticamente todos os meus produtos para cabelo e principalmente para o meu corpo até me sentir renovado e cheiroso novamente.

Me cubro com um roupão de banho vermelho, que agora ficava ao lado do roupão preto de Adrian. Nem nos casamos e eu já me sentia parte da sua vida.

Sorrio sozinho, amassando meu cabelo com a toalha, apenas para tirar o excesso de água, até ouvir alguém batendo na porta. Apoio a toalha no ombro e abro a porta, avistando o mordomo da casa. Mas não lembro o nome dele, se é que alguma vez me foi dito.

— Pois não?

— Sr. Salvattore… desculpe por interromper, mas o senhor Elliot Bergan solicita sua presença com urgência na sala de reuniões. — Falou, e mesmo demorando a processar a informação, apenas assenti.

— Estarei lá em cinco minutos. Obrigado. — Ele apenas afirmou com a cabeça, se retirando em seguida. Fecho a porta, com uma sensação incômoda no peito. Procuro por uma roupa qualquer rapidamente. Um short rosa e uma camisa branca, seguindo rapidamente para a sala de reuniões, encontrando Elliot sentado em uma das inúmeras cadeiras, com os pés apoiados na mesa e um notebook no colo.

Ele parecia mais sério do que o normal. Estranhamente, não havia comida em sua volta. Estava sem camisa, com os cabelos emaranhados e duas marcas de batom de cores diferentes no pescoço.

Prefiro não imaginar onde ele estava… ou o que estava fazendo.

— Elliot, aconteceu algo? — Questiono, chamando sua atenção.

— Feche a porta. — Ordenou, sem nem me olhar. Mas obedeço, fechando a porta atrás de mim e me aproximando dele, puxando uma cadeira para ficar do seu lado e conseguir ver a tela do seu notebook, que exibia algumas imagens de filmagem da minha casa na Itália.

— Conseguiram invadir a segurança? — Questiono, com um pânico inesperado se instalando em mim. Elliot balançou a cabeça em negativa, passando a mão desprenteciosamente no cabelo. Ele cheirava a uísque. Não parecia muito bem.

— Não. Minha segurança não falha. Mas não quer dizer que eles não iriam tentar. Houve uma tentativa de acesso nos computadores de sua casa. — O encaro com espanto.

— Dentro de casa…?! Como?!

— Alguém mudou de lado. Mas relaxa, já cuidei disso. — Falou, teclando habildamente no teclado e mudando a imagem, agora exibindo uma imagem interna da minha casa. — Aqui é a filmagem em tempo real. Tenho acesso a quem entra e quem sai de lá. Não são muitas pessoas. — Apontou, e pude notar a diarista limpando os móveis, vez ou outra olhando para os lados, como se conferisse se havia alguém ali. — Temos nosso primeiro alvo. — Elliot comentou, se recostando na cadeira e cruzando os braços. Aproximo meu rosto da tela, vendo a diarista soltar o espanador, seguindo rapidamente para a ala do escritório. A câmera mudou rapidamente, agora para dentro do escritório, onde vejo a diarista se sentar na cadeira atrás da mesa e ligando o computador principal, parecendo pensar bem na senha de acesso, e ao tentar algo, o notebook ligeiramente emitiu um alerta vermelho, apitando alto, o que me assustou, me fazendo tampar os ouvidos pelo barulho. Elliot apenas suspirou, teclando algo e parando o alerta.

Olho para a tela, vendo a diarista parecer brava, tentando de novo, emitindo outro alerta.

— Elliot! Desse jeito ela vai tentar todas as senhas possíveis até descobrir! — Exclamo, vendo Elliot tranquilo, sério demais.

— A senha é quase impossível de descobrir, e mesmo que descubra, ela teria que passar por mais cinco barreiras de segurança. E caso seja inteligente o suficiente para chegar na última barreira, eu posso enviar um comando de autodestruição ao aparelho, que irá explodir e não restar nada. Não se preocupe com isso. O que importa agora são os rostos deles. — Ditou, chamando minha atenção.

— Deles? — Questiono, o encarando assustado. Elliot não me respondeu, pois dessa vez recebeu dois alertas ao mesmo tempo, tanto no notebook quanto do celular.

— É. Deles. Fez bem em mudar de ideia e não mandar sua irmã para a Itália. O local está com inúmeros traidores que pensam que por não ter mais ninguém, a fortuna está de mão beijada. Mas acredito que alguns são portugueses disfarçados. De qualquer forma, estou acumulando o rosto desses idiotas para entregar ao… — Ele parou repentinamente, chamando minha atenção. Então respirou fundo e balançou a cabeça. — ao Caius. — Concluiu, com o tom mais baixo e amargo.

— Vocês… brigaram? — Questiono e ele me encara.

— Você é amigo daquele soldado do Fontannelle, não? — Questionou de repente, e mesmo confuso, eu assenti, vendo ele respirar fundo.

— O que tem o Vee?

— Ele é um babaca. — Resmungou, chamando minha atenção. Eu adorava o Elliot, mas tinha muito mais intimidade com o Vee e a família Fontannelle.

— Ele só retribui aquilo que recebe. — Falo e Elliot me encara seriamente. — O que isso tem a ver com Caius?

— Eles foderam. Foi isso que aconteceu. — Arregalo os olhos, mas tanto que podia sentir eles quase saltando para fora.

— Eles o quê?!!

— Isso mesmo que você ouviu! Que se foda eles dois. Se merecem mesmo. — Resmungou, e logo pude ouvir a barriga de Elliot roncar, chamando minha atenção. Isso também era assustador.

— Você não comeu nada? Deve estar com fome…

— Estou bem e resolvendo essa confusão que está sua casa. — Rebateu e eu balanço a cabeça, fechando o notebook em seu colo, vendo ele me olhar desacreditado.

— Como você mesmo disse, ninguém conseguirá o acesso tão facilmente. Mas sabe? Algo mais assustador do que traidores é ver você longe da comida. Vamos comer algo? — Lhe estendo a mão, e mesmo relutante, ele assentiu, deixando o notebook na mesa e pegando minha mão. Nos levantamos e seguimos para a cozinha. Lá, ele não demorou a voltar com o bom humor e as piadinhas de baixo nível. Mas era melhor ele assim do que estando sem comer e extremamente sério. Não combina com ele. Não faz parte de sua essência.

Agora Elliot devorava três sanduíches e uma fatia gorda de bolo de chocolate.

Esse sim, é o Elliot Bergan que eu conheço.

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