Prólogo

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       Dois anos haviam se passado desde os acontecimentos finais de Sob a Montanha, as coisas iam bem em algumas Cortes do território de Prythian, Tamlin estava reerguendo sua corte, mas sem contato com ninguém, além de Louise, que o loiro descobriu ser sua parceira, ela era uma feérica da corte primaveril, uma das poucas pessoas que não foram embora depois de tudo.

       Helion acabou confessando a Lucien que ele era o verdadeiro pai do ruivo, mas o macho mais novo acabou descobrindo que Feyre e Rhysand sabiam de tal informação, e que escolheram esconder toda a verdade dele. Eu não sabia disso, mesmo que fosse minha responsabilidade saber de tudo que se passava na corte, esconderam tão bem que nem suspeitava que eles dois guardaram esse segredo por tanto tempo. Tinha 2 meses que Lucien tinha ido embora, ou seja, 2 meses sem que eu pudesse vê-lo. 

       Mas antes que o ruivo fosse embora tomamos algumas bebidas e acabamos tendo uma noite regada de prazeres e satisfações carnais, e quando amanheceu eu acordei com algumas dores nos quadris e cintura e em uma cama vazia, na qual eu podia sentir um resquício de seu cheiro amadeirado em conjunto com álcool e suor, de alguma forma eu fiquei um pouco chateado, aquela noite era algo que eu havia idealizado como algo de uma noite e só, mas todas as noites seguintes aquela, minha mente o trazia em sonhos molhados e nada castos. Mas eu queria entender o porque isso me afetava tanto, só foi uma noite – mesmo que eu tivesse esperanças que seria algo mais – e no dia seguinte acordar sem senti-lo nem vê-lo foi mais vergonhoso do que lembrar de como me fez gemer até que atingisse o ápice uma última vez antes de perder a consciência.

Court of dark and flaming soulsOnde histórias criam vida. Descubra agora