CAPÍTULO #54

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A festa estava simplesmente impecável

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A festa estava simplesmente impecável. A grama era de um verde vívido e bem cuidado, ganhando destaque com as mesas distribuídas cobertas pelas toalhas brancas e arranjos enormes nas cores vermelho e dourado. Eu estava apaixonado por cada detalhe da decoração. E não demorou para as cortinas de luzes se acenderem ao entardecer. Algumas eram interligadas de uma árvore à outra, formando uma espécie de "teto", singelo e iluminado. Tudo estava lindo, mas nada se comparava ao meu, finalmente então, marido.

Cheguei à conclusão de que Adrian ficava lindo de qualquer jeito, mas naquele dia em especial, ele estava de matar qualquer um do coração. A cor branca do terno lhe caiu tão bem que eu tinha certeza que agora faria ele usar branco mais vezes. Seus cabelos estavam impecáveis pelo gel fixador, apenas uma pequena mecha havia soltado e estava caindo por sua testa. Seus músculos ainda estavam bem marcados e agora… a aliança ganhara um novo destaque à sua imagem.

— Finalmente nos casamos, mas parece que a ficha ainda não caiu. — Adrian comentou, abraçado à minha cintura. Sorrio, tocando seu peito e assentindo.

— Tem razão. Mas teremos tempo de sobra para nos acostumarmos. — Falo e ele sorri de forma maliciosa. Não foi minha intenção falar algo relacionado a isso, mas ele sempre leva tudo para o lado malicioso. Já não tenho mais controle disso. Nunca tive, na real.

Alguns convidados vieram nos cumprimentar. A festa era longe da cidade, então estenderíamos a festa por dois dias, cobrindo o fim de semana. Havia comida e bebida suficientes para isso.

— Franklyn! Vamos dançar! — Hany me puxou, animado. Acho que ele já tinha bebido algumas. Sorrio, resolvendo dessa vez esquecer a vergonha e dançar com ele. Afinal de contas, era minha festa.

Olho sugestivo para Adrian, que sorriu ao me ver começando a dançar, puxando uma cadeira para se sentar, me encarando descaradamente, com um olhar lascivo e que me inspirou a dançar sensualmente, dançar para ele. Meu marido parecia adorar o show que eu lhe oferecia, enquanto eu dançava ao ritmo da música lenta.

A sensação era ótima. Eu me sentia tão poderoso. Adrian estava sentado de frente para mim propositadamente, me devorando com seu olhar faminto. E eu sabia que se me aproximasse o suficiente, ele iria me agarrar ali mesmo. E eu não iria afastá-lo. Lhe viro as costas, movendo meu corpo devagar, usufruindo de todos os meus anos de aulas de dança para este momento. Para exibir ao meu marido do que eu era capaz de fazer com meu corpo.

Ele ainda não havia visto nem um terço disso.

Hany também dançava, mas estava de olhos fechados, ignorando todos enquanto equilibrava um copo com alguma bebida fluorescente e que certamente tinha um alto teor alcoólico.

Havia inúmeros olhares em nossa direção, mas Hany era o principal ponto de desejo. Afinal, quem em sã consciência iria me desejar e deixar isso nítido sendo que meu marido estava a apenas um metro de distância de mim?

E eu adorava esse seu lado possessivo, ciumento. Eu gostava até de instigá-lo.

Retiro o paletó, usando todos os meus pontos de atração para isso, me virando de frente para Adrian e jogando a peça de roupa em sua direção. Ele rapidamente a pegou, cheirando-a e me olhando com extrema luxúria, com um desejo avassalador. E eu adorava saber disso.

Desfaço o nó em minha gravata, a retirando do meu pescoço e segurando uma ponta em cada mão, agora caminhando em direção a Adrian, ousando me sentar em seu colo, com uma perna de cada lado do seu corpo, podendo sentir de imediato o quão duro ele estava. Passo a gravata por seu pescoço, o trazendo para mim e unindo nossos lábios. Ele retribuiu de imediato, com suas mãos se guiando para minha cintura, a apertando com força enquanto me beijava com vontade.

Pelos Deuses! Esse homem realmente existe?!

Que calor!

— Adrian… não sou adepto da prática voyeur. — Brinco, quando senti suas mãos descerem para minha bunda e seus lábios atacarem meu pescoço.

— Vamos para a cabana. — Sussurrou, até seu tom era de puro tesão, de uma vontade carregada de sairmos daqui e matar nosso desejo.

— Ainda é muito cedo… Vamos aproveitar nossa festa. — Falo, me levantando e o puxando junto pela gravata. Ele me acompanhou sem hesitar, com um beicinho formado de insatisfação. — Lembra da nossa coreografia? — Brinco, lhe virando as costas e ainda segurando a gravata que estava ao redor de seu pescoço, começando a mover meu corpo novamente. Ouço Adrian ri maliciosamente, acompanhando meus passos, pousando as mãos em minha cintura, nos mantendo grudados.

Ah… essa nossa dança sempre se igualava a uma preliminar.

KING OF SEX - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora