introdução - piloto

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Toda criança sonha em um futuro dos sonhos, uns querem ser astronautas, outros policiais ou até mesmo uma fada, eu queria poder ter um lar.

Eu não me lembro de meus pais, só sei que sempre fui uma sem teto, dormia em um banco na praça central, me lembro de não saber quando seria minha próxima refeição, meu próximo banho quente ou se ficaria viva durante a noite

Das poucas coisas que me lembro da minha infância, tudo girava em torno da miséria, quando fiz 8 anos percebi que estava sozinha nesse mundo, que ninguém nunca iria me acolher, então se as pessoas n fossem me ajudar eu tiraria delas, virei uma das maiores ladras da região, era pequena, inocente, ninguém desconfiaria de mim, até que os assaltos de carteira vivaram assaltos ao banco muito bem planejados e golpes feitos através de sites de relacionamento

Eu era a melhor, com o tempo os banhos quentes ficaram mais frequentes, eu tinha roupas melhores para aplicar golpes melhores, eu comia do bom e do melhor, mas então eu fiz 18, e achei que por ter tudo, eu poderia voltar a confiar em alguém, mas eu errei e fui pega.

Contudo, 3 semanas depois eu saí da prisão, mas fui pra outra, fui enviada para a agência de treinamento da equipe ADN, uma equipe de elite de assassinos que trabalhariam para o governo em troca de "liberdade"

Foi a pior decisão da minha vida

"6 anos depois"

Assim que passo pela secretaria da empresa, alguns olhares curiosos me cercam, finjo não perceber e vou direto nas meninas da portaria

- oi, bom dia meninas - Digo tentando ser simpática e elas me olham com desdém

- Está atrasada! Tinha uma reunião com o pessoal do RH a meia hora atrás, o chefe está furioso hoje e quer te ver na sala dele agora! - uma delas, acho que o nome dela é Stefanie, chama minha atenção mas eu ignoro, ela me dá o crachá para liberar o elevador e eu dou um sorriso gentil mas assim que eu me viro reviro os olhos

- Nem vem, sabe muito bem que suas ações interferem no humor dele q interfere em toda a empresa - Lucas, um colega da equipe ADN diz me abordando até o elevador eu olho pra ele divertida - Bom dia sua chata - nós paramos em frente ao elevador que estava meio longe de chegar no nosso andar

- Bom dia cabeça oca, já matou alguém hoje? - dou um empurrão brincalhão nele e ele mal se meche

- Não, mas o dia ainda não acabou - ele ri de canto mas seu sorriso some quando as portas do elevador se abrem, algumas pessoas saem e o resto das pessoas que estavam no elevador saem assim que veem nós dois

Eu e ele entramos e as portas se fecham fazendo ele relaxar mais

- Por que mantém essa pose de badboy na frente das pessoas, alguém além de mim já te viu sorrir por acaso? Não sei por que gosta tanto que sintam medo de você - Digo sinceramente e ele me olha de canto

- Não se sente privilegiada por ser a única? - ele ri e eu bufo

- Dói ser gentil as vezes? - pergunto perdendo meu bom humor matinal

- Dói, você devia saber mais do que qualquer um, todos aqui são meus inimigos, eu estou sozinho em volta de estranhos que podem acabar comigo em qualquer momento Améllia, se eles não sentem medo eu sentirei- Lucas coloca as mãos no bolso e o vejo ficar tenso

- Tem medo de mim? Acha que sou sua inimiga também? - pergunto pensando no seu ponto de vista e ele ri se soltando um pouco

- se tivesse medo de você, você não iria ser a única a ver meu sorriso não acha? - ele ri e meu Deus que sorriso de derreter

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⏰ Última atualização: Jul 26, 2023 ⏰

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