Prólogo

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    E mais uma vez brigamos, mais uma vez ele me bate, mais uma vez saio de casa desfeita em lágrimas e ódio, enquanto ando sem rumo pelas ruas escuras da cidade, que ficava a poucos km de uma de uma floresta.

    Digamos que o John, meu namorado, é um pouco difícil de se lidar, bem, pouco não, muito. Sempre que brigamos ele me bate e eu saio de casa, e no dia seguinte ele me pede desculpas e promete que irá mudar, e eu sempre o perdôo, afinal, ele é a única coisa que tenho.

   Perdida em meus pensamentos, acabo não percebendo o quanto me afastei da zona de casas, quase perto da estrada vazia. O frio me fazia tentar aquecer minhas mãos, eu quase não sentia o lado direito do meu gosto por causa do soco que John me deu.

   Enquanto penso em tudo que aconteceu, escuto um galho de uma das várias árvores que haviam atrás de mim se quebrar, me assustando, porém tento me acalmar com a idéia de que poderia algum bicho.

  Decido voltar, pois o frio estava aumentando, e essa estrada vazia escura estava a me assustar.

  Coloco minhas mãos no bolso de minha jaqueta e ao começar a andar em direção a zona de casas, vejo um vulto passr rapidamente a minha frente, me fazendo parar subitamente.

   Meu coração começa a acelerar, enquanto minhas mãos ficam mais geladas que o normal. Tento apressar meus passos, mas ao escutar uma risada sinistra atrás de mim, meu corpo é tomado completamente pelo o medo e o pavor.

  Viro-me lentamente para trás, e sinto um calafrio subir pela minha espinha ' ao ver a figura assustadora parada em minha frente.

  Todo meu corpo paralisou e gelou, não conseguia me mover.

   A figura usava um casaco acinzentado com capuz, ele estava meio manchado de sangue, usava uma calça preta, e sapatos meio velhos. Não conseguia ver seu rosto, pois estava tampado com uma máscara, e em sua cabeça, o capuz lhe cobria o resto que estava a amostra.

  O cheiro metálico forte invade minhas narinas, era sangue, eu tinha certeza.

   — Q-quem é você..?! - Pergunto cautelosamente, enquanto dou pequenos passos para trás.

  — Quem eu sou? - ele fala colocando uma de suas mãos no bolso do casaco, tirando uma faca do mesmo. — Sou seu pior pesadelo, docinho..

   Minha única reação foi tentar correr, mas ao me virar de costas para fazer tal ação, sinto algo me agarrar fortemente pelas costas, me fazendo soltad um gemido de dor.

  — Go to sleep.. - a única coisa que escuto antes da minha visão ficar turva e eu desmaiar.

{·····}

Aprisionada por Jeff The Killer Onde histórias criam vida. Descubra agora