Love &Honey - Harry Styles

Capítulo 25 👑

⚠Atenção . Esta história contém cenas de sexo e violência, o que não são indicadas para menores de 18 anos🔞. Não é permitido nenhum tipo de plágio. Não se esqueçam de votar, comentar e partilhar!
Boa leitura.

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O que me passou pela cabeça por ter feito uma coisa daquelas? Eu ficaria lamentando- me por várias horas, mas não o fiz. Jenny nunca entenderia, ela e mais ninguém entenderia o que passava em minha cabeça. Parecia que eu tinha machucado mais alguém. E eu bebi pela primeira vez. Fiquei tão bêbada que dormi no quintal nesse dia. Estava imunda no dia seguinte, olhando para as expressões desaprovadas das irmãs. Eu podia odia-las mais? Desde que bati nelas, nunca mais me provocaram tanto. Elas sabiam irritar-me demais. Jenny é muito boa para ser mãe de duas demónias. Eu agora fazia parte da família e eles haveriam de entender isso. Minhas diferenças. Sentei- me o dia inteiro com o pequeno Tommy da família, o cão preferido do Thomas, com ele entre minhas pernas, senti uma pontada de culpa no estômago, e um mal-estar se formando. Estava sozinha, tomado uma decisão sem que ela se interferisse. Ela faria bem pior, eu sei disso. Senti os olhos dos outros me encarando pela porta de saída do quintal, esperando que eu fizesse algo estranho e extraordinário. Eles sabiam do meu problema e estavam sempre a espreita de ver-me fazer algo inabitual. E pegavam-se na deceção. Eu fazia algo quando ninguém estaria a espera. Ainda escutava a voz de Jenny, falando furiosa e ao mesmo tempo, carinhosa, que nunca ouviria sequer da minha mãe biológica. " O que te passou pela cabeça por fazeres uma coisa dessas? Sabes que estou a tentar ajudar-te. O tratamento não é tão caro." Eu sabia a resposta. Queria ir embora de uma vez. E não ter mais nenhuma mãe. Já estava na segunda. Encontrar meus irmãos por um instante virara minha prioridade. Sem querer, pegava-me pensando em algo ruim. Aquilo ficava constante. Virei a cabeça olhando para Lisete, a irmã mais velha e irritante. Não imaginei o que ela estaria pensando de mim. Ela simplesmente tinha medo de mim. Assim como os restantes. Levantei os olhos para a janela de Thomas. Já fazia dois dias que não o víamos.

Passavam-se semanas e já estava na fase final da entrega do projeto, sem entender exato como os dias tinham passado tão depressa, assim como as noites. Duas noites atrás a voz dela veio para minha cabeça. Ainda custava acreditar que dirigi-me para uma farmácia e seguido o primeiro desejo que meu subconsciente tinha pedido há semanas. Tudo foi tão rápido desde esse dia que acabei por esquecer e agora a resposta está aí. Como se eu pudesse algo mais e nada podia parar-me por enquanto. Tudo começou com uma pequena ideia não compartilhada durante um jantar. Imaginei que fosse um absurdo por alguns instantes, mas acabei por decidir duas noites depois. A mente limpa, dito e feito. Decidimos juntas.

Fecho os olhos ainda com os dedos pairando quietos sobre a tecla do computador e ouço passos juntando a mim à mesa de escrita e sinto uma mão suave e tenra tocando em meu queixo e abro- os para encarar o homem levemente debruçado sobre a mesa e os olhos claros fixos em meu rosto e uma pequena quantidade de saliva acumula-me no canto da boca. Ainda está muito cedo para tirar minhas conclusões, mas eu pressinto que meu pequeno ápice de loucura tenha dado certo. Só sentia algum receio. Claire e a mãe. Elas nunca vão entender.

— Sentes-te ainda magoada com a nota do teste?

Lembro-me de ter-lhe falado disso há semanas, mas ele gostava de falar no assunto, mas nunca tocar que ele e Claire são irmãos. Sua expressão ficara um tanto angustiada e começou a fazer-me uma lista de perguntas, como se colher tantas informações fosse tão importante naquele momento. Mas ele estava ali para saber de algo. Não me importei em responder a todas. Normalmente eu que as faço.

— Já não estás cansada? — Ele levanta-se da mesa e dá uma pequena volta e retorna rapidamente trazendo duas canecas grandes nas mãos e meus olhos quase saltam com aquela visão triunfante de chocolate quente cremoso naquele momento mais necessitado e a minha boca enche-se ainda mais. O Natal está aproximando-se. Sem ele aproximar-se demais, estendo os braços bem desejosa e ele levanta bem alto os braços com uma expressão divertida.