Capítulo 33👑

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⚠Atenção . Esta história contém cenas de sexo e violência, o que não são indicadas para menores de 18 anos🔞. Não é permitido nenhum tipo de plágio. Não se esqueçam de votar, comentar e partilhar!
Boa leitura.

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Eu nem sabia de toda a verdade mesmo quando achei que Vanda tinha demorado em entrar em contato connosco de novo, e outra vez trazer-me a mesma proposta ou tentar outra mais sedutora. Fiquei feliz em não ter que olhar para ela ou alguma de suas filhas, principalmente a Claire. Na Universidade, passei a vê-la apenas nos corredores, e as aulas com ela enfim findaram e era a melhor forma de evita-la. Mas eu sabia que não chegava a mim porque não queria. Ainda a necessidade existia ali.

Ainda faltavam meses para eu terminar a Universidade, mas Harry já manifestava não querer mais ficar na cidade, e eu não sabia o que poderia fazer de seguida. Ele comentou que em outro lugar procuraríamos algo melhor, do que aquilo que geralmente faço, mas deixar meu diploma para trás e todo meu esforço não seria agradável para mim, nem no momento nem depois. Conseguiu com rapidez um apartamento para ficarmos, eu precisaria vender a casa de meu pai e não deixar nada para trás. Como a Lux tinha sido vendida, eu parei de receber o pagamento parcela que vinha em nome de meu pai para mim e Harry pagou o resto do meu ano na Universidade. Ele disse que se comprometia porque este seria meu último ano. Eu tive que fazer às pressas o que faltava. Em suma, estávamos a fugir as rápidas.

Os planos dele já tinham começado assim, trabalhar como funcionário comum em qualquer lugar que encontrasse, não dar-se tanto nas vistas e reparar um apartamento novo, o mais simples que ele poderia arranjar para ficarmos. Ainda eu tinha dúvidas, até que momento ele aguentaria viver assim, mas não contestava que ele fosse capaz. Cheguei depois do almoço em casa, e ele procurava algo em seu armário e cheguei a olhar para a estante de bebidas, perguntando se ele teria saudades daquilo, de sua vida agitada e de seu piano. De suas mulheres e de toda aquela atenção. Com uma vida apenas a dois, com tudo para trás. Ele repete que vai conseguir de qualquer jeito. Deitou tudo daquele armário para o chão, lençóis, papeis com um monte de números assim como eu tinha visto em seu quarto há meses, pastas e utensílios que pareciam novos que não pareciam importar-lhe tanto. Abaixei-me de seu lado para pegar em um dos papéis e pus-me de lado para que ele visse e finalmente comentasse a respeito. Eu não tive tempo para continuar a lê-las.

— Já deste um jeito ou vais entregar-me os papéis de novo para que eu possa vender a casa? — Eu olhei para o teto alto acima de nós, aquele recinto tão largo e confortável que estaríamos a deixar para trás para um lugar menor, tão longe dali, e com certeza não seria tão bom quanto aquilo. Nada era melhor do que aquilo. Do que fazer sexo em cima de um piano, ou sobre um sofá redondo ou sobre uma luz preparada para o melhor clima. Encarei de seguida as costas dele, sabendo que ele estaria ainda a espera de minha resposta, soltei o papel e sem querer enfiei as mãos por baixo da camisa dele, e ali junto dele, proferi em voz silenciosa o quanto o queria, o quanto queria que tudo fosse diferente, como se estivéssemos a fugir do exército regional. E eu faria aquilo para proteger os dois e ao nosso filho, que ele vinha aceitando aos poucos, que vinha a entender que a partir dali existia uma pequena vida entre nós, com um pedaço dos dois, dependendo dos dois, e agora daríamos o melhor para ele.

Enlacei os braços por debaixo da sua roupa e pedi pela sua atenção, e por momentos, ele esqueceu da casa, da nossa fuga, da mãe, e se concentrou em nós. Com pressa, desligamos de tudo, e atiramos qualquer monturo de nossas cabeças para o chão junto com nossas roupas, e aproveitamos o recinto do quarto para chegarmos ao limite que podíamos e terminamos ao final de um tempo depois, não sei quanto, apenas estávamos exaustos e tão exaustos que parecíamos surdos ao mundo exterior.

— Cuidado com as conversas de minha mãe — Ele chegou a dizer do nada, de olhos no teto, agora sentados no chão, costas aos pés da cama, — Ela sabe do dinheiro da venda do Clube, deve ter-te contado alguma coisa, que por causa do meu pai... — Ele segura a respiração para controlar a voz cansada — Por causa de meu pai, o clube custa mais do que apenas ser vendida. Ela custa uma sociedade inteira, figuras como as do governo amariam ter esse valor nas mãos.

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