Contrato { FINAL }

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ฯ achei o final uma gracinha.

ฯ não esqueçam do voto, e de comentar também.

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Quatro meses depois e agora é definitivo, já havia se passado um ano, e eu deveria estar bem longe daqui, mas ao invés disso eu acabei me casando dois meses atrás.

Parece loucura eu sei, mas aquela mulher faz eu me sentir de um jeito que eu não sei explicar, agora decidimos nos mudar pra uma casa um pouco maior já que agora seremos três.

Pode parecer precipitado e tudo mais, só que eu sempre quis ter filhos e Shuhua acabou amando a ideia, então eu cedi minha barriga para nosso filho ou filha.

E nesse exato momento acabamos de colocar todas as nossas coisas dentro do nosso novo lar, a minha linda taiwanesa está quase desmaiando por ter praticamente carregado tudo sozinha.

É estranho para mim, mas ao mesmo tempo eu amo a ideia de ter uma família e tudo mais.

Fui andando pela casa para pegar algumas coisas de uma caixa que estava escrito "cozinha" com um fita e a abri. Felizmente eu já tinha vindo preparada e acabei separando alguns limões.

- Amor, será que você pedir alguns cubos de gelo na casa ao lado? - perguntei em um tom alto e ela imediatamente respondeu.

- Por acaso é algum tipo de desejo estranho de novo? - eu ri baixo assim que ouvi ela dizer isso. - Da última vez você passou o dia inteiro querendo fazer salada com a grama.

- Dessa vez não é por isso. - comecei falando e fui até onde ela estava. - Só pensei em fazer uma limonada, acho que minha esposa merece depois de todo trabalho que ela teve.

Se tinha uma coisa que Shuhua não recusava, era uma limonada bem gelada, então assim que ela ouviu eu dizer aquilo, saiu o mais rápido possível para o lado de fora.

Eu fui até a janela e me contive para não rir da cena que eu presenciei, ela estava na porta do vizinho da frente tocando a campainha várias e várias vezes.

Continuei ali até ver alguém abrindo a porta e lhe dando um sorriso amigável, eu não sou muito ciumenta mas eu posso jurar que a vizinha estava comendo a Shu com os olhos antes de entrar de volta pra dentro.

Me segurei para não ir até lá e esperei alguns segundos, logo a mulher voltou segurando uma forma de gelo e colocou discretamente um papel no bolso da calça dela.

A curiosidade me corroeu por dentro e assim que Shuhua voltou eu peguei o papel de seu bolso, uma onda de arrependimento bateu forte, aquela vaca havia dado pra minha MULHER seu número de telefone.

- O que é isso? - ela perguntou colocando a forma na bancada.

- Aquela vaca colocou isso no seu bolso. - podia jurar que meu sangue estava fervendo. - Como você não percebeu?

- Eu sei lá, mas esquece isso. - seus olhos foram até o papel em minha mão, ela o pegou e rasgou. - Pronto, agora eu tenho que ir devolver essa forma pra nossa vizinha tarada.

Eu ri da forma que ela falou mas isso não aliviou nem um pouco a raiva que eu estava sentindo.

- Deixa que eu vou. - anunciei pegando o objeto em cima da bancada. - Eu vou mostrar pra ela a força que uma grávida tem.

- Nem pensar. - ela respondeu rápido e tentou pegar a forma da minha mão, sem sucesso. - Me da logo, não vou deixar você ir lá.

- Você por acaso tá do lado dela? - apertei bem os olhos e a encarei, ela rapidamente deu um passo pra trás e desistiu da ideia de pegar o objeto. - Foi o que eu pensei.

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