8 : Mentirosa

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S/n Traynor on 

Assim que saio da casa da Steinfeld vejo minha querida irmã. 

— O que faz aqui? ‐ Pergunto, indo para minha casa.

— Você, estranhei quando liguei para casa e soube que você não estava lá. 

— Elisa, eu não passo nem dois dias em casa direito. 

Digo e entro, vou na direção da sala, minha irmã sentou na minha frente.

— Exatamente, mas agora entendi o motivo de você ainda estar aqui.

Minha irmã caçula fala e cruza as pernas.

— O único motivo é por conta das fotos que vão ser leiloadas amanhã. – Explico e vou até a pequena mesa de bebidas que há na sala.

— Mentirosa! Você está aqui por causa dela. 

Diz e eu apenas me viro com o copo de uísque.

— Quem é ela? – Perguntei tomando um gole da bebida. 

— Minha querida cunhada! Hailee Steinfeld.

Ela diz e se levanta e veio até mim, bebida não deveria ter descido tão rápido assim.

— Não entendi o que a Hailee tem haver com isso?

– Nem vem querer bancar a egípcia, eu sei que vocês transaram na casa de praia.

Fechei os olhos e tomei o uísque que estava no copo de uma vez. 

— Só não esperava você se apaixonar por ela. – Elisa confirmou, ajeito minha blusa. 

— Eu não estou apaixonada por ninguém. 

— Pode continuar mentindo para você se quiser, mas não para mim. – Diz e foi se sentar no sofá. — Você tem que se afastou dela.

— Porque deveria? Ela quer e eu também. – Falei e me sentei e cruzei as pernas.

— Não, você quer apenas sexo e ela quer um relacionamento, mas lembre-se o que tem na Espanha. 

Ela me lembra, que não posso fugir. 

— Pelo o sentimento que tem pela Hailee, que não é apenas desejo, não a machuque. Ou irei contar para ela sobre você sabe o que!

Elisa diz, e saiu da mansão, o copo que eu tinha nas mãos foi para a parede em questão de segundos. 

Subo para meu quarto e me deito sobre a cama arrumada com os lençóis brancos e macios.

Olhei para o teto e fechei os olhos 

— O pôr do sol, início do escurecer
Os últimos momentos do dia para a noite 

Os pássaros vão prós ninhos
As flores adormecem no seu casulo
Os homens se preparam para deitar
Penso no fim da vida que me deram
Sinto que o meu pôr do sol não será triste 

Penso que talvez seja o início de uma nova manhã 
Que uma lua mais bela e cheia vai vir
Ou um bom chocolate quente no fim da tarde vai me fazer sorrir

É melhor sentir a vida da morte 
Pois qual seria o sentido de morrer sem viver?
Esperar o leite azedar 
Ou beber o leite que não azedou

Sentir o sol do amanhecer
Ou se esconder com medo de se queimar?
Tomar banho no rio mais belo
Ou ter medo de se afogar e nunca sentir a natureza

Somos passageiros
É melhor sentir a viagem
É melhor ver a paisagem
É melhor do que esperar o trem quebrar 

Ou ver a próxima estação e se decepcionar pegando outro trem
É melhor chamar alguém pra dançar do que simplesmente ver ela passar e nunca mais voltar

Viva vivendo 
Não viva morrendo
O pôr do sol é lindo
A lua também
Contemplar as estrelas
Ou se lamentar entre 4 paredes e um teto 
Sobre como vamos morrer amanhã

Me levantei da cama e olhei para a porta saindo correndo indo em direção a casa dela.

Toco a campainha várias vezes, uma mulher veio atender. 

— Posso ajudar? – Ela pergunta gentil. 

— Hailee está? – Pergunto olhando para dentro da residência. 

— Quem deseja vê-la? – Suspirei e entrei na residência. — Irei chamar a polícia se não sair.

— Eu sou a cunhada do irmão dela, relaxa eu não quero fazer mal a ela.

Digo e vejo a doméstica olhar para a escada.

— O que faz aqui? – Ela perguntou, a empregada saiu.

— Tem que parar de perguntar isso, você sabe exatamente o que estou fazendo aqui.

Subi a escada correndo, parei na frente dela.

— Melhor irmos para seu quarto, mas eu não me importaria se fizemos aqui.

Digo e ela viro de costas para mim, coloquei seu cabelo para o lado e beijo seu pescoço deixando mordidas leves, hoje não irei deixar marcas nela, pelo menos não visíveis. 

— Mas não quero que ninguém veja seu corpo além de mim. 

Digo e viro a para mim, a coloquei no colo e fui na direção do seu quarto. 

Deito na cama e fico a olhando enquanto tiro meus tênis, puxou a blusa para tirá-la, jogo no chão, puxei a Steinfeld novamente para ficar em pé. 

Desço o zíper do macacão florido dela, vou deixando beijos por toda sua costas que fixava cada vez mais desnudas.

— Linda calcinha, pena que irei rasgá-la.

Digo e rasgo, Hailee deu um suspiro e ela ficou de frente para mim, assim que ia me levantar ela impediu, ela me mostrou o que queria que fosse feito.

— Me chupa S/n...

Diz pra mim Onde histórias criam vida. Descubra agora