AFTER - Depois da verdade - JIKOOK

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Jungkook

Minha mente está a mil. Sei que isso é errado, mas não consigo evitar. Eu quero tê-lo, preciso dele.

Sinto muita falta dele. Tenho que possuí-lo. E Jimin deixou bem claro que é para eu ir embora se não fosse transar
com ele, então não há nenhuma chance de eu sair daqui se essas são as minhas opções. As palavras saíram de seus lábios com tanta naturalidade, foi tão estranho…

Mas tão sensual.

Suas mãos pequenas abrem minha calça jeans. Quando meu cinto bate em meus tornozelos, balanço a cabeça. Não estou pensando direito, não estou conseguindo raciocinar. Estou perdido, completamente apaixonado por esse homem em geral tão doce, mas hoje
tão indomável. Eu a amo mais do que posso suportar.

— Espera…—, digo novamente, sem desejar que ele pare, mas o lado bom que existe em mim quer resistir ao
menos um pouco para aliviar a culpa.

— Nada… de esperar. Já esperei
demais. — Sua voz é  suave e provocante.

Ele puxa minha cueca e me segura
em sua mão.

— Caralho, Jimin...

— Isso mesmo. Caralho. É isso que eu quero.

Não posso impedi-lo. Nem que quisesse. Ele precisa disso, precisa de mim. E, bêbado ou não, sou egoísta o suficiente para aceitar isso, já que é a única maneira de ele me querer.

Jimin se ajoelha e me envolve com a boca. Quando olho para ele, vejo que está retribuindo o olhar, piscando
algumas vezes. Porra, ele parece um anjo e o diabo ao mesmo tempo, tão doce e tão devasso, me acariciando
com a língua, lambendo e brincando comigo.
Então ele para com o meu pau junto do rosto e pergunta com um sorriso:

— Você gosta de mim assim?.

Quase gozo só com aquelas palavras. Faço que sim com a cabeça, incapaz de responder, e ele me engole de novo, mais fundo, e me chupando mais forte.

Não quero que ele pare, mas preciso tocá-lo. Senti-o.

— Para —, imploro e o afasto com carinho pelo ombro.

Ele faz que não e continua sua tortura, movendo a cabeça para cima e para baixo numa velocidade perigosa.

— Jimin … por favor —, digo num gemido, mas sinto que ele está rindo,
uma vibração profunda que me atravessa por inteiro, até que, por sorte, ele para logo antes de eu gozar em sua
boca.

Jimin sorri e limpa os lábios agora inchados com as costas da mão.

— Você tem um gosto tão bom.

— Porra, de onde veio essa sem-vergonhice? —, pergunto enquanto ele se levanta.

— Não sei… Sempre penso nessas coisas. Só nunca tive as manhas de dizer —, ele responde e se move em direção à cama.

Quase dou risada ao ouvi-lo falar daquele jeito. Não tem nada a ver com ele, mas esta noite Jimin está no
comando e sabe disso. Sei que está gostando da situação, de ter meu corpo à sua mercê.

Essa calça é suficiente para fazer qualquer um ceder. A forma como o tecido se agarra a cada curva de
sua pele impecável é a coisa mais sensual que já vi.
Quero dizer, isso até ele tirá-la, jogando-a na minha direção com atrevimento. Quando vejo seu corpo, quase posso sentir meus olhos tentando saltar da cabeça.

Os mamilos a mostra, e a cueca de renda branca está enrolada num dos lados,
revelando a pele macia entre o quadril e o púbis. Ele gosta de ser beijado ali, embora eu saiba que tem vergonha das finas linhas brancas, quase transparentes, em sua pele. Não sei por que; para mim, ele é impecável,
com marcas e tudo.