capítulo 7

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Filipe Ret 🚀

Acordei com o rádio tocando e respirei fundo.

Paiva: Ret! Caralho desgraça, cadê tu porra?!- Acionei o rádio.

Ret: Espero que seja um bagulho sério irmão!- Falei puto me sentando na cama.

Paiva: A mãe do comédia tentou mata o Th!- Abri maior olhão.

Ret: Como é que é?- Levantei nu pulo, vesti minha bermuda é uma blusa qualquer.

Catei o fuzil e a Glock, calcei minha havaiana e sai de casa correndo pra boca.

Subi na moto e meti a mão no acelerador.

Desci aquele morro em dois tempos.

Ret: Qual do bagulho?- Falei olhando pro Paiva.

Paiva: Eu e o Th estava na barreira, a veia veio dos quintos do inferno com a porra de uma pedra, irmão. Bateu na cabeça do Th. Só foi questão de tempo dele colocar mão na cabeça e tira vendo o sangue na mão, moleque desmaiou na hora. Levei ele para o postinho, tem gente de vigiar. A veia sumiu, mandei os moleques procurarem ela. Já mandei o papo que quero ela aqui nem que seja só com uma perna.

Falou puto e eu olhei pra trás chamando o Silva.

Ret: Alguma notícia?- Ele negou.

Silva: Os caras ainda tá procurando ela, nem um sinal. Parecer que sumiu do mapa.

Respirei fundo.

Ret: Quero ela aqui pra ontem, nem que pra isso eu tenha que te mata. Tá escutando?- Ele concordou- Faz o que tu sabe fazer de melhor, Silva... Trás a mulher viva pra nós.

Ele saiu falando no rádio.

Ret: Vou no postinho.

Paiva levantou e nós saiu indo pro postinho.

Cheguei e tinha algumas pessoas ali esperando. Cheguei na mina que estava ali no balcão que me olhou de cima a baixo.

Ret: Aí, quero sabe onde o Th esta.- Falei sério e ela franziu o cenho.

Paiva: Vá bora filhona, agilizar!- Falou estressado e a menina encarou ele.

- Preciso do nome- Falou calma e eu respirei fundo

Paiva: Th, irmão - Ela revirou os olhos.

Tirei a Glock da cintura e apontei pra cara dela que abriu o maior olhão.

Ret: Tá difícil pra fazer o serviço aqui, dona? Não fala onde o cara tá, altas pessoas aí sentadas e com certeza tu não fez nem o prontuários deles né?

Ela me encarava.

Ret: Procura o vulgo Th aí, depois tu vai atender o povo ai. Ser não tu que vai ser atendida com uma bala no meio da perna- Ela concordou e olhou algo no computador.

Th: Abaixa essa arma, Ret - Olhei para o lado e vi ele sentando na cadeira de rodas com uma faixa na cabeça.

Abaixei a arma.

Paiva foi até ele que riu de alguma coisa que o moleque falou.

Vi que algumas crianças encarava, suspirei e olhei pro meu irmão.

Th: Quero minha cama e comida - Revirei os olhos.

Ele levantou e o Paiva ajudou ele.

Agradeci a mulher que trouxe ele é depois pisquei pra mina que fazia o prontuário do povo.

Paiva colocou ele no carro é saiu descendo o morro.

Subi na minha moto.

Chegamos na casa do Th que já entrou procurando comida.

Paiva: Aí, não vejo a hora de ver aquela veia feia- Falou ser sentando.

Th: Deixa isso de lado...- Olhei pra ele.

Paiva: Tá maluco?- Perguntou sério.

Th: Não! Só acho que não tem necessidade, entendo ela pô.

Paiva: A bancada foi forte, Ret- Ri é Th revirou os olhos.

Th: Só quero dizer que ela viu o filho sendo morto, ela tentou mata o irmão do cara que matou o filho dela. Ela só queria transmitir a dor dela pro Ret, pra ele sabe como ela tá ser sentindo.

Paiva: Por isso vamos fazer uma boa ação a ela.

Ret: Vamos?

Paiva: Manda ela pra onde o filho tá- Fiz careta de cansando e o Paiva riu.

Th: Vamos dormir aqui? - perguntou é Paiva concordou - Então bora assistir um filme da Barbie.

Paiva: maratona todos os filmes da Barbie? Sim ou não?- Perguntou é o Thiago riu.

Ret: Não...

Ele ligou a televisão é colocou na Barbie.

Ret: Achei que vocês estavam brincando - Paiva mandou eu cala a boca é assistir.

É foi assim nossa madrugada, comida é Barbie.

Já estava até enjoado a cara dessa boneca loira.

Os outros bonecos são a mesma cara dela, só muda o cabelo papo reto.

Paiva: olha o cabelo da Barbie grew- Olhei pra ele que encarava a televisão.

Mano?!

Th estava hipnotizado, nem pisca ele piscava.

Assistindo na cerca de cinco filmes dessa boneca, logo cai no sono.

Lembro mais de nada.

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