Inflexão (MadaSaku)

49 - Quando Tudo Parece Perdido

Nota Inicial

Hello everyone!

Eu não dividi esse capítulo, não queria que os eventos ficassem separados para que o entendimento não se perdesse, então ele ficou maior.
Ainda será corrigido, mas me avisem se algo prejudicar a sua leitura e eu consertarei imediatamente.

Aproveitem!

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Madara esboçou um sorriso feliz, com um pingo de malícia embutido. 'Ela não rejeitou meu olhar e nem meus sentimentos. Pode ser que se apaixone por mim também'. Seu sorriso levantava as bochechas, sem mostrar os dentes.

Agora, além de feliz, estava convencido de que Sakura deu-lhe um sinal, apontando um caminho para seu coração. Ficou eufórico, sua vontade era tê-la em seus braços imediatamente, mostrar o quanto a desejava, o quanto esperou. Entretanto, devia ser cauteloso, havia outro competidor ávido pela atenção de sua doce e sedutora Yozakura, sua flor noturna.

"Abutre insignificante". Balbuciou, andando até a margem para retirar a armadura e tomar o banho que ela sugeriu.

No meio de suas pernas havia um problema crescente, exigindo para ser resolvido também. No momento que a viu, foi tomado pela apreciação da beleza daquele corpo nu, divinamente banhado pelos tênues raios de lua. Mas, agora, agora que a presença dela não estava mais ali... a aura de pura admiração da inocência dela sumiu, deixando-o apenas com seus instintos masculinos.

Deuses, ele era sim um pervertido, mesmo que tentasse a todo custo ser respeitoso com ela. Como resistiria àquelas lembranças agora? Se antes já acordava excitado, quase naufragado em desejo, depois do que ela fez hoje seria impossível não arder em desejo para tê-la.

Retirou, aos poucos, a pesada armadura, sem de fato prestar atenção no que fazia, estava mergulhado nas memórias gravadas por seu sharingan. Já de tronco nu, preparava-se para retirar as calças, quando à sua frente surgiu uma figura conhecida. Estreitou os olhos imediatamente, ao ver o homem de cabelos encaracolados cinzentos aparecer, sentado a cerca de um metro de distância.

"Ah, por Amaterasu, me poupe da visão. Vê se fica com essas calças e não sai da água. Deve estar duro e eu não quero ver macho não". Jashin fez cara de nojo, gesticulando com as mãos, para que Madara não saltasse do rio, já que seus instintos o avisaram para atacar o intruso.

Madara revirou os olhos. "Como se eu quisesse que você visse alguma coisa, bastardo."

"Mais respeito com o deus do Mal, Uchiha arrogante". O homem de armadura falou, assumindo um tom de voz sério e um olhar ameaçador.

"Quero saber como está Izuna, como estão as coisas em minha época, sem mim? Se estiverem bem e nenhum perigo se aproximar, quero mais tempo aqui. Só irei levando Sakura para ser minha mulher". O Uchiha perguntou logo, sem ressalvas diante do deus.

"Porra, acho que esse 'Efeito Cinderela' torrou seus neurônios". Jashin cruzou os braços.

"Tsc". O shinobi estalou a língua no céu da boca. Não havia entendido quase nada do que a divindade havia falado. "Exceto talvez pela parte dos neurônios torrados, não entendi o que quis dizer. Seja mais claro". Cruzou os braços.

Jashin tocou o próprio queixo. "Hn, assim como Yoshi, você usa uma forma muito polida de linguagem". Abaixou a mão. "Tudo bem, cuidarei com como falo para que possa me entender."

Madara anuiu levemente com a cabeça, então ele então continuou. "Você não acreditou nas palavras da jinchuuriki Uzumaki? Aquele foi um aviso nosso. Você não foi transportado de época, nós buscamos o você de atualmente, o que está velho, deixamos jovem, apagamos as memórias inconvenientes e trouxemos para cá". Jashin viu o entendimento e uma sombra de tristeza cruzar o olhar de Madara, que emudeceu.