Capitulo 22- aquele da fragancia doce,cara e marcante

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O som da festa que rolava a todo vapor atravessava a porta grossa de metal de forma abafada, permitindo que conseguissem escutar o ofegar das respirações descompensadas.

Jennie deixou a cabeça pender para trás e olhou para o teto com as pálpebras fechadas, tendo a sensação de escutar as batidas fortes do seu coração, mas na verdade, ela não escutava, ela sentia.

Seus olhos permaneciam fechados, alheia a qualquer coisa a não ser as sensações provocadas pela maldita australiana.

Seu corpo inteiro se aquecia no calor do olhar de roseanne  sobre ela, saboreando a deliciosa construção do orgasmo criar forma, ao mesmo tempo que fazia movimentos de vai e vem, sincronizados com a saída e entrada dos dedos longos na sua boceta.

Rose mordeu seu lábio inferior, puxando-o e sugando com vontade, enquanto Jennie espasmava em torno dos dedos. Bruscamente, eles saíram das suas dobras e apertaram seu clitóris com tanta força que todo o ar foi arrancado do seu corpo.

Mas foi incapaz de emitir algum ruído.

Ficou completamente em silêncio.

Muda.

A sensação do orgasmo chegando e a pressão no seu ponto sensível deixaram-na incapaz de liberar até mesmo um mísero suspiro quando pontos de luzes explodiram atrás das suas pálpebras fechadas.

Isso havia sido um orgasmo duplo?

Nunca havia sentido isso antes.

Mesmo se dando prazer.

Depois de estremecer pelo que pareceram horas, Rose finalmente soltou o aperto, e, involuntariamente, fechou suas próprias pernas, pressionando-as contra as da tailandesa. Embora sendo incapaz de empregar alguma força, estava quase desossada, mole.

Rose puxou seu corpo contra o dela com o braço livre e murmurou em seu cabelo. "Porra, Jennie. Você é tão boa, tão gostosa..."

O peito da australiana vibrou com um suspiro enquanto sua cabeça descansou no ombro dela, e Jennie se recordou em como chegaram ali.

Ela tinha perdido a conta de quantas taças de vinho havia bebido, mas não estava bêbada de álcool. Estava completamente embriagada de Roseanne park. Sobre as possibilidades do que poderia fazer com ela essa noite. 

O desfile havia encerrado, sua mãe já tinha ido embora, no entanto, a festa após ele tinha apenas começado.

Como num passe de mágica, as fileiras de cadeiras na lateral da passarela haviam sumido, e o espaço ocupado por elas se transformou em uma pista de dança improvisada.

Roseanne já vestia as roupas que havia chegado no local – jeans e a camisa branca, e estava no campo da sua visão. Acompanhava com seus olhos felinos cada passo dela, como uma espécie de radar sem perdê-la de vista, mesmo com as pessoas a cercando.

Quando pensava que teria a garota  toda para si, mais pessoas pareciam querer falar com ela, embalando a australiana em conversas animadas.

Jennie revirou os olhos, expressando impaciência. Mas o que mais a irritava era em como a maldita distribuía aquele sorriso cheio, sendo altamente simpática com todas as pessoas que falavam com ela.

Por que roseanne tinha quer ser tão sociável?

Ela conseguia ser pior que sua melhor amiga, porque, assim; Kim Jisoo, apesar de conversar com todo mundo, cá entre nós, vivia mais no seu mundo particular do que no mundo real.

Mas a australiana... não!

Roseanne sorria.

A fileira de dentes brancos enfeitava o rosto bonito e exótico, sendo incapaz de permanecer séria durante um minuto.

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