Porra, gente não custa nada curtir. Nossa! Tem tanta visualização mas não tem curtida.
Gente, sério, quando eu fico muito tempo sem atualização em um estante vocês comentam.. nossa isso desmotiva tanto....Enfim... Boa leitura...
_________________________________________Luana já estava há dias trancafiada naquelas pesquisas, sempre levara a sério seu trabalho e não levava desafio para casa, mas ela sabia que, como Luisa havia falado, aquilo levaria meses.
Luana escutou baterem na porta do trailer e estranhou. Quem estaria naquele lugar em plena madrugada? Sua surpresa só aumentou quando viu Marília do lado de fora, com os braços encolhidos devido ao forte vento que as atingia aquele horário, o inverno se aproximava.
-- Com licença. -- Marília disse baixo.
-- O que quer? -- Luana perguntou e seus olhos se abaixaram na altura das mãos de Marília quando a viu entregar a ela uma garrafa térmica.
-- Eu trouxe café. -- Marília disse com o queixo batendo. -- Sempre trago para a Maraisa e imaginei que você precisasse de um pouco. Aquece o corpo e te mantém acordada.
Qual era o intuito de Marília em acordar no meio da madrugada para levar-lhe café?
-- Eu não te envenenei, se é isso que pensa. Posso até provar antes para cessar suas dúvidas. -- Marília disse e Luana suspirou.
-- Entre aqui. Está frio aí fora. -- Luana pediu e Marília obedeceu, ouvindo a porta ser fechada atrás de si. -- Por que acordou de madrugada só para fazer isso?
-- Oh, não foi minha culpa. Foi o meninão. -- Marília disse e Luana franziu o cenho.
-- Quem?
-- Como "quem"? Meu pinto. -- Marília disse e Luana franziu o cenho.
-- Seu pênis te acordou?
-- Sim, todas as noite vou ao banheiro de madrugada. -- Marília disse e Luana por fim entendeu, assentindo.
-- Maraisa estava dormindo? -- Luana perguntou e Marília sorriu.
-- Sim, tão linda que fiquei até com pena de sair de perto dela. -- Marília disse e Luana conteve um sorriso.
-- Gosta mesmo dela, hm? -- Perguntou, pegando copos descartáveis antes de entregar a Luana.
-- Gosto. -- Marília respondeu apenas isso, contudo, a intensidade de sua palavra, o brilho em seus olhos e sorriso bobo que brincava em seus lábios fizeram Luana saber que era algo puro e genuíno. -- Vou tomar o café para te mostrar que não tem veneno, mas já vou embora para te deixar trabalhar.
-- Não precisa tomar o café por isso. -- Luana disse e Marília suspirou.
-- Preciso me desculpar de novo com você. -- Marília disse olhando para Luana. -- Por suas pesquisas que perdeu, sabe? Eu sinto... sinto muito. Eu só queria mais bolhas.
-- Bolhas? -- Luana perguntou e Marília assentiu.
-- Sim, a Maraisa fazia bolhas por todos os lados e achei lindo, aí aproveitei para ficar bem perto dela, porque você deve saber como aquela mulher é cheirosa. -- Marília disse rindo e suspirou. -- Aí queria passar mais um tempo com ela, só não sabia que daria nisso. Eu nunca quis prejudicar ninguém.
-- Eu não te entregaria de verdade. -- Luana confessou e Marília sorriu.
-- Eu sei. A Maraisa disse que você tem um bom coração. -- Marília disse, pegando o copo de café e virando-o de uma vez. -- Boa noite, Luana. Bom serviço. -- Disse indo em direção à porta.
-- Marília! -- Luana chamou rapidamente e a garota se virou. -- Tenho algo para você. -- A maior franziu o cenho, mas esperou Luana fuçar em suas coisas antes de voltar até ela e entregar um comprimido lacrado em um plástico.
-- O que é isso?
-- É para a Maraisa, na verdade. -- Luana disse. -- Só fiz essa. É uma pílula do dia seguinte. Não fiz mais porque vai perdendo a força e se usar muito pode não funcionar, então use o dia anterior de tomá-la com sabedoria e esperem os anticoncepcionais ficarem prontos.
Os olhos de Marília focaram no comprimido e logo ela sorriu.
-- Obrigada. -- Ela disse e Luana assentiu, se sentando como se Marília já não estivesse ali.
A maior saiu animada dali e voltou para o trailer de Maraisa, removendo somente a blusa grande. Estava frio para dormir só de cueca, então permaneceu com sua calça de moletom e sua regata preta.
Seus olhos encontraram a figura delicada e doce dormindo encolhida na cama e um suspiro involuntário saiu de seus lábios. Ela colocou a pílula na gaveta de Maraisa e ergueu a coberta, se enfiando ali vagarosamente antes de abraçar o corpo a sua frente e inalar seu perfume.
-- Onde esteve? -- Maraisa murmurou ainda de olhos fechados e com a voz sonolenta e o coração de Marília se derreteu outra vez. -- Demorou.
-- Dor de barriga forte. Não sentiu o cheiro? -- Marília disse e Maraisa negou, se virando para ela e afundando seu rosto nos seios da maior.
-- Estou brincando. Fui levar café para a Luana. -- As orbes castanhas se abriram instantaneamente, fitando Marília confusa.
-- Ela te ofendeu?
-- Não, acho que estamos bem. -- Marília respondeu e Maraisa suspirou aliviada. -- Ela fez para você uma pílula do dia seguinte.
-- Fez? -- Maraisa perguntou surpresa e Marília assentiu animada.
-- Sim. Sabe o que isso significa? Que a cobra pode se esconder na toca. -- Maraisa riu e plantou um beijo no pescoço da maior.
-- Está tão ansiosa assim para perder a virgindade?
-- Só porque é com você. -- Marília disse baixo.
-- Não transaremos agora. Estou com sono.
-- Eu sei, está frio, Maraisa. O meninão se encolhe e não gosta de sair da casinha.
-- Então me abraça e durma, amor.
Amor.
Amor.
A-M-O-R.
-- Acho que estou tendo uma parada cardíaca, pode checar? -- Marília disse e Maraisa abriu os olhos preocupada. -- Ouviu como me chamou?
-- Na verdade não. -- E, de fato, era verdade. Ela dissera sonolenta e sequer havia se dado conta.
-- Você me chamou de amor com "a" de AAAAAAAAAAAAAAAA. -- Maraisa riu alto e abraçou fortemente Marília.
-- Adoro as risadas que me tira o tempo todo. -- Maraisa murmurou e depositou um beijo nos lábios de Marília.
-- Não faço por querer, mas que bom que gosta.
-- Agora durma.
-- Se eu te chamar de amor também você terá uma parada cardíaca?
-- Acho que ficarei bem com isso. -- Maraisa falou contra a pele de Marília e a maior sorriu.
-- Então boa noite, amor. -- Marília disse e Maraisa sorriu, sentindo seu peito inflar antes de sentir o sono voltar a dar as caras.
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O último Pênis || [Malila] ADAPTAÇÃO Concluída
HumorQuando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as mulheres a mataram cada um deles para evitar o sofrimento. ...