4- Um acidente bobo...

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Finalzinho de domingo com capitulo quentinho saindo do forno para esquentar vocês nesse friooo!! Boa leitura :))


Theo estava perdido, era como se estivesse num túnel escuro tentando procurar qualquer feche de luz para pode guiar seus passos e nesse caso a luz que ele precisava era a desculpa perfeita ou então seu plano de conquistar a independência financeira iria por água abaixo e acredite ele queria muito dar seu grito de independência.

−E-eu vi que tinha alguns legumes faltando na geladeira e fui comprar.

−Que engraçado Theo, não vejo nenhuma sacola!

Merda. Henri tinha um ponto, um ponto muito importante, Theo teve que pensar rápido.

−O hortifruti do fim da rua fecha muito cedo e por isso tive que ir ao supermercado do centro...

Esperava que Henri acreditasse, ele estava usando todo seu dom de atuação para isso.

−Mas quando cheguei la a parte de legumes e frutas estava praticamente vazia, por que já era final de tarde e-e as pessoas já tinha comprado tudo que estava em boa condição.

−Ou seja, o coelhinho saiu da toca atoa. –Falou andando pela sala de um jeito pensativo, Theo engoliu em seco.

−S-sim, não trouxe nada por que você não gosta das frutas e verduras que esteja com aparência velha ou estragada Henri.

−Ah então a culpa é minha agora? –Riu sarcástico e o outro negou rapidamente com a cabeça. –Você sai sozinho, sem a minha permissão, ainda esquece de avisar, não atende a porra do celular! Tudo para comprar frutinhas bancando o recatado do lar e não traz um único produto do mercado.

−Henri...

−CALA A BOCA. –Henri suspirou apertando as temporãs com força. –Eu não nasci ontem Theo, não acredito nessa desculpinha de merda, fala quem é o filho da puta ou a desgraçada que você foi encontrar! FALA!

−N-ninguém Henri e-eu só fui ao mercado, achei que ficaria feliz por ver que estou seguindo a dieta que você preparou para mim.

Raeken jogou sua ultima carta, era tudo ou nada agora.

Por alguns segundos ele achou que Henri tinha acreditado, o ruivo tinha até sorrido para ele, mas ele tinha pensando aquilo cedo demais por que na mesma rapidez que o sorriso apareceu, ele sumiu e depois Theo sentiu um impacto no lado esquerdo do rosto, agora sua bochecha formigava, em seguida sentiu com uma força maior e mais impactante algo em seu olho que doeu quando ele tentou abrir e fechar.

Ele sentiu uma tontura em seguida. Causada pelo soco? Talvez sim, ou sua pressão tinha caído, só agora percebeu que estava com fome, o almoço na empresa tinha sido a boas horas atrás.

−Henri... V-você me bateu?! –Apoiou uma das mãos na parede para evitar uma queda e a outra mão no olho que estava lacrimejando pelo soco e também por um possível choro de raiva e tristeza se aproximando.

Henri paralisou fitando com os olhos arregalados sua própria mão ainda fechada em punho e depois olhou para Theo que correu para a cozinha lavar o olho.

−Theo... Me desculpa amor eu não fiz por querer eu só fiquei com raiva.

O ruivo se aproximou de Theo que desligou a torneira rapidamente e se afastou indo para o outro lado da cozinha.

−N-não chega perto de mim... –Falou em tom baixo e se encolhendo.

−Mas príncipe eu juro eu nunca mais vou fazer isso, eu só tenho medo de perder... Não gosto de você sozinho na rua sem a minha proteção e você é tão lindo alguém pode roubar você de mim! Eu te amo tanto príncipe.

Negócios e Cores- ThiamOnde histórias criam vida. Descubra agora