Capítulo 1: A Trégua

11 1 1
                                    

O ano era 1941, a humanidade havia criado a bomba de Tsar antes do que esperado e usaram ela na guerra, só que infelizmente para todos os habitantes do planeta Terra, ela trouxe com ela consequências que não foram previstas.
        A cidade de Varsóvia, Polônia.

Adolf Hitler estava se escondendo em um velho campo de concentração, ajustando uma antena de um rádio em esperança de que alguma potência mundial em seu time estava disposto a mandar ajuda. "Maldita máquina! Por que não funciona?!" Ele reclamou em pensamento, até que seus insultos mentais foram enfim interrompidos por uma voz do outro lado:
 -  Alguém à escuta? alô?? - A voz chamou
-  Alô! Sim!! Quem esta do outro lado?! - Adolf respondeu com uma voz de animo mas misturada com desespero 
-  Uhhh Aqui é John F. Kennedy, ex-presidente dos Estados Unidos pedindo ajuda. O país esta em pedaços e uhhhhh... Gostaria de que alguém envie algo para me tirar dessa desgraça.
 Adolf então percebeu o grande estrago que havia sido liberado entre o mundo. Se os Estados Unidos da América está em ruínas graças ao vírus, ele mal consegue imaginar como esta o resto do mundo. Mas a coisa que mais preocupava ele era se Israel estava seguro ou não, ele esperava que não. 
 - Uhh... Ainda está na linha? - Perguntou John após não receber uma resposta
-  Ah! Sim! Me perdoe, aqui é Adolf Hitler, ex-presidente da Alemanha, que também está em pedaços.
- Desgraçado foi você quem enviou aqueles mísseis para Pearl Harbor?! - Perguntou John
- Nein! Eu nem sei do que você esta falando. - Respondeu rapidamente Adolf, com um pouco de preocupação em sua voz
- Certo então... - John não parece ter engolido esta -  Uhhh onde você está? É seguro aí na Alemanha?
- No momento... Nein. Mas podemos nos reunir na França, há poucos indícios de infectados lá.
- Certo então. 

                                                   Mariupol, Ucrânia

Joseph Stalin estava à caminho de um velho refúgio instalado dentro de um buraco em um velho prédio abandonado. Criado durante a guerra após a traição da Alemanha contra a Rússia, estava agora abandonado por ser um total fracasso comparado a outros refúgios. Não havia ninguém lá, então se tornou o perfeito local para se planejar operações secretas, com uma proteção natural contra o som e uma perfeita camuflagem.
 Antes de abrir o alçapão para o refúgio, ajeitou sua gravata e respirou fundo. Ele então bateu no alçapão cinco vezes, com um intervalo de três segundos entre as duas últimas batidas:
- 中國最偉大的書是什麼? - Perguntou uma voz dentro do refúgio
- Просто открой, идиот - Respondeu Stalin.
 E então o alçapão se abriu e Stalin entrou lentamente, forçando os olhos para ver na escuridão do lugar. Após a voz certificar de que realmente era Stalin, ele rapidamente ligou a luz e abaixou a arma que estava apontando para a entrada deis de que a entrada havia sido aberta:
- Ah, é você. - Disse Mao Tsé-Tung, ele havia uma voz de decepção embora estivesse alegre de ver pelo menos uma pessoa saudável neste apocalipse inteiro.
- Esperava oque? A tinkerbell? - Perguntou Stalin com um olhar de desprezo
- Err.. Bem, sim. Por que esta aqui sozinho? - Perguntou Mao. Após perguntar ele se sentou em uma velha cadeira de madeira, estava empoeirada e mal conseguia aguentar o peso dele, mas não se pode esperar muito durante estes tempos difíceis.
- Parte da Rússia caiu, e o resto esta muito ocupado usando todo o exército para defender o país daquelas malditas criaturas. - Respondeu Stalin. Ele cruzou seus braços e apoiou suas costas em um muro enquanto observava Mao. - E você? O que fazia enquanto seu país estava sendo devorado vivo?
- Uhm...Eu fugi. - Respondeu Mao, ele não parecia muito contente com aquela decisão. 
 Stalin então ficou calado, seu olhar de desprezo estava lentamente se tornando um olhar de superioridade e decepção. 
 Infelizmente aquele silêncio não durou muito, pois batidas fortes mas lentas podiam ser ouvidas vindo do alçapão. Stalin lentamente olhou para o alçapão, ele não achava que era uma daquelas criaturas que ele falava sobre, então não parecia assustado. Já Mao havia se espantado com o barulho, ele havia rapidamente apontado sua arma para a entrada enquanto tremia.
 Stalin então riu dele:
- Oque foi? Esqueceu que essa parte é segura?! - Ele perguntou enquanto ria do medo de seu companheiro. 
- Não me julgue! Sabe o quanto de p-poder aquelas criaturas podem carregar! - Respondeu Mao, ele havia se deparado com uma criatura daquelas enquanto caminhava para este local, e não tinha dúvida que elas podem estar em qualquer lugar. 
Stalin sorriu um sorriso maldoso e caminhou para o alçapão antes de abri-lo completamente. Mao não sabia se era apenas teimoso ou se só não acreditava em segurança.
 Mao então comprovou seu medo, pois um soldado com pele derretida havia rastejado para dentro do refúgio enquanto gritava de dor e medo, ele tinha espuma verde em sua boca e havia cogumelos crescendo rapidamente em todas partes do seu corpo. Antes que Stalin pode reagir aquela figura medonha e radioativa, Mao havia atirado várias vezes na cabeça do soldado infectado, somente parando quando precisava recarregar sua arma:
 - EU TE DISSE!! EU FALEI QUE ERA PERIGOSO! - Mao gritou enquanto carregava novamente sua arma.
 Mas nenhuma resposta saiu de Stalin, ele estava congelado naquele mesmo local enquanto observava o cadáver do soldado russo em sua frente, ele estava muito ocupado tratando aquilo como uma piada e alimentando seu ego para notar o quão aterrorizante era aquilo de verdade. Por sorte a infecção só estava na etapa um, então não tinha perigo deles serem infectados à não ser que eles tentem comer o corpo:
- Isso...Isso era a infecção...? - Perguntou Stalin, ele não havia movido um músculo do lugar e sua voz era semelhante de alguém aterrorizado.
- Sim? Não vai me dizer que nunca avistou um antes. - Respondeu Mao, ele não parecia tão chocado quanto Stalin.
 Stalin então novamente ficou calado, ele lentamente havia se afastado do soldado morto e retornado à um canto daquele refúgio, e ficou lá, contemplando o que havia acontecido:
- Senhor Stalin? - Chamou Mao, se sentindo um pouco preocupado com a falta de respostas de seu companheiro
- Vamos... Vamos até a França, não há nenhum infectado, poderemos pensar em nosso próximo passo na segurança dela. 
- Tudo bem mas... vai precisar de algo para se defender durante a viagem.
 Mao então pegou uma escopeta e entregou para Stalin. Stalin lentamente pegou a escopeta e ficou encarando ela, não se sentindo muito bem com a ideia de precisar atirar e matar seus próprios soldados, principalmente em uma guerra. 

                                                                         Estrasburgo, França.

Adolf e Kennedy haviam se reunido. John estava usando trapos e parecia que não se penteasse faz meses, já Adolf estava com um traje formal. Eles estavam à caminho de uma base militar feita especialmente para conter a infecção. A regra era simples, se qualquer um tiver algo do vírus, mesmo se for minúsculo, será executado. Claro que o detector não era perfeito, e por consequência disso vários civis inocentes eram mortos por falhas na máquina.
 Os soldados franceses quase tinham matado Adolf no caminho para a base, mas infelizmente John havia intrometido e forçado os soldados a pouparem a vida dele:
- Então, qual o plano? - Perguntou Adolf, ele estava misturando uma xícara de café usando uma colher.
- Uhh... Pensei que você tinha um plano.
- Quer disser que estamos reunidos em uma base militar do meu inimigo e nem sabemos o que fazer?! 
- Uhhh... Quando você coloca desse jeito, acho que sim.
 Adolf estava prestes a explodir, mas foi interrompido quando o barulho de portas abrindo chamaram sua atenção e fizeram-o completamente perder o foco quando viu duas pessoas caminhando dentro. Era Mao e Stalin. Mao foi cumprimentar John com uma expressão de felicidade, ignorando o nazista na sala. Stalin havia prendido seu olhar nos olhos de Adolf, e Hitler havia feito o mesmo:
- Desgraçado. - Murmurou Stalin
 Stalin então agressivamente andou até Adolf, pretendendo agarra-lo pelo pescoço e apertar até não ver mais sinal de vida em seu inimigo. Adolf por instinto movimentou sua mão para pegar uma arma em seu bolso, mas ele completamente esqueceu que ele perdeu ela tempos atrás por causa do caos na Alemanha.
 John viu a situação e rapidamente levantou da cadeira para entrar no meio dos dois:
- Ei! Ei! Ei! Rapazes! Não vamos brincar agora! - Disse rapidamente John após se meter no meio dos dois
- Kennedy!? Não era você que traria paz a esta maldita guerra?! Por que se juntou à um nazista de merda?! - Gritou Stalin
- "Nazista de merda"?! Com quem pensa que esta falando?! EU PROMETO TRAZER À HUMANIDADE AO SEU TRIUNFO E VOCÊ AINDA OUSA ME TRATAR ASSIM!? - Respondeu Adolf, também aumentando o tom de sua voz
- Senhores! Por favor! Eu só me juntei à Hitler pois uhhh... ele prometeu se render e desistir até todos nós dermos um jeito nessa situação! Não é mesmo Adolf? - Respondeu John
- O que?! Eu prometi?? - Perguntou Adolf
- SIM. Você prometeu. - Respondeu John com uma voz de assertividade.
- Hmm. Tudo bem então, mas deixa este meliante longe de mim. - Respondeu Stalin, ele deu um olhar de desconfiança e ódio para Hitler antes de se virar e caminhar à uma cadeira da sala de reunião, uma longe da de Adolf.
 Kennedy suspirou e se sentou também, ele finalmente apertou a mão de Mao após tanto tempo dela estar erguida. Hitler se sentou e cruzou seus braços.

Guerra Mundial 2.ZOnde histórias criam vida. Descubra agora