Uma tarde de Outono Estelar ✧ MinLix

único

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Outono, uma estação querida pelos namorados e uma das mais preferidas de Felix. O encanto pela estação era devido às temperaturas frias, mas sem excesso, um frio na medida certa para usar roupas com um ar ''mais chiques'' segundo o sardento; também aos pores de sol na sua paleta única de degradê do rosado ao alaranjado e dourado que naquela época do ano eram ainda mais intensas no céu, formando uma pintura que também encantava ao Minho; e a noite fria permitia dormirem abraçados um ao outro, ou a qualquer momento poderiam ficar abraçados por mais tempo aproveitando o calor ameno dos corpos juntos.

Mesmo que as flores fizessem falta no dia a dia de Felix, a cor das folhas das árvores o agradava demais e davam uma nova cor à cidade. Além de poder juntar as folhas em montes e pular nelas, ou empurrar o Minho nelas e correr para evitar ser puxado junto, pelo menos até o mais velho não o alcançar e encher de mordidas para enfim jogar nas folhas.

Adorava os momentos com o namorado, desde as mordidinhas costumeiras dele até as jogatinas que faziam para passar o tempo. No fundo, para Felix tudo era incrível desde que Minho estivesse consigo, o que se tornava mais evidente quando se sentia manhoso pelo cio próximo. Seus cios eram confusos, "maldito cio irregular!", às vezes suas contagens davam certo e não tinha problemas, outras só descobria faltando algumas horas pela temperatura corporal alta, ou pela terrível dor dar seus índices, ou poderia sentir uma enorme necessidade de ter os toques de seu namorado uma semana antes, toques que poderiam ser tão suaves e cheios de afeto, quanto toques transbordando em malícia e desejo carnal que se seguiram pelo cio, e Minho não negava nenhum dos dois tipos de toques ao namorado.

Dessa vez, seu cio estava na contagem certa, mas resolveu o deixar mais manhoso durante uma semana. O ômega ficava em dúvida a respeito de se mostrar mais manhoso ao namorado, não queria ser tão grudento, ele mesmo não gostava de tanta melosidade e se tornar alguém assim assombrava o Lee mais novo, por isso evitava ao máximo se demonstrar tão manhoso. Só que o alfa conseguia facilmente liberar esse lado do seu pequeno, não se incomodava em nada de seu Lix manhosinho e dizia toda vez que o ômega não precisava se preocupar com isso, amava cuidar e mimar seu namorado.

Uma prova disso era o momento atual. O dia era perfeito para ficarem em casa, aquele dia de quase não sair da cama. Quase, pois o vício de jogar era maior e levava o casal a estar na frente do computador do Minho para jogarem. No momento, o alfa estava sentado na cadeira de estilo gamer, concentrado em acertar as teclas no tempo exato com o do ritmo, e o ômega se encontrava sentado no colo do mais velho observando os dedos ágeis sobre o teclado e a animação do personagem dançando a música.

A cada música finalizada do mais velho, o Lee mais novo elogiava o namorado ou lhe dava selinhos no rosto, sendo recompensado com carícias nos fios o deixando molinho. Ah, Felix amava aqueles mimos e Minho amava lhe mimar de todos os jeitos possíveis. Após a troca de carícias, era a vez de Felix jogar, assim se ajeitava melhor no colo do alfa que não perdia tempo em abraçar a cinturinha gostosa do seu ômega.

Agora era vez de Minho assistir seu namorado jogar, sabia que o pequeno também gostava dos jogos de música. Porém, talvez tivesse influenciado o Lee mais novo a jogar com mais frequência aquele tipo de jogo e se sentia orgulhoso por tal feito, principalmente ao ver seu ômega se aperfeiçoar cada vez mais. Felix alcançava combos perfeitos mais fácil e as comemorações do pequeno com as conquistas eram suas conquistas também, afinal amava ter seu gatinho contente, nada era mais encantador que o sorriso de seu solzinho.

Na verdade, existiam muitos traços que o Lee mais velho adorava no seu gatinho, e alguns deles conseguia desfrutar naquele instante. Estar abraçado ao namorado daquele jeito permitia ao Minho apreciar o ômega com um biquinho nos lábios, um beicinho de concentração característico do menor, o que o deixava adorável. O biquinho às vezes se desfazia, ora por murmúrios chorosos ou irritados por ter errado um passo o que lhe impedia de ter o combo de perfeição; ora pela voz baixinha que cantarolava as músicas já que segundo o ômega, lhe ajudava a concentrar mais e acertar todas as teclas no tempo certo.