𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑣𝑖𝑛𝑡𝑒 𝑒 𝑡𝑟𝑒𝑠

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só digo uma coisa...prepara o coração!

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Boa leitura!

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Aquele barulho insuportávelmente irritante não parava. Não importava o quanto Lena se remexe-se ele continuava a tocar. Quando abriu os olhos pronta para xingar meio mundo, levou a mão a baixo do travesseiro onde seu celular estava. Não lembrava de ter o colocado ali, mais um presentinho da noite passada.

Assim que abriu os olhos sentiu tudo girar e uma tonteira estranha lhe atingir, sacudiu a cabeça tentando voltar ao normal mas isso só piorou. Fechou os olhos novamente, respirou fundo e então o maldito aparelho voltou a tocar. Lena atendeu sem se dar ao trabalho de ver quem era, só queria que aquela pessoa fosse pra puta que pariu e deixasse ela em paz.

- Que foi, hein?

- Lena, querida, sou eu.

- Nana o que foi? Aconteceu alguma coisa? -
Perguntou preocupada, tentou sentar na cama mas sua visão ficou preta e o que a mais velha disse do outro lado da linha não foi ouvido. - O que você disse?

- Estou presa na cidade. - Lena ouviu dessa vez fazendo um enorme esforço para não voltar a tontear. - Uma tempestades de vento se aproxima e todas as rodovias estão fechadas com alerta vermelho de um possível furacão. Você vai ficar bem na mansão, está segura aí.

- E você? Você tem que vir pra casa, não é seguro!

- Eu vou ficar em um hotel até amanhã de manhã ou até quando liberarem a passagem, vou ficar bem. Não se preocupe comigo, fique bem e não saia para rua, entendeu?

- Nana is-

- Lena diga se entendeu!

- Entendi.

- Certo, vai ficar tudo bem com todos. Com sorte e é só um alerta pra previnir. Eu te am-

- Nana?! Ei, Nana?

Afastando o celular da orelha ela viu que a ligação tinha caído por causa do péssimo sinal que estava. Foi então que notou o forte barulho do vento soprando pelas coisas, levando algumas para longe e outras estragando.

Lena não costumava ter medo daquela casa, mesmo com tudo que tinha lhe acontecido ali na infância ela levava isso bem, mesmo com as lembranças terríveis que tinha de seu genitor. Mas naquela noite algo estava diferente, ela podia sentir, e isso carregou um arrepio por sua espinha que se espalhou por todo seu sistema nervoso, fazendo Lena se tremer toda.

Estava melhorando da tontura, então foi até o banheiro lavar o rosto com um pouco de água gelada para despertar. Quando se olhou no espelho viu que estava com uma péssima aparência mas não deu bola, voltou ao quarto e foi checar o horário; 21:23. Não tinha dormindo tanto quanto pensou.

Sabia que precisava comer algo então decidiu descer as escadas e ir até a cozinha no andar de baixo procurar algo para comer. E, assim que saiu do quarto Lena se sentiu sendo vigiada. Olhou para os lados, para o teto e até para o chão, e nada. Não tinha ninguém na mansão além dela. Mas Lena não conseguia sentir isso, a todo passo que dava se sentia mais vigiada, como se alguém estivesse caminhando sorrateiramente atrás de si.

Quando chegou a cozinha a sensação diminuiu um pouco e ela respirou aliviada, se virou para continuar mas um grito morreu em seus lábios quando viu um homem atrás da bancada.

Minha querida stalker - Supercorp G!POnde histórias criam vida. Descubra agora