Trancados

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Promessa é divida, então trouxe mais uma oneshot de lukane, talvez demore um pouco para trazer mais histórias deles para vocês, mas aguardem que trago quando minha imaginação fluir. Fico feliz que estejam gostando da minha escrita. 

Não se esqueçam de votar, boa leitura!

Luka Colucci

Era por volta das oito e meia da noite quando Jana e Emilia me jogaram em uma sala escura na Elite Way School, as duas me trancaram dentro com a chave.

— Deixem de graças e me tirem daqui suas malucas – grito batendo na porta com duas mãos, eu estou muito puto por cair na desculpa da Jana Cohen que a Emília estava precisando de ajuda. Elas me arrastaram para esse local.

— Não vai adiantar, eles não vão tirar a gente daqui – Essa voz me faz virar de costa para porta e ver Okane sentado no chão olhando para mim. Agora pude entender tudo, já tem duas semanas que não o vejo, nem sei se posso falar namorado já que brigamos feio por ligação na segunda semana, consequência dos acontecimentos da primeira em que ele viajou a trabalho.

— Eles? – pergunto desviando o olhar dele ainda chateado com o mesmo, então observo qualquer ponto daquela sala que não fosse Okane, reconheço o lugar, era a antiga biblioteca da EWS, se tornou uma sala para guardar objetos velhos e antigos.

— Dixon e Esteban ajudaram com o plano – diz baixo, mas consigo escutar. Faz todo sentido, visto que fiquei enchendo o saco de praticamente todo mundo nessa ultima semana, descontando minha raiva. Jana, Andi, MJ e Emília diziam que não aguentava mais me ouvir resmungar. Os meninos de terem que atender ou ouvir as lamentações do Okane.

Então era compreensível os amigos terem prendido a gente em uma sala, após a volta do moreno, mas engana-se que eu iria perdoar meus amigos, negativo quando saísse daqui devolveria a brincadeira duas vezes mais, eles não perdem por esperar.

Não falo ou pergunto mais nada para minha companhia, não iríamos sair daqui de qualquer jeito, a única saída e a porta que entrei já que as janelas estão com grades, só tem luz por conta da lua que ilumina pouco o interior biblioteca, me sento em uma caixa com livros dentro, encosto minhas costas na parede e fecho os olhos, eu só queria minha cama e minhas cobertas que eu estava deitado há poucos minutos.

O silêncio permanece por muito tempo e só é quebrado por Okane.

— Até quando vamos ficar nessa? – pergunta o moreno se referindo ao fato de eu ignorá-lo nos últimos sete dias.

— Não é divertido quando está do outro lado né – digo e abro os olhos encarando sério o moreno.

— Eu já te pedir desculpas por não ter retornado – ele disse irritado e eu bufo indignado com sua cara de pau.

— Sério Okane? Eu disse que não ligava para o clipe que você faria com Alexia e a atuação do beijo, mas qual sua desculpa quanto a DROGA DO BEIJO QUE VOCÊ DERAM no restaurante? – estourei irritado, antes que ele pudesse abrir a boca para falar algo, continuei — Fui compreensível quando vi as imagens e até escutei a Jana para ouvir seu lado, mas você não atende o celular e me ignorar, agora eu não posso fazer o mesmo idiota? – olho irritado para ele e reviro os olhos desviando meu olhar para minhas mãos completamente junta no colo, eu estava triste, não iria chorar aqui, tento controlar minhas lágrimas.

O silêncio se faz presente mais uma vez.

— Não te atendi naquele momento por que tinha pegado um avião a caminho daqui. Eu e ela tínhamos ido ao restaurante amigo do produtor Eduardo que ajudou no clipe, eu não havia bebido nada, estava querendo sair logo dali e ir para o hotel pegar minhas coisas e voltar para você, mas aí a Alexia me puxou de surpresa para um beijo, antes dos nossos lábios se encostarem, empurro ela, eu juro por tudo que é sagrado Luka – ele diz me olhando, nossos olhos se encontram e as lágrimas que eu segurava desciam em meu rosto. — A gente discutiu ali, mas tinham dois paparazzi na mesa atrás da gente, e eles postam aquilo que querem, por isso o ângulo pareceu termos se beijado, foi aí que o Eduardo sugeriu pegar as filmagens do local – ele mexe no bolso da calça e puxa o celular.

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