Confissões - SuiKarin

Capítulo Único

Oi, gente!

Voltei com uma proposta nova: SuiKarin!
Esse é um texto muito especial, que marca o início de um projeto lindo, criado especialmente pra fazer histórias lindas de Karin e Suigetsu.
Aqui nasce o @SuiKarinProject!

Gostaria de agradecer à @Mareena_ pela betagem impecável e à @Insemnia por essa capa MARAVILHOSA!

Bora pra leitura?!

💥🦈💥🦈💥🦈💥🦈💥🦈

Quanto tempo já estava sem ver a luz do sol?
0Karin não sabia e tampouco fazia questão de contar os dias. Não que gostasse da solidão, de fato não gostava. Entretanto, elas já eram companheiras há tanto tempo, que provavelmente não saberia viver de outro jeito.

Ela vivia em meio a papéis, tubos de ensaio, pergaminhos, antídotos e manuais de preparo. Tudo aquilo fazia parte da sua rotina de pesquisadora. Uma pesquisadora oficial, já que além de seus crimes terem sido perdoados por Konoha, agora também trabalhava para eles. E recebia por isso.

Sakura, assim que foi nomeada Diretora do Hospital Geral, solicitou ao Hokage que contratasse os serviços de Karin, já que ela mesma não poderia mais atuar com tanta dedicação por causa do seu cargo. E assim foi feito. A Uzumaki era, agora oficialmente, uma ninja médica vinculada à Vila da Folha.

A vida dela não era mais nada daquilo que passava com Orochimaru. No esconderijo que vivia, tinha cômodos muito bem mobiliados e sua despensa era super abastecida. Tinha todo conforto que nunca teve na vida, além de tranquilidade e paz. Ela até mesmo tinha tempo para pensar em si mesma e sobre suas próprias questões. Agora era dona da própria vida e se sentia feliz, algo que nunca pensou que pudesse acontecer.

Mesmo que fossem raras, também recebia algumas visitas, mas sempre das mesmas pessoas. Sasuke, que vez ou outra aparecia — cada vez com menos frequência — só para saber se estava tudo em ordem; com toda sua falsa frieza e a pose de desapegado, ele desenvolveu um certo tipo de afeto pelos integrantes do Time Taka. E Suigetsu, com bem mais frequência, porque… bem, era o Suigetsu e ele já estava familiarizado com tudo aquilo.

Contudo, como estamos falando de um determinado dia que foi crucial para o desenrolar desta história. Então, vamos a ele.

Karin, aparentemente, estava super concentrada — ou era como precisava estar — com uma pesquisa que precisava entregar à Sakura até o fim da semana. Era um soro para um veneno, que foi encontrado numa das missões longínquas de Sasuke.

A mente da Uzumaki já estava fervilhando. Não pela pesquisa recorrente, mas por alguém que, há tempos, assombrava seus sonhos enquanto dormia e tirava sua paz enquanto estava acordada.

Aquilo só podia ser carência. Não era possível que a praga do Hozuki estava mexendo com ela daquela forma, a ponto de ser um frequentador assíduo dos seus sonhos. Nem com Sasuke aconteceu isso. Por que a cabeça dela estava pregando essa peça? Porque, para a moça, essa era a única explicação plausível.

Karin largou um pouco sua pesquisa de lado; precisava ter calma e concentração para realizar todos aqueles procedimentos. E isso era tudo que não tinha naquele momento.

Foi para a cozinha, pegou uma taça no guarda-louça, um vinho que estava guardado há tempos e sentou-se no grande sofá de sua sala. Precisava relaxar. Estava aflita, nervosa, tremia. Não estava conseguindo entender os sobressaltos do seu coração e muito menos sabendo lidar com isso — mesmo já tendo passado por coisas bastante complexas.