Spell - OneShot Supercorp

LIÇÃO ÚNICA: "Atração"

Pessoas lindas de minha vida, como avisei no perfil, estou escrevendo uma fic maior, mas ainda quero adiantar mais alguns capítulos antes de publicar, porém ontem me surgiu essa ideia de OneShot e decidi lançar pq a vida é assim. 💞💞💞 Eu literalmente escrevi essa fic hoje, então se tiver algum erro, peço perdão, vejam ela como um exercício de escrita kkkkkk.

* Tem um leve hot, mas bem leve, sem muita expectativa.

* Créditos da imagem a quem corresponda.

* Quantidade de palavras: 2487.

Espero que gostem!

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Dizem que os opostos se atraem, então vim trazer algumas considerações sobre essa teoria e, talvez, algumas provas que corroboram com ela. Esse conto nada mais é do que minha pequena tese sobre essa afirmação, nada científico, apenas o conhecimento empírico absorvido ao analisar duas cobaias. Não me levem a sério, é só diversão.

Conforme a Lei de Coulomb, sobre atração magnética, a força entre dois corpos será atrativa se eles tiverem cargas opostas e será repulsiva se eles possuírem carga de mesmo sinal. Você já deve ter lido sobre isso em algum lugar, assim como eu, mas será que no campo social essa lei é válida? Campos magnéticos transpassam a física e chegam em relacionamentos amorosos?

Parece um mito, mas algumas pesquisas dizem que há uma ponta de verdade e ciência nessa afirmação. Nos textos rasos que li, verifiquei que pessoas solteiras tendem a escolher como atrativas pessoas que se parecem menos com elas, porém pessoas em um relacionamento acabam escolhendo feições semelhantes a elas, prova disso foi que esses indivíduos apontaram para suas próprias fotos manipuladas, loucura, não?

Entretanto, observando outra pesquisa, vi a informação de que temos mais chance de escolhermos outra pessoa para um relacionamento de longo prazo quando ela tem um DNA parecido com o nosso. Foi aí que pensei sobre minhas cobaias. DNAs parecidos não sugerem que as pessoas tenham o mesmo comportamento, as pessoas são diferentes, o meio pode fazê-las opostas, não? Acho que é isso que deve acontecer com Supergirl e Lena Luthor.

Lena Kieran Luthor, a cientista milionária de National City, descobriu seu passado ligado à bruxaria e se tornara a antagonista perfeita para uma heroína como Supergirl. A loira vinda do planeta Krypton, extinto após uma enorme explosão, era o epítome da coragem e esperança, combatendo aqueles que ameaçavam a ordem na Terra.

A morena de olhos verdes, como uma poção de kryptonita, detia dos poderes que Kara Zor-El não poderia combater, a magia era poderosa demais contra os dotes brutais da loira de olhos azuis. Não havia super força, super velocidade, visão de raio x, visão de calor ou qualquer das habilidades que os raios de sol amarelo concederam à sua fisiologia, que poderiam parar a feitiçaria da Luthor.

A bruxa charmosa, dona de uma beleza incomparável, tinha como passatempo o furto de artefatos valiosos, ela queria aprofundar seus conhecimentos e quem sabe desenvolver sua alquimia, afinal ela era uma cientista exemplar. Nas sombras da noite, a jovem CEO se camuflava e invadia os museus mais renomados do mundo, visando seu próprio prazer. Sim, prazer, era um prazer indescritível ver a loira de uniforme azul e capa vermelha chegando com sua pose magistral e o otimismo de sempre, Supergirl era um colírio para seus olhos, mas o melhor era vê-la ceder quando sua magia a atingia. Kara Zor-El não era páreo para seus feitiços e sempre saía de mãos abanando ou quase isso.

A super-heroína via Lena como uma ameaça a ser confrontada, uma vilã. Uma vilã inebriante que lhe cegava, mexia com sua cabeça, lhe deixava confusa, uma vilã com feitiços arrebatadores. Mas Lena não era uma vilã propriamente dita, a Luthor estava mais para uma anti-heroína, você sabe, aquele protagonista que não possui as virtudes tradicionais de heróis. A cientista praticava atos moralmente questionáveis e isso era claro, porém é importante ressaltar que era apenas em uma parte do dia, inconscientemente, ela sabia o que seus atos poderiam lhe trazer, ela sabia que Supergirl viria até ela, cedo ou tarde. A caçada de gato e rato era um hábito, naquela noite não seria diferente.