NOAH URREAOlhei para o banquete na mesa e minha boca salivou. Tinha pão, frios, arroz farofada, carne assada, bolo, legumes, frutas e sucos.
Any pegou um pedaço de bolo e comeu. Ela parecia estar tendo um orgasmo.
— Meu deus isso é bom! - Disse comendo um pão com frios.
Como também é só ficamos satisfeitos quando esvaziamos 50% daquela comida.
— Finalmente comi de verdade. - Falei me sentando na cama e ligando a TV
Any se sentou na dela é assentiu.
Coloquei um jornal qualquer é algo estranho passou.
" 𝐸𝑛𝑐𝑒𝑟𝑟𝑎𝑟𝑎𝑚- 𝑠𝑒 ℎ𝑜𝑗𝑒 𝑎𝑠 𝑏𝑢𝑠𝑐𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑝𝑢𝑏𝑙𝑖𝑐𝑖𝑡𝑎𝑟𝑖𝑜 𝑁𝑜𝑎ℎ 𝑈𝑟𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑣𝑒𝑡𝑒𝑟𝑖𝑛𝑎𝑟𝑖𝑎 𝐴𝑛𝑦 𝐺𝑎𝑏𝑟𝑖𝑒𝑙𝑙𝑦, 𝑎𝑚𝑏𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑐𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑒𝑖𝑟𝑜 ℎ𝑎 𝑢𝑚 𝑚𝑒𝑠.
𝐴 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑐𝑟𝑒𝑑𝑖𝑡𝑎 𝑛𝑎 ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑠𝑒 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑎𝑓𝑜𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜. "Fotos minhas e de Any passavam na tela da televisão e ficamos chocados.
— Ficamos um mês na ilha. - Falei e ela engoliu seco
— Eles devem estar sofrendo tanto. - Disse.
— Devem, eu queria falar com eles, dizer que estamos vivos. - Falei e ela começou a chorar. - Any.
Me sentei a sua frente e fiz carinho no seu braço.
— Vamos sair daqui também, amor. - Falei e ela recuou ao meu toque.
— Não me chame assim. - Pediu chorando mais.
— Para de ser rude, eu já disse que te amo. - Falei sério.
— Para Jacob. - Disse e grudei nossos lábios com urgência.
Momentos drásticos pedem medidas drásticas. Any grudou em meus cabelos e intensificando nosso beijo.
Eu amava os lábios daquela mulher, tínhamos o encaixe perfeito.
Senti ela me empurrar e meu rosto ardeu.
Any havia me batido.— Que porra e essa? - Perguntei irritado.
— Não me toca. - Disse apertando os dentes.
— Você correspondeu. - Falei nervoso.
— Não. - Disse limpando os lábios.
— Então quer dizer que sua língua entrou na minha boca sem querer? Me poupe Any, para de dar chilique!
— Você é um imbecil, não quero te beijar. Para de pensar que o mundo gira em torno de Você. - Disse grossa.
— Você é uma garota muito mimada, eu vou te deixar de lado, assim como te amei facilmente eu vou te esquecer facilmente. Maldita hora que eu fui me envolver con você. - Falei alto e fui para minha cama.
Any se deitou na cama e se virou de costas para mim. Meu coração estava em pedaços, eu tinha perdido a cabeça, mas não iria pedir desculpas, Any estava pedindo para ser tratada assim.
Notei que ela se levantou e foi até a porta.
— Pepe. - Falou batendo na porta. - PEPE!
Em segundos ele destrancou a porta e entrou com a arma em punho.
— O que quer? - Perguntou sério.
— Tira Noah daqui, libera ele. Eu sei que o que você quer tem a ver comigo, ele não tem culpa de eu ter seu sangue. - Pediu e fiquei em alerta, que porra ela estava fazendo??
— Se eu mandar ele para casa ele irá abrir a boca e vira te buscar. - Disse me olhando.
— É exatamente isso que vou fazer, eu jamais abandonaria Any aqui. - Falei e Any me olhou com raiva.
— Não, ele não vai. - Disse Any e Pepe a olhou com fúria.
— Tá achando que pode brincar comigo? Eu não sou idiota Any. - Disse apertando seu queixo e a puxando para fora do quarto.
Corri em sua direção mas Pepe fechou a porta e trancou.
— A PORTA FILHO DA PUTA. - Gritei batendo na porta.
— Tá achando que pode me fazer de besta? - Ouvi ele dizer e em seguida um grito de dor de Any.
— Não toque nela imbecil. - Falei desesperado ouvindo seu choro e seus gritos.
Eu estava desesperado, Any estava apanhando desse miserável e eu não podia faze nada. Ela passou longos minutos gritando e quando tudo cessou ouvi a porta sendo destrancada e ele a jogou para dentro do quero.
Pepe trancou a porta rápido e corri para ver Any. Ela estava sangrando pelo nariz e tinha marcas vermelhas por todo corpo.
— Me desculpe. - Pedi a abraçando enquanto chorávamos.
— Any tossiu e a coloquei na cama. Ela chorava alto e eu estava desesperado.
— Desculpe, eu não consegui fazer nada. - Pedi chorando e ela me abraçou.
— Eu odeio ele... - Disse finalmente entre soluços - Tá doendo muito!
— Eu também odeio morena, temos que dar um jeito de sair daqui. - Falei em seu ouvido. - Onde dói?
— Aqui. - Disse mostrando a lateral da cintura e acariciei.
Quando olhei seu rosto e notei que ela estava sujo de sangue e peguei um papel para o limpar.
Eu limpava seu rosto e ela me olhava chorosa. Seu rosto estava todo vermelho e inchado, aquele maldito tinha dado tapas fortes no seu rosto.
— Eu só queria te salvar, te livrar desse pesadelo. Você já fez demais em me salvar. - Disse e acariciei seu rosto.
— Eu não vou te abandonar, não vou. - Respondi e ele fechou os olhos.
— Eu fui uma idiota. - Disse e a abracei beijando seu pescoço.
— Não foi, eu te amo. - Sussurrei e ela deitou a sua cabeça em meu ombro.
Ela suspirou e deitamos em uma cama só. Any apoiou sua cabeça em meu peito e notei que seus braços estavam roxos, me senti culpado por isso, fui incapaz de a proteger.
— Não deveríamos ter saído da ilha. - Falei e ela me olhou.
— Lembra do que você me disse? Não podemos viver no passado ou no futuro, vivemos no presente. - Disse e beijei sua testa.
— Vivemos no agora é agora eu quero beijar sua boca. - Falei e ela sorriu levemente.
— Essa frase é minha. - Disse fraca.
— É que senti vontade de usar. - Falei acariciando seu rosto.
— Não sei como, estou horrorosa. - Suspirou e neguei.
— Você está linda, sempre vai ser. - Falei e me aproximei dos seus lábios. - Vai me bater dessa vez?
— Não. - Disse e encostei nossos lábios com ternura.
Nos beijamos lentamente, Any acariciaba meus cabelos e eu a abraçada sutilmente. A morena estava machucada e eu não queria a machucar ainda mais.
Quando separamos nossas bocas ela deitou em meu peito e beijei seus cabelos.
Eu estava com medo do que nos esperava, mas não podia demonstrar isso para Any.
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𝐴𝑡𝑒 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑥𝑖𝑚𝑎
Tem aí mão um capítulo.
XOXO 💋
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┊𝗢 𝗻𝗮𝗺𝗼𝗿𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗮 𝗺𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝗮𝗺𝗶𝗴𝗮 ⁺¹⁸ⁿᵒᵃⁿʸ
FanfictionAny Gabrielly tem 26 anos e tem sua vida transformada depois que fica perdida com o namorado de sua melhor amiga, em uma ilha deserta. O problema é quando ela começa a se apaixonar por ele.... "Mordi meus lábios e ele os acariciou com o polegar. Fec...