Capítulo 5

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Pov. Steve

Não podia acreditar em quem estava bem ali na minha frente e ainda mais com um bebê nos braços.

Pov. Natasha

Acordei cedo fiz café e troquei minha princesinha. Tinha combinado que levaria ela hoje para almoçar na casa da Lisa, então um pouco depois das onze peguei e carro e segui para a casa dela.

Assim que cheguei estacionei o carro bem em frente, peguei Helena nos braços e fui até a porta principal.

Toquei a campanha e assim que a porta foi aberta meu coração acelerou e parece que toda a minha vida passava na frente dos meus olhos.

Steve - Natasha?

Nat - Steve?

Nat - O..o que está fazendo aqui?

Steve - Essa é a casa da minha mãe.

Nat - Sim eu sei,mas achei que você morava em Londres.

Steve - Não quer entrar para conversar melhor?

Fiquei relutante, mas aceitei seu convite. Fomos até a sala e sentamos no sofá.

Nat - Então o que te traz a Boston? Digo tentando puxar assunto.

Steve - Precisava de um tempo com a família.

Steve - E você? Não devia estar se preparando para algum espetáculo de natal?

Nat - Estou de licença por causa dessa gracinha. Sorrio para minha filha que estava tentando puxar meu cabelo.

Steve - Ela é linda mesmo, puxou para a mãe.

Senti minhas bochechas queimarem como uma fogueira.

Steve - Como é o nome dela?

Nat - Helena. Fiquei com medo dele achar ruim pois quando ainda namorávamos esse era o nome que nós dois tínhamos pensado se tivéssemos uma filha. Mas para a minha surpresa ele abriu um sorrido sincero.

Steve - É um lindo nome. Está ficando na casa do Tony?

Nat - Não. Do Peter, mas só vim para passar o natal.

Steve - Não acredito que o Peter já mora sozinho. Da ultima vez que o vi ele parecia um pirralho.

Nat - De maturidade ainda é. Assim que ele riu percebi como aquele som me fazia falta.

Antes que aquilo pudesse ficar mais constrangedor do que já era, para o meu alivio ouvimos minha ex sogra chegando.

Lisa – Filho?

Steve – Estou aqui na sala mãe.

Quando ela entrou sorri e ela sorriu de volta.

Lisa – Nat oi. Achei que você viria mais tarde.

Nat - É eu resolvi vir mais cedo para te ajudar.

Steve – Ah vocês tinham combinado alguma coisa?

Lisa – Sim eu chamei a Nat para almoçar aqui. Bom vou para cozinha preparar então.

Nat - Deixa que eu te ajudo. Quando estava levantando para colocar Helena no carrinho Steve me chamou a atenção.

Steve - Se quiser posso ficar de olho nela.

Meu coração estava a ponto de surtar, queria tanto contar para ele naquele momento, mas eu sabia que assim que falasse tudo iria desmoronar e eu não estava preparada para isso.

Nat - Ok. Foi a única coisa que consegui responder.

Fui com Lisa para a cozinha e preparamos o almoço, Wanda chegou e entrou pela porta da cozinha, nos cumprimentamos e ela já foi perguntando da sobrinha. Fui com ela até a sala e observei uma cena que sempre sonhei. Steve estava na janela segurando nossa filha fazendo ela ninar. Meu coração quase saiu pela boca de tanta emoção e ao mesmo tempo medo e culpa.

Wanda - Não acredito que você veio mesmo.

Steve - Eu disse que vinha não disse?!

Wanda - Como tá essa nenê mais linda do mundo?!

Steve - Natasha espero que não se importe ela estava começando a chorar então tentei acalma-la.

Nat - Não tem problema. Obrigada.

Ele ascentiu com a cabeça e passou Helena para o colo da tia. Lisa apareceu atrás de mim dizendo que o almoço estava pronto, então nos sentamos a mesa e comemos. A maior parte do assunto foi sobre como iam os trabalhos então a conversa até que foi tranquila. Depois de comer disse que precisava ir embora pois já tinha marcado compromisso com a Carol, então me despedi de todos e Steve me levou até a porta.

Steve - Foi um prazer te ver Romanoff.

Nat - Igualmente Rogers.

Ele se aproximou e deu um beijo na minha bochecha e depois se aproximou da Helena que estava no carrinho e pegou na sua mãozinha.

Steve - Até mais pequena. Bastou isso para ela abrir aquele sorrisinho lindo de bebê.

Nat - Ela gostou de você.

Steve - Também gostei dela. Disse num tom divertido.

Nat - Até mais Steve.

Steve - Até.

Pov. Steve

Estava na sala lendo o jornal quando Helena começou a resmungar então cheguei perto do seu carrinho e conversei um pouco com ela. Parece que ela estava prestando atenção na minha voz, mas ainda não parava de se mexer. Então peguei ela nos braços e a levei para perto da janela e fui explicando a paisagem para ela. Eu sabia que ela não me entendia, mas conforme eu falava ela ia se acalmando. De certa forma aquilo me pareceu tão certo. Provavelmente porque eu sempre sonhei em constituir uma família com a mãe dela. De uma forma ou de outra me sentia próximo a Helena.

Pouco tempo depois minha mãe nos chamou para almoçar. Foi um momento tranquilo, praticamente falamos só de trabalho e depois quando Natasha estava indo embora fiz questão de acompanhá-la até a porta.

E ao me despedir dela pensei em correr atrás e lhe dizer tudo o que eu ainda sentia, mas não era justo. Ela tinha uma família e eu não podia destruir isso. O que eu sempre quis acima de tudo era a sua felicidade e se ela estava feliz com a vida que tinha então eu também estava.

Minha FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora