primogénito[tradução]

capítulo único

“Vossa Majestade, perdoe-me por dizer isso, mas você não parece bem,” uma de suas damas de companhia resmungou enquanto penteava os cachos dourados da Imperatriz.

Navier suspirou, levando o polegar e o indicador até a ponta do nariz. A menção de sua saúde trouxe toda a sua atenção de volta aos sintomas que ela vinha experimentando desde que acordou. Ela teve uma onda de energia assim que a luz do dia começou a rastejar em seu quarto, o que resultou em muito trabalho que precisava ser feito e estava esperando há algum tempo. Ela lentamente voltou a sentir-se mal, quando estava apenas na metade de seu trabalho naquela manhã. Ela tinha resistido apesar da exaustão que tentava tomá-la e das cãibras que estavam começando a atormentá-la. 

Ela podia mais uma vez sentir a dor ralar contra o interior de seu estômago. “Verdade seja dita, eu não me sinto bem,” ela respondeu. Ela se sentiu desconfortável, como se tivesse alcançado seu ciclo lunar mais uma vez. 

“Você gostaria que eu chamasse o médico?” A condessa Eliza perguntou enquanto parava seu trabalho. 

“Eu não acho que isso exija isso ainda,” ela acenou com a mão para o lado para tentar dissipar as preocupações da outra mulher. “Acredito que estou apenas tendo meu ciclo lunar, não é nada com que o médico precise se preocupar.”

Laura estalou a língua enquanto caminhava para o lado de sua imperatriz e começou a ajudar a outra nobre a arrumar o cabelo no estilo certo. “Isso é realmente muito ruim, Sua Majestade. Você pode imaginar o quão maravilhoso teria sido revelar que você estava grávida logo depois que todos fizeram todo esse estardalhaço por aquela mulher? Todos eles ficariam tão envergonhados que prestaram atenção nela quando você era realmente o único que merecia.

“Laura,” Eliza repreendeu novamente, embora Navier não pudesse deixar de rir do apoio inabalável da jovem por ela. O nobre idoso então se virou para sua Imperatriz também: “Vossa Majestade, por favor, não encoraje esse comportamento, ela vai se meter em problemas um dia desses!”

Laura fez um barulho ofegante: "Qualquer problema que eu tenha por defender Sua Majestade valeria a pena."

Navier sorriu suavemente para seus dois amigos. “Por favor, não há necessidade de ter problemas para me defender. Eu sou perfeitamente capaz de fazer isso sozinho. Eu sei que no momento o palácio está cheio de notícias sobre Rashta e sua gravidez. Ela será lembrada por um tempo como aquela que deu a Sua Majestade seu primogênito, mas ainda serei lembrada como a imperatriz que cuidou de toda a nação e nos ajudou a nos tornar o Império que somos hoje. Eu também serei conhecido como aquele que lhe dará seu verdadeiro herdeiro, uma vez que ele finalmente caia em si e perceba que ele está negligenciando seus deveres de marido”, disse Navier enquanto se sentava um pouco mais reta quando sentiu o dedo apontando. nas costas dela. Ela tinha o mau hábito de se curvar quando seu estômago se contraía assim, mas era a única maneira de tentar negar a dor que ecoava em seu abdômen. 

A escova nas mãos de Laura começou a puxar um pouco mais forte enquanto a ruiva se excitava novamente. “Eu não posso acreditar que as pessoas estão espalhando rumores tão horríveis sobre você ser infértil quando ele nem está fazendo o que deveria estar fazendo! Como você pode conceber um filho quando ele não...

Eliza engasgou: “Laura! Não diga coisas tão grosseiras. Você é uma senhora de alta consideração, não uma camponesa trabalhando em um bordel. Você está na frente de Sua Majestade também, e você tem muita sorte que a Imperatriz Navier não seja tão rígida conosco e tenha bondade suficiente em seu coração para permitir tal linguagem e comportamento vulgar em sua presença!”

“Condessa Eliza, eu prometo que está tudo bem. Laura só fica excitada. Acho bem fofo. E ninguém pode nos ouvir aqui, está tudo bem se ela tiver um deslize ocasional da língua,” respondeu Navier.