Eu estava andando sobre um shopping, andando na direção de uma loja, quando sou surpreendida ouvindo a discussão de uma cliente reclamando com os vendedores. Apesar de estar em uma sociedade mais avançada e repleta de privilégios, algo que ainda não mudou, é o fato de irmos a lojas físicas comprar peças. Embora, 90% das lojas físicas tenham fechado desde que eu construí o meu império, alguns manterem o costume de sair de suas casas climatizadas para escolherem suas vestes.
-Posso saber o porquê de todo esse motim aqui?-Questionei.
-Então, essa discussão é porquê eles não querem me mostrar o estoque deles porquê acham que eu não tenho aonde cair morta.-Respondeu a garota, se aproximando de mim, e ficando nas minhas costas.
Ela estava vestindo um moletom preto largo, com mangas longas. Um short legue preto. Calçava um coturno preto. Em suas orelhas, vários alargadores e alguns pingentes. Ela usava alguns colares, e tinha o cabelo curto. Ele ela liso, suas pontas eram onduladas, e sobre seu cabelo, ela tinha várias mechas vermelhas.
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Após ouvir o que ela havia falado, eu apenas olhei fixamente com o afeição séria para as duas atendentes que estavam na loja. Elas vestiam um vestido preto, que ia até o seu joelho, era extremamente justo. Havia uma manga curta, e um detalhe em de "x" em seu decote. O cabelo das duas estava amarrado para trás. Uma delas passou a me encarar com a face boquiaberta.
-Espera, você não é a Scarlet Padilha? A dona do Império da mulher de vermelho?-Questionou a mulher olhando para sua companheira.
Com meu salto alto tamanho 14, dou um passo para frente e me aproximo da mulher.
-Bom, se tiver outra por aí, pode mandar matar.-Respondi fazendo com o dedo indicador o sinal de "morto", acompanhado com a cara de deboche.
As duas novamente se olharam e então, olharam para mim novamente. Rapidamente inclinei minha cabeça para cima e soltei um sorriso.
-Sabe aquele dia que chega na vida de vocês, atendentes no qual se arrependem, pra sempre?-Vou me aproximando da atendente, enquanto aponto o dedo indicador para ela.-Hoje é o seu.-Dou um tapinha no ombro dela, com um sorriso grandioso.-Filha! Vamos!-Ordenei.
-Vamos mamãe!-Ela inclina a cabeça e sorri.
Eu me aproximo dela e coloco minha mão direita sobre seu ombro, enquanto saímos juntas da loja.
-Você é filha da Mulher de vermelho?-Questionou a atendente para ela.
-Em carne e osso, e a única.-Respondeu alto, com a cabeça inclinada.
-Na hora que a gente estiver na porta, a gente faz aquela jogada de cabelo.-Sussurrei.-Pois a diversão está apenas começando.-Jogamos juntas o cabelo para elas.
