Coração bandido esse meu

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- Bom... me responda você, Marília! - Maiara lançou um olhar malicioso para a mesma.

- Coração bandido esse meu, vive traindo você né? - Marília chegou tão perto ao rosto de Maiara que seus lábios roçavam.

- Coração ingênuo é o meu, todo esse tempo sem perceber... - Maiara toma frente e beijou os lábios de Marília.

Ali, naquele banheiro as duas perderam a noção de onde estavam e do horário. Apenas deixou o desejo dessa vez, falar mais alto.

Marília point of view

Só Deus sabe o quanto eu desejo essa mulher e o quanto eu desejo sentir ela dentro de mim, gemendo o meu nome com a boca rosada, minhas marcas sobre seu corpo. Tudo que eu desejo é ver ela nua, e ela sabe como me deixar excitada. Ela me beija como se não houvesse amanhã, provar do seu gosto é uma das melhores sensações que já senti. Sentir sua língua na minha é a melhor combinação que existe. Suas mãos puxando meu cabelo, passeando pelo meu corpo, me apertando. Eu quero foder ela aqui mesmo, agora, e não ligo para o que escutarem ou verem. Só preciso foder ela pra não me esquecer nunca mais, nem que seja a última coisa que eu faço.

- Maiara, você atiçou. Agora aguenta!

Ela nada falou, apenas lançou aquele olhar sedento pra mim e eu fiz o que prometi pra mim mesma. Peguei ela e a coloquei na pia, ali comecei distribuir beijos por todo o seu pescoço. Sabia que ela estava gostando quando jogou sua anexa pra trás, deixando o seu pescoço um pouco mais a mostra pra mim facilitando o trabalho. Desci pelo vale de seus seios onde havia o decote. Não tirei suas vestimentas ainda, queria ver até onde ela aguentaria. A ponta da minha língua passeava devagar sobre toda aquela região até voltar a sua boca.

- Maiara... Maiara... você está brincando com fogo!

E foi quando eu disse essa frase que ela desceu da pia, me prendeu contra a parede e colocou suas duas mãos em cada lado da minha cabeça.

- O que você disse mesmo?

Eu não conseguia formular uma palavra, confesso que ela tinha me pegado de surpresa. Eu poderia ter pegado ela e ter feito o mesmo, mas queria ver o que ela faria sendo dominante.

- Isso, não fala nada... apenas sinta!

Maldita!

Vagabunda!

Ela nem me deu tempo de fazer algo e desceu sua mão até minha intimidade, por cima da roupa mesmo. Ela fazia movimentos circulares com seu dedo indicador e eu só sabia gemer baixo e revirar os meus olhos. Enquanto ela se movimentava com suas mãos, sua boca alternava entre meu pescoço e meus lábios para abafar meus gemidos.

Caralho!

Porra!

- Maiara... tira isso e me come! Por favor!

Tá aí. A palavra chave que a fez parar tudo e tirar toda minha roupa me deixando apenas de lingerie. Eu usava um conjunto de renda rosa, que se destacava na minha pele.

- Do jeito que eu imaginei, seu corpo é como uma escultura!
 
  Ela me olhava como ninguém nunca a me olhou, da mesma forma que havia desejo, havia amor. Ela foi para os meus seios e começou a beijar, sua mão habilidosa desabotoou meu sutiã botão por botão. Maiara abocanhou um de meus seios como um bebê sedento pelo leite da mãe. Sentir a língua dela ao redor do meu mamilo foi meu ápice, eu poderia gozar sem ela me tocar. A mão direita dela desceu até minha intimidade que estava extremamente molhada, a espera dela.

- Já molhada? Do jeito que eu gosto!

- Isso é o que você faz comigo!

- Aé? E desde quando isso?

- Desde quando você me beijou naquela cama, desde quando eu via você apenas de toalha...

- Você é tudo que eu desejei Marília!

Ela enfiou sua mão dentro da minha pequena calcinha e começou a fazer movimentos circulares. O meu objetivo era eu foder ela, mas parece que foi ao contrário. Ela fazia movimentos rápidos e de uma vez, enfiou os dois dedos em mim o que me fez abrir minha perna pra ela apoiando no sanitário que tinha do lado.

- Senta ali!

   Eu a olhei sem entender nada do porquê ela parou.

- Senta ali e tira sua calcinha, necessito sentir seu gosto!

  Assim eu fiz. Ela observava cada movimento meu e quando me sentei na pia, coloquei minha perna direita em seu ombro e ela lambeu por completo minha intimidade. Eu não aguentei e gemi alto. Naquela altura as pessoas que ali tinham já estavam em outro canto daquele enorme camarim.

- Isso... oh! Continua!

  Ela colocou a língua no meu ponto de prazer e começou a fazer movimentos circulares. Eu não segurava nem se quer um gemido. Ela enfiou dois dedos sobre mim e movimentos acelerados. Com certeza eu não aguentaria muito tempo mais, e ela sabia. Com sua língua e seus dedos em mim ela não parava, e eu sentia que meu ápice estava pra chegar quando meu corpo se convulsionava sem controle algum.

- Maiara... eu vou... oh!

  Senti meu líquido escorrer sobre ela, aquela imagem ficará guardada na minha memória como uma foto. Ela tirou os dedos de mim e os chupou olhando pra mim, e voltou pra minha boca me beijando.

- Esse é o seu gosto. E é o mais gostoso que senti até hoje!

- E eu quero sentir o teu agora!

  Ela me empurrou pra trás, negando.

- Hoje não. Não será fácil assim!

  Ela piscou pra mim e saiu daquele banheiro me deixando só. Desci da pia e me olhei no espelho e nossa, como eu estava toda errada. Meu cabelo bagunçado, meu corpo vermelho, minha maquiagem um pouco derretida. Nunca fui fodida dessa forma, e espero ser mais vezes. Peguei minhas roupas e me vesti, arrumei meu cabelo para voltar pra onde as pessoas estavam. Cheguei lá e vi Maiara e Maraisa, Henrique e Juliano, Bahia, todos ali. Por sorte ninguém notou nossa sumida. Era tarde e eu já queria ir para o hotel.

- Estou cansada, já são 4 horas da manhã e não aguento mais! Eu já vou indo, quer ir comigo Maiara??

- Ahh, e a Maraisa??

- Não não irmã, pode ir. Sei que a Marília cuida bem de você!

Oh se cuido!

- Ahh, então tá... vamos!

- Tchau pessoal, boa noite pra vocês e maneram na bebida aí pelo amor de Deus! - disse

- Isso mesmo, cuidado! Amo você metade, até no hotel!

- Também te amo ruivinha, até!

Eu e Maiara fomos até o meu carro que pedi para buscarem e deixar ali. Fomos em silêncio, e eu sei que ela sabe que está fodida quando chegarmos lá. Destranquei meu carro e ela entrou e eu também, dei partida no meu carro e ela me olhou.

- Que foi? Por que tá me olhando assim? - perguntei olhando para as ruas e apoiando um dos meus cotovelos no vidro observando o sinaleiro.

- Eu tô fodida né?

- Completamente Maiara! Nem me pergunte!

- Vai falar que não gostou...

- Em que momento disse isso?

- Em nenhum, mas está brava porque não deixei você tocar em mim.

- Um direito meu, não?

Sentimento louco - Mailila S2Onde histórias criam vida. Descubra agora