Ontem a aula foi normal, por sorte ele não me reconheceu.
Jonathan continua o mesmo idiota, Vi ele batendo em um garoto,o inteligente da turma, Kayo.Senti pena do garoto, porém não posso fazer nada, não sou bom o suficiente para vence-lo.
Ja estou em casa, são 18:09 agora, Eu confeso que estou cansado.
Desço as escada indo para a cozinha, quando vejo minha mãe conversando no telefone, ela diz.
-tome cuidado amor, o garoto está quieto, não temos que nos preocupar com ele.Ao ouvir isso eu começo a estranhar,pois só eu estou aqui, não sei de quem ela fala e nem com quem fala.
O meu pai morreu a anos, quem seria o amor que ela citou?tem algo de errado, e eu vou descobrir oque é.
-Mãe?
Eu a chamo e ela olha para trás e sussurra no celular.
-Tenho que ir.Por mais baixo que ela tenha dito, ainda consigo ouvir sua voz.
-quem era no telefone?
Eu pergunto e ela se recusa e responder, mas em seguida fala
-um amigo do trabalho.Um silêncio fica na sala.
Até que o silêncio se quebra.
-ouviu a conversa?
Ela diz a mim, e respondo.
-não, cheguei agora.
-hm.
Ela diz.
-a comida está pronta.
-ok.
Eu Respondo, ando até a mesa onde está a comida.Após o jantar minha mãe me faz uma pergunta um pouco estranha.
-como foi parar no hospital?
Ela se esqueceu? Da alergia que tive após retirar a máscara por segundos.
-você não se lembra?
Eu digo, e ela responde.
-estou com uma memoria ruim.
-hm, você vai se lembrar.
Eu digo.
-estou indo para o quarto.
Completo minha frase.
A expressão dela parece brava ou fria, parece que ela não gostou da minha reposta.Estou com a memória ruim.
Isto não é um bom argumento, ela não esqueceria com tanta facilidade.
Isto não sai da minha cabeça, sua resposta não foi muito convincente.Digo subindo as escadas novamente para fazer as tarefas do Colégio.
São 21:57, estou indo assistir uma serie.
Desco as escadas e vou em direção a cozinha, com objetivo fazer pipoca.Fiz a pipoca, ao retornar ao meu quarto vejo minha mãe indo em direção ao porão.
Eu seguiria ela, mas tenho uma serie para terminar, e oque ela faz não é do meu interesse, não vou me intrometer no que ela faz.
Subi as escadas e estou no meu quarto novamente, hora da serie, me sinto em um cinema.
Netiflix e pipoca, oque mais eu poderia querer?
[dia seguinte]
Acordo e me assusto ao ver que grande parte das decorações do meu quarto desapareceram.
Antes de perguntar minha mãe oque houve, vou no banheiro lavo meu rosto com meu sabonete líquido, gosto deste sabonete ele causa um efeito bom na pele.
E após isso escovo meus dentes e vou descendo as escadas.Chego na cozinha e vejo minha mãe, está cozinhando algo.
Dei bom dia e fui ver oque ela fazia.
Ao ver me assusto, ela está cozinhando um cachorro?Assustado tento sair daquele ambiente.
Oque minha mãe tem na cabeça?
Penso ao lembrar da cena do cão quase frito.
Minha mãe foi cruel, ela sabe disso.
Vou em direção a um sorveteiro, ele parece animado, cantando e chamando atenção de todos.
-Olá garoto, gostaria de um gelado neste calor?
Diz ele com um sorriso dócil.
-Claro, quem não gostaria de um sorvete nesse calor de setembro?
Digo, e ele responde.
- não sei, esta é uma pergunta difícil.
*risos*
- pegue para mim um de flocos e leite condensado.
- Claro, está combinação é incrivel.
Ele diz abrindo um sorriso.Minutos depois ele me dá o sorvete, eu o agradeço e o pago.
Vou andando em direção a um banco na praça.
Vejo uma garota no telefone, ela parece preocupada.
-Oque? Onde está o bob? Eu exigo o meu cachorro de volta!Diz a garoto irritada.
-eu vendi para uma mulher.
Diz o cara no telefone
-ela parecia faminta.
Ele completa.A primeira palavra que surge em minha cabeça é mãe, eu sei que foi ela, ela quem fritou o cachorro.
-moça.
Falo com uma voz calma.
-sim?
Ela diz gaguejando.
-desculpe, acho que tenho más notícias do seu cachorro.
-hã? Você sabe onde ele está?!
Ela diz animada e preocupada, me sinto horrivel em ter que dar esta notícia a ela.
-bom.. eu acho que minha mãe que está com o cachorro.
Digo gaguejando como ela.
- me leve até ele, por favor!
Diz ela com um pouco de esperança.
-desculpe, mas a notícia que tenho que dar não é tão boa.
Digo.
-eh... bom minha mãe.. ela matou seu cachorro... eu sinto muito moça.
-hã?
Diz ela com lagrimas caindo do rosto.
-Isto não pode ser verdade!
-me leve até sua mãe.
Ela completa.
-uh... certo.
Digo.Levo ela a minha casa abro a porta e vejo minha mãe no sofá.
-cadê ele??
Diz a moça.
-o cachorro é seu?
Diz minha mãe com ele no colo.Isto não pode ser verdade.
Eu estava alucinando?-Obrigada senhora.
Diz a moça segurando o cachorro.
-e você... nunca minta assim novamente, você me assustou!
-sinto muito, acho que me enganei.
Digo sem acreditar.Vou dormir, minha cabeça está me deixando maluco.
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~[Maldita Alergia]~
Bí ẩn / Giật gâneu sou Nathaniel, tenho uma alergia que me impede de viver feliz. uma alergia que me esconde do mundo. cercado por médicos, não tenho muita opção, mas essa é a realidade de um cara alérgico ao ar.