Coletânea Nico di Angelo

Uma pitada de sado

A voz de Will era tudo que Nico captava naquele cômodo mal iluminado.

– Você fez o que eu mandei? – Perguntou o loiro ao abrir o botão da calça jeans.

Nico, ainda de cabeça baixa, respondeu:

– Sim senhor.

Para Nico aquele era sempre o melhor momento do dia, o melhor momento da semana! Will era seu Alfa, seu dominador. Os dois namoram há um ano e desde que o maior apresentou o BDSM ao menor, Nico passou a amar Will ainda mais. Além de ser seu dono, seu Alfa, ele agora era seu dominador. Nico tremia só de se imaginar sendo fodido por Will.

– Castidade? – Perguntou o loiro tocando os cabelos negros e fartos do garoto ajoelhado aos seus pés.

– Sim, Alfa, eu não me toquei durante os dias em que o senhor viajou a trabalho. – Respondeu o menor orgulhoso de si mesmo.

Foi difícil, mas ele conseguiu.

– Oh bebê, eu tenho tanto orgulho de você. Você, Nico di Ângelo, é o melhor Ômega do mundo, o melhor bebê, o melhor namorado e eu te amo e agora eu vou foder você do jeito que você merece! – Will sussurrou a última parte e passou a língua desde o queixo até a orelha de Nico.

Nico arfou e mordeu o lábio.

– Não reprime seus gemidos. – Will diz com o tom de voz mais e Nico enrijeceu ao sentir o chicote de couro atingir seus testículos levemente.

– AH! – O menor gemeu.

– Isso. É assim que eu gosto, quero ouvir cada gemido, seja ele de dor ou de prazer. – Concluiu o maior.

Will pegou Nico nos braços e o levou até a cama, o moreno estava com as mãos algemas para trás e tinha uma linda coleira no pescoço. No começo foi estranho para Nico, mas com o passar do tempo Will lhe mostrou os prazeres da prática e Nico aceitou de bom grado, no entanto ele também teve que aceitar as punições e as dores que, às vezes, aparecem durante os atos.

Nico observava cada detalhe de Will, ele amava o quanto o namorado ficava sexy e irresistível vestindo apenas uma calça jeans com os cabelos bagunçados em todas as direções.

– Olha, parece que meu pequeno Ômega está molhadinho. – Will riu ao observar o traseiro empinado de Nico.

– Will... – Nico gemeu ao sentir a língua de Will provocando sua entrada. – Ah, Will... Hummmm... – Ele gemeu e Will se afastou ainda sorrindo.

– Ainda não, bebê. – Will disse e ficou de pé.

O loiro ajeitou Nico de forma confortável na cama e deslizou a ponta do chicote pelas costas branquinhas do menor. Nico arqueou gemendo.

Will deferiu pequenos golpes na pele pálida do melhor e pós o próprio membro para fora se masturbando.

– Adoro ver tua pele ficando corada, bebê. Me deixa duro. – Ele ofegou ao se tocar.

Will foi até a gaveta do armário mais próximo e pegou um vibrador amarelo, ele adora aquela cor e adora ainda mais vê-la junto a Nico. O loiro lambuzou o objeto com lubrificante e tocou a entrada de Nico.

– Eu introduzi um vibrador em você, bebê, relaxe para mim. – Pediu o loiro.

Nico sentiu sua entrada se alargar e gemeu ao receber o objeto. O moreno gemia o nome de Will e pedia por mais. Aquilo fascinava Will.

– Por favor, daddy, quero mais! Ah! Quero você! – O moreno implorava.

Will não respondeu. Ele introduziu completamente o objeto ouvindo Nico arfar e ligou. O objeto tremeu e Nico gemeu de forma vulgar.