O garoto de olhos vermelhos

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Autora: Posso dizer que agora a história está começando a ficar interessante e que logo logo aparecerá o personagem tão esperado:⁠-⁠)

Boa leitura.
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Fico cada vez mais maravilhada.

Posso não ter viajado para muitos lugares, por isso não sou a melhor pessoa para dizer que essa cidade é quase tão grande quanto Nova York e praticamente tão moderna quanto Dubai, mas com uma pequena diferença, Harlow é só um pouco mais natural, rústica e selvagem que Dubai.

Há tantos parques! Um mais belo que o outro.

Ele dirige pelas ruas da fantástica cidade, enquanto observo o máximo que posso.

Devemos já ter passado até por uma roda gigante e alguns shoppings---que, são ao ar livre só que cobertos, pelo menos a maioria(foi o que Tyson explicará)-e algumas empresas e restaurantes famosos que pensava que só se encontrava em Paris ou lugares do tipo.

Depois de alguns minutos ele estacionou na frente de um pequeno prédio marrom pardo. O qual em poucos segundos de estacionarmos uma mulher de longos cabelos castanhos presos desdenhosamente em um coque improvisado e olhos brilhantes verdes abra um sorriso genuíno a nossa espera( eu presumo que seja por nós, afinal, como eu vou saber com toda certeza).

Saio do carro e sigo Tyson até a mulher.

-Irmãzinha, você até que foi rápida.

-Também senti saudades, seu chato.

-Scarlett, essa é a minha "maravilhosa" irmã Nina. "Maravilhosa" irmã Nina, essa é a Scarlett.

-É um prazer te conhecer Scarlett. Espero que o chato do meu irmão não tenha te incomodado muito.

-Ei! Eu nem sou tão chato assim.

-É um prazer te conhecer também, Nina. Eu acho.

-Você está ferida! Venha, entre comigo. Já está tarde, frio e tenho um kit de primeiros socorros.

Não sei o porquê, mas ela me lembrou muito a bruxa do João e Maria. Oferecendo doces e iguarias para que as pobres e ingênuas crianças entrassem em sua casa, e de lá para o caldeirão!

Mas acredito ser apenas um pouco de paranoia misturada com a adrenalina dessa interminável noite.

-Acho que parece uma boa ideia. Se você não for, se importa.

-Imagina, sou eu que estou lhe oferecendo. Venha.

Nina se aproxima do prédio marrom alaranjado. E mesmo com a história de João e Maria em mente, vou atrás dela.

-Meninas esperem! Sou tão esquecível, que é só eu não participar da conversa por dois segundos, que vocês esquecem completamente de mim!

-Oh, coitadinho do meu irmão Tyson. Ele precisa ser a estrela dos diálogos, para ficar alegrinho.

-Não precisam ser todos os diálogos, 98% já tá bom.--- Nina ri cínica e eu a acompanho com uma gargalhada divertida(era surpreendentemente divertido contemplar a "briguinha" dos irmãos).

-Entende agora por que chamo a minha irmã de "maravilhosa", Scarlett?

E é assim, que desisto de parar de rir dos dois. É divertidamente difícil, pois sempre um zoa o outro e faz caretas de deboche.

Repito: É divertidamente difícil.

-Já tá na hora de voltar para casa irmão. Até quarta.

-Mas como você vai suportar quatro dias, sem a minha magnífica presença?!

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