I need you - Chris Evans (finalizada)

nine

Escuto o toque leve na porta principal e abro sabendo que era Eddie e Evans.

Sorrio quando meu garotinho agarra minhas pernas sorridente.

Me abaixo na sua altura e pego-o no colo, seus braços rodeiam meu pescoço e eu encho seu rostinho de beijo.

- Mamãe! - Murmura entre as risadinhas timidas.

Respiro fundo quando finalmente paro o ataque de amor na minha criança.

- Oi Chris. - Aceno quando lembro da presença do homem em minha sala.

- Preciso te mostrar o que o papai me comprou hoje... - Ele pula do meu colo e corre em direção a mochila que seu pai segurava. Eddie abre a mochila animadamente e retira um grande kit de massinhas com brinquedos da Patrulha canina. - Eu tô com muita vontade de abrir, mas esperei chegar aqui pra vocês brincarem comigo. - Ele dispara rapidamente enquanto me puxa pela mão me arrastando até seu quarto. - Vem, papai!

Chris obedece e eu engulo seco sabendo  que ficaria longos minutos com ele no quarto de eddie.

Empurro o tapete com o pé pra não grudar massinha e nós sentamos numa roda no chão.

Chris ajuda Eddie a abrir a embalagem e eu abro os potes de massinha.

Começamos a modelar a massa verde musgo e colocar os moldes de cachorrinhos.

Eddie mais brinca com os moldes do que com a massa e eu dou graças a Deus, já tiraram massinha de roupa? É impossível!

vejo Chris apertar a massinha entretido e rio levemente.

- Bom... - Sussurro depois de um tempo. - Tenho um desafio, quem chegar primeiro na banheira ganha... - Murmuro e vejo os olhos de Eddie brilharem, competitivos que nem a mãe.

O menino corre até o banheiro de seu quarto e liga a banheira na água quente.

- Oh cara, você é rápido pra porra! - Viro estática para Chris e ele movimenta os lábios num "Desculpe".

- Papai que palavra feia em! Concorda comigo, filho? - O menino assente e mostra a língua para o pai que ri.

Jogo uma quantia de sabão na banheira e eddie entra animado.

- Aproveita que eu tô com ele, vai tomar banho, eu tiro ele daqui. - Evans murmura e eu assinto atravessando o corredor e indo para meu quarto.

Tomo uma ducha rápida e visto uma das camisetas de Chris que ficaram perdidas pelo closet.

Coloco um shorts de pijama por baixo e prendo o cabelo num coque.

Entro no quarto de Eddie e Chris e o menino estavam sentados na cama, Eddie tinha o pé esquerdo apoiado no colo do pai que vestia a meia no pé da criança.

- Oi meninos. - Digo me sentando no puff amarelo.

- Papai vai viajar... - Eddie murmura tristemente. - Queria que ele dormisse aqui.

- Filho... Na próxima vez o papai fica, tá bom? Eu vou voltar logo.

- Promete?

- De dedinho! - Ele estende o mindinho para o filho que aceita sorridente.

- Palavra de escoteiro em papai!

- Nenhum de nós dois escoteiro... - Chris diz pensativo e o menininho ri.

- Nem sei o que é isso...

Vejo o meu filho se ajeitar nas cobertas e me inclino dando um beijo em sua testa.

- Boa noite meu amor. - Murmuro e Chris faz o mesmo.

Apago a luz deixando apenas a pequena luminária.

Saímos do quarto e Chris bate a mão nas calças limpando-as de nada.

- Boa noite, Mariana. - Aceno com a cabeça o acompanhando até a porta.

- Volta quando?

- Vou pra Miami, gravar Pain Hustlers... Devo ter uns dias de volta pra cá, mas não sei dizer quando. - Assinto. - Vou ligar pra ele todas as noites, prometo.

Minha cabeça grita pra dizer "É o mínimo!!!!!!!" mas continuo quieta pra manter minha sanidade.

Abro a porta e ele sai pra fora.

- Boa noite. - Sussurramos juntos. Bato a porta e encosto minha testa na mesma respirando fundo.

A batida soa em meus ouvidos e eu abro rapidamente.

Chris lança as mãos sobre meu rosto e me beija.

Correspondo na mesma hora e seguro seus fios loiros em meus dedos.

A língua quente adentra em minha boca e eu dou passagem.

O ar começa a faltar em meus pulmões e me separo dando uma leve mordida em seus lábios.

- Vou salvar a gente, palavra de escoteiro!  Boa noite. - Vejo ele se afastar e ir em direção ao seu carro, bato a porta e a tranco, mas pela janela ao lado da porta eu vejo o homem faz um "yes" e dar um leve soco no ar.

Encosto na parede confusa e bufo entre minhas mãos.