end september • beomjun

aposta

parabens yeonjun ! e mt obg a mana q mandou o plot no formulário, eu dei um grito quando li e comecei a escrever ali mesmo KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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— Yeonjun, eu duvido que você aguente o no fap september inteiro. — Beomgyu debochou do amigo quando tocaram nesse assunto.

Os dois estavam sentados no sofá da república onde moravam, aproveitando o silêncio da noite, uma vez que os outros moradores já estavam dormindo.

— Meu pau no seu ouvido. — Respondeu prontamente, como uma boa cópia de um estudante do fundamental. — Até parece que eu sou você.

— Tá dizendo que eu não aguento um mês sem punheta?! — Beomgyu aumentou o tom de voz.

— Cala a boca, porra, já passou das onze. — Yeonjun deu um tapa na coxa quase desnuda dele, sabendo que isso sempre o fazia se encolher.

E de fato, Beomgyu segurou um gritinho e até sentiu o corpo tensionar.

— Você que insinuou coisas absurdas! Aposto que é você quem não passa uma semana sem enfiar a mão no pau. — Falou, cheio de veneno na ponta da língua.

Yeonjun franziu o cenho, se perguntando como Beomgyu conseguia ter a boca tão suja assim. Sempre que via o amigo colorido assim, sentia vontade de colocá-lo no lugar, mesmo sabendo que até amarrado o garoto continuaria sendo uma matraca.

— Aposta o que? — Perguntou, gostando de como ele arregalou os olhos ao ser desafiado de volta.

— A-aposto... qualquer coisa. — Respondeu convencido. — Pode falar.

— Um vídeo seu, e erótico de preferência pra combinar com essas obcenidades que você ama falar.

Beomgyu abriu a boca em choque, e Yeonjun viu que ele tinha sido afetado porque apertou o apoio do sofá com força.

— E se eu ganhar? — Tentou não se mostrar abalado, mas foi inútil.

Yeonjun aproveitou a pergunta para chegar mais perto, fazendo cada pelinho em seu corpo arrepiar. O mais velho novamente levou a mão até a coxa dele, apertando de leve.

— Eu gravo um meu. — Sorriu cínico. — Fechado?

Beomgyu olhou quase em desespero para baixo, vendo o contraste da mão cheia de veias pressionando parte da sua coxa que não estava coberta pelo short. Só aquilo fez seu corpo inteiro queimar, e se Yeonjun subisse o toque mais um pouco estaria em...

— Fechado? — Yeonjun reforçou, quase rindo por saber exatamente o que estava se passando na cabeça dele.

— Merda, Yeonjun, sai daqui! Me larga! — Levantou com tudo, sentindo o rosto arder de vergonha. — Fechado, seu arrombado. Tô indo dormir, xau.

E assim, ele foi correndo para o quarto como se o outro não tivesse percebido como estava duro entre as pernas.

— Espera aí, a gente divide o mesmo quarto, idiota. — Yeonjun foi atrás dele, rindo como se também não estivesse quase desistindo dessa aposta depois de apertar a coxa dele tão descaradamente.

[...]

No dia seguinte, Beomgyu agradeceu a todos os deuses existentes por ter acordado sozinho. Ele e Yeonjun dividiam o quarto há um ano, mas nunca decoraram os horários um do outro direito por pura preguiça.