Capítulo Único

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Eu havia acabado de terminar outra relação de uma noite frustrada, os homens não eram capazes de me dar o que eu queria, mas nem podia julga-los, porque eu morria de vergonha de dizer que minhas maiores fantasias sexuais envolviam uma submissão severa e o desejo de sentir uma dor prazerosa nas mãos de meu dominador. Era noite e eu tinha voltado escondida para a escola de feiticeiros, ninguém ali sabia que eu dei uma fugidinha em busca de prazer carnal, pelo menos era o que eu achava, até uma voz grossa e extremamente sexy preencher o ar.

— Tsc tsc tsc, isso não é atitude da boa garota que você tenta parecer — me sobressaltei e suspirei aliviada quando vi os cabelos cor de rosa de Itadori surgindo na noite.

— Não me assusta assim, Yuuji — estava rindo, mas meu sorriso despareceu quando ele se mostrou completamente a luz, as marcas negras espalhadas pelo corpo, o tronco desnudo e exposto deixavam claro que aquele não era o garoto, mas a maldição que o possuía — Devolva o corpo dele, Sukuna.

— O que eu ganho com isso? — ele perguntou se aproximando e me obrigando a tomar uma posição de combate — Ora, não seja tão hostil, o dominador aqui sou eu, não queira inverter os papéis submissa, pelo menos não até eu fazer tudo que quero com você.

— Do... Do que está falando?

— De todas as vezes que eu tomei o corpo do moleque porque sentia a áurea sexual exalando de você, para poder apurar meus ouvidos e gozar com seus gemidos e pedidos para ser dominada — a essa altura eu já estava rendida a sua voz sexy e sua postura de predador que se aproximava cada vez mais de mim, até agarrar os cabelos da minha nuca num aperto forte — Eu esperei pelo dia que te mostraria o verdadeiro mundo do prazer. Expansão de domínio!

Nós dois estávamos num quarto todo preto, com uma cama de lençóis vermelhos no meio dela, eu já estava completamente nua, assim como o homem na minha frente que estava com o membro em riste.

— Sukuna, o que vai fazer comigo? — eu estava assustava e tentava cobrir meu corpo, a maldição riu baixinho e foi até a cama, puxou o lençol e enrolou em meu corpo.

— Vou realizar todos os seus desejos, vou te fazer minha submissa.

— Eu... Eu não posso, você é um demônio.

— Olhe pra mim — ele segurou minha nuca e direcionou meu olhar para o seu pau ereto e cheio de veias — Não pareço um homem pra você? — minha boca se encheu de saliva, o desejo era sentir o gosto daquele membro de cabecinha rosada que exalava pré gozo, meu corpo inteiro parecia responder ao dele, levei minha mão em direção ao seu pau, mas ele segurou meu pulso — Não tão rápido, temos que conversar sobre limites, não quero machucar minha puta.

— Conversar o que?

— Regras, limites, o que podemos e o que não podemos — ele me puxou para sentar em seu colo, ainda coberta pelo lençol e acariciou meus braços — Posso te dar tapas? Te xingar? Puxar seu cabelo? Te amarrar, amordaçar e vendar? Posso usar chicote? — assenti para cada uma das perguntas, no entanto aquela última me deixou insegura — Tem curiosidade?

— Tenho medo de doer muito — murmurei de cabeça baixa, estava me sentindo patética por desejar isso por tanto tempo e agora ter medo.

— Não é necessário ter medo, nem mesmo vergonha, nós experimentamos, se gostar continuamos, se não gostar basta dizer "expurgo" e nós paramos — assenti e ele me deu um tapa forte na coxa — Repita a palavra de segurança.

— Expurgo, mestre — murmurei ainda insegura — Onde aprendeu tanto?

Ele não respondeu, só me colocou de pé e arrancou o lençol que cobria meu corpo, estalando os dedos e fazendo uma série de apetrechos sexuais surgirem na cama.

Dominada pelo Rei (One-shot) - SukunaOnde histórias criam vida. Descubra agora