A flor que floresce na adversidade é a mais rara e bela de todas

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Resmungo assim que a consciência começa a se fazer presente em meu corpo. Me sinto quente e manhoso, não lembro exatamente quando dormi, mas sei exatamente onde... Estou entre os braços de Suppasit, meu rosto contra seu peito quente faz um frio correr por meu estômago, seu cheiro de grama e madeira me faz morder os lábios, nunca fui muita da natureza mas o aroma de Mew me faz sentir como se eu fosse um pássaro vivendo livre entre as árvores de uma floresta. Tento não me mexer apenas pra senti-lo um pouco mais contra mim. O que era uma loucura já que a algumas horas atrás eu nem sabia como responder aos seus sentimentos, não que agora eu pudesse nomear os meus, por que na verdade eu me sentia uma bagunça de pensamentos e emoções, por que era exatamente assim que Suppasit me faz sentir, exatamente como nesse momento em que me sinto completamente constrangido por estar tão próximo dele, mas não querendo me afastar nem um centímetro — O que minha bela princesa pensa tanto que quase posso sentir o cheiro de queimado ?? – a voz grave de Mew soa bem próxima de meu ouvido, enquanto posso sentir seu peito vibrar por suas palavras. Escondo-me ainda mais entre seu peito e o lençol — Humm, não fala assim – meu rosto já estava começando a se acostumar com o rubor de constrangimento — Por que!? Não gosta que eu fale verdades !? Não posso exaltar o quão fofo você é ? – ele continuava a me provocar com suas palavras enquanto espalhava beijos pelo topo de minha cabeça, me apertando em seus braços, saio de baixo da roupa de cama rindo, suas mãos quente através do lençol faziam cócegas em minha cintura, ao volta ao " ar livre" encontro aqueles olhos amoroso ainda mais intensos me encarando. Nos mantemos assim por alguns segundo antes que um vislumbre de outra emoção tome os olhos de Suppasit — Nat – meu nome sai baixo de seus lábios, mas sua intenção era clara, e não podia negar que compartilhava daquele desejo expressados pelas íris escuras. Fecho meus olhos, me entregando mais uma vez ao poder que ele exercia sobre mim.

Nossos lábios se tocam calmamente, o calor daquela boca ainda me surpreende, Mew era tão terno, tão delicado em todos seus toques sobre mim, que me sinto derreter entre suas mãos, meu corpo se esparrama na cama e sinto seu tamanho se colocar em cima de mim, o beijo fica mais intenso, uma de suas mãos acariciam minha bochecha e a ponta de minha orelha, me arrepiando dos pés a cabeça, a outra mãos toca minha cintura e não posso segurar o som que nunca expressei antes, um gemido ecoa entre nosso beijo, e sinto Mew morde de leve meu lábio deixando um quase urro lhe fugir também. A mão em minha cintura aperta a carne, e invade levemente minha blusa, o calor daquela palma parece arder contra minha pele. Seu quadril se pressiona um pouco contra o meu e me assusto ao sentir aquele volume que outrora também me foi apresentado. Chamo seu nome entre o beijo, mas talvez tenha sido um erro, já que sinto seu membro pulsar contra minha barriga e ele aprofundar o beijo. Sua língua busca a minha com urgência, sua mão puxa meu corpo pra mais perto do seu, agarro o travesseiro abaixo de minha cabeça na boba ilusão de controlar minha mente em branco. A mão de Mew segura meu rosto, empurrando sua boca contra a minha, como se quisesse ir mais fundo com aquele beijo, a mão em minha pele se esgueira abaixo do tecido e alcança meu mamilo fazendo um carinho ali com a ponta dos dedos. Me sentia um pouco assustado, nunca fui ou me toquei dessa forma, mas qualquer ato de Mew em meu corpo só me instigava a querer mais, e graças a esse estímulo me vejo levando minha mão em direção ao volume duro que esquentava meu abdômen, porem no mesmo minuto tudo se acaba. Um ruído ecoa alto no quarto, o duque interromper nosso beijo e me encara com olhos um pouco arregalados, viro o rosto sem poder encara-lo, sinto minha face ardem em vergonha, e não poderia ser diferente já que o som que nos atrapalhou foi de meu estômago roncando. Mew ri, e ainda que estivesse com raiva dele claramente estar se divertindo com minha vergonha, tinha que admitir que aquele som era um dos mais gostosos de se ouvir. Ele vira meu rosto delicadamente, beija lábios e sela um pequeno beijo em minha testa, logo saindo da cama — Esqueci de lhe entregar isso ontem – revirando uma pequena mala de mão que nem notei estar com ele noite passada, ele retira de lá uma pequena caixa de madeira, talhada com um brasão que eu conhecia muito bem.

Era Uma Vez... Pela EternidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora