Capítulo único.

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Contém mpreg. Não revisado e postado por livre e espontânea pressão da PiMew27
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Beomgyu observava o homem que estava sentado em uma das melhores mesas do restaurante acompanhado de uma mulher loira enquanto tentava arrumar coragem para ir até a mesa, ele torcia para que o homem não o reconhecesse já que pretendia ficar escondido por mais um tempo, ele levou seu olhar até o menininho de quatro anos que estava atrás do balcão concentrado em uma cardeneta de desenhos enquanto pintava o desenho do homem de ferro balançando as perninhas sobre a cadeira.

O motivo de ele estar com medo de se aproximar da mesa onde estava aquele homem, é porque aquele que estava sentado lá, não era qualquer um e sim Choi Yeonjun eles haviam tido um romance durante a adolescência o que resultou em uma gravidez, o que Yeonjun não sabia é que Beomgyu havia nascido com um útero, parecia loucura, mas 1% dos homens da população estavam propensos a nascer com um útero e Beomgyu havia tido essa "sorte", mesmo sendo perigoso para ele e para o feto gerar uma gravidez em um corpo masculino, ficar sem seu filho nunca foi uma opção para Beomgyu, quando seus pais descobriram o mandou ir morar com seus tios, bem longe de cidade já que não queriam manchar a reputação da família com uma aberração. Choi Soobin que era seu único primo, e o único que nunca o julgou ou o achou uma aberração, sempre o ajudou ele com tudo durante a gravidez e até mesmo quando o pequeno Beomhan nasceu. O Choi mais velho ajudava com os cuidados do pequeno Choi e quando ele começou a crescer ajudou Beomgyu a arrumar um emprego no restaurante que era da família de seu namorado HueningKai e foi assim que Beomgyu conseguiu se instalar em um apartamento onde só vivia ele e o filho, o Choi mais velho era o responsável por levar e buscar Beomhan na escola já que só trabalhava na parte da tarde para a noite.

Respirando fundo Beomgyu uniu toda a coragem que ainda existia em seu corpo e secou as mãos suadas em seu avental pegando uma caneta e o bloquinho de anotações, pedindo para que o filho se comportasse antes de se dirigir vagarosamente até a mesa enquanto tentava manter a calma, controlando a respiração que começava a falhar fazendo a falta de ar se fazer presente em seu corpo. Quando parou em frente a mesa tentou ao máximo não gaguejar e nem levantar a cabeça.

- Boa a tarde, o que vão querer...? - Perguntou com a voz fraca enquanto mantinha a atenção no bloco de notas fazio.

- Boa tarde querido, nós vamos querer o prato tradicional do lugar por favor. - Disse a mulher.

- Seu nome é Beomgyu? - Yeonjun se pronuncia fazendo Beomgyu estremecer dos pés a cabeça, ele se xingou mentalmente por ter esquecido que seu nome estava no crachá no avental.

- S-Sim... - Disse se condenando mais uma vez por ter gaguejado.

- Esse nome me lembra uma pessoa... Inclusive você é muito parecido com ele.

- Creio que nunca vi o senhor em nenhum lugar, deve ser engano.

- Certeza? Mas não é possível que se pareça tanto com ele e ainda tenha o mesmo nome. - Yeonjun falava enquanto fitava fixamente o garçom, ele não conseguia entender porque Beomgyu resolveu terminar com ele do nada e ir embora e agora agir como se não o conhecesse como se o que tiveram não tivesse valido de nada.

- Coincidências acontecem...

- Papaiii! - O coração de Beomgyu falhou quando ouviu aquela voz infantil, ele poderia negar até a morte que conhecia Yeonjun, mas não poderia negar o quanto seu filho parecia com ele, Beomhan tinha todos os traços de Yeonjun, os lábios grossos, olhos finos e talvez o nariz era de Beomgyu. Percebendo que estava tempo demais encarando Yeonjun torcendo para que ele não o questionasse já que intercalava seu olhar de Beomgyu para Beomhan, se abaixou no chão para responder o filho.

I am a father?Onde histórias criam vida. Descubra agora