(04) I dont know.

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vinnie hacker.

Depois de uma noite malucamente insana -nem sei se isso sequer existe-, eu voltei para a casa de Liza deixando ela lá, em seguida fui para a minha, caindo lindamente na minha cama. Maravilhado. Era isso que eu me sentia. Como que aquela mulher me deixa desse jeito? Tão fraco e vulnerável. Tão necessitado de mais toques como aquele. Era certo que eu tinha uma pequena atração por ela, mas depois de tudo aquilo... Posso dizer que tudo mudou muito.

Aquilo que eu pensava em ser pequeno, aumentou em grandes proporções. Eu acho que eu gosto dela. Isso era uma novidade. E era estranho e novo. Mas não sei...

No dia seguinte acordei com um humor elevado, me dando até vontade de dar uma caminhada -algo que eu não fazia. E tudo isso me fazia lembrar da bendita Blackwood. Lembro-me da noite passada quando ela me disse que amava fazer isso para espairecer e manter 'as belas pernas', o que eu não discordo de serem.

Cheguei em casa ofegante pela corrida que eu dei, e logo fui tomar meu banho, com a ideia de ir à casa de meu primo Donatello, jogar um vídeo game ou fazer sei lá o quê.

- E aí! Vai me falar com quem estava falando? - perguntou Donatello. Provavelmente por eu ter um sorrido a cada pergunta besta que Elizabeth mandava.

- Uma menina aí. - dei de ombros para a pergunta, continuando a jogar.

- Não tem nada de menina aí, não. Você estava sorrindo bobo para o celular.  - me empurrou levemente com uma mão, a outra com o controle ainda.

Aproveitei essa deixa para dar o bote por cima do personagem dele. Ganhei!

- Chupa, Tello! - pulei gritando.

- Tá. Tá. Tá. Tá. - repetiu entediado. - Agora conta da menina. - pediu ansioso. Um baita fofoqueiro.

Comecei a contar da nossa "história" juntos. Dois dias apenas. Mas, citei também como nos conhecemos a vida toda. É engraçado como em poucas palavras, meu primo deu sua opinião:

- Está gostando dela! - mais afirmou do que perguntou para mim.

- Eu não sei. Só sei que eu gosto de beijar e conversar com ela. Vai que é alguma coisa física.

- É por isso, que vc tem que ir devagar e  com calma, e tentar entender o que você está sentindo. Não engata de vez nisso não, porque vai dar merda.

Provavelmente.

Os sentimentos são confusos de entender. Somos muitos novos e imaturos, ainda, para entender tudo isso a nossa volta, essa conexão.

De volta pra casa, me joguei em minha cama respondendo as últimas mensagens de Liza, a quais perguntava sobre tudo da minha vida, ela sabia muito bem puxar qualquer assunto, a conversa fluía normalmente entre nós.

Era engraçado em como ela me fazia ficar agitado. Com qualquer coisinha. Somente com as mensagens dela, ficava andando para lá e para cá, sempre com um sorriso, sentado na minha cadeira que uso para jogar. Minha deve estar toda irritada pelo barulho das rodinha no chão, já que ela gritou:

- Para de andar com essa cadeira, se não eu suba aí, Vincent!

Logicamente eu parei. Quando menos percebi, já era de noite, e agora eu poderia ouvir a bela voz de Liza -já que antes ela estava num evento com os pais e não podia.

- Como vai, bela moça? - perguntei assim que ela atendeu.

- Como vai, tristeza? - ela começou a me chamar assim desde nosso assunto aleatório sobre cor preferida.

- Você não vai me chamar assim quando conhecer minha mãe, não né? - questionei novamente.

- Primeiro. Não, isso é um apelido muito recluso, e ninguém pode saber sua origem, ou seja, não vou chamar você na frente de ninguém. - começou, me fazendo rir levemente. - Segundo. Pretende me apresentar para sua mãe?

- Lógico que sim, bela moça. - não ouvi nada em um curto segundo, mas ela logo continuou:

- Só não te apresento a minha família, porque acham que eu não posso namorar com essa idade.

- Por quê? -

- Porque eles dizem que eu tenho que aproveitar minha adolescência e estudar, sei lá mais o quê! Só sei do seguinte. Eu estou aproveitando e muito.

- Pode apostar que eu também. Falando em aproveitar, que tal você vir aqui para me ver? Hoje? - pedi, fazendo um biquinho.

- A gente se viu ontem, Hacker.

- Eu sei. Eu sei. Mas só um pouquinho, por favor! - literalmente implorei por sua atenção.

- Eu vou ver o que eu posso fazer aqui.

- Ok! - disse com a voz com um pouco de esperança depois da sua confirmação.

Logo após desligar a chamada, tentei ajeitar um pouco o quarto, tirando as roupas jogadas no chão, ou os sapatos de perto da porta e colocando no lugar. Qualquer coisa que pudesse desagradar à Blackwood.

Nesse meio tempo, meu olhar foi parar na minha janela, que dava uma visão boa da janela de outra casa. Mas especificamente, a janela de uma garota  que no momento estava me olhando. Dando um sorriso confuso a ela, acenei timidamente, vendo isso ser retribuído por ela.

Sem qualquer tipo a mais de interação, fui impedido de entender tudo aquilo, quando a mesma saiu correndo fechando a cortina. Desde quando eu tinha vizinhos?

Antes mesmo de eu pensar em qualquer outra coisa, a campanhia tocou. E eu sabia que era a minha tão esperada companhia.

- Entra! - dei espaço na porta assim que eu juntei nossos lábios brevemente.

- Com licença. - entrou tímida. Minha mãe que estava na sala de jantar, veio animadamente dar seus cumprimentos à garota loira.

- Aí, como é bom te conhecer. Vincent fala muito de você. - falou simpática, fazendo minhas bochechas ganharem um tom rosado.

Depois de todo o constrangimento vindo da parte de conhecer minha mãe, com sua permissão, subimos ao meu quarto, onde ela chegou a analisar todinho.

- Você arrumou ele antes de eu chegar, não é? - perguntou brincalhona, chegando próximo a mim.

- Quem te disse tamanha barbaridade? - questionei "incrédulo", se aproximando também.

- Sua mãe me contou quando me abraçou. - abraçou meu pescoço. - No meu ouvido. - sussurrou para mim, enfatizando.

- Ah! Agora são BFF's então? - diminui a voz também.

- Podemos dizer que sim. - tomou meus lábios com os seus.

....

vinnie não conseguindo viver um dia sem eliza.

uma pergunta...
vcs tão gostando do "desenvolvimento" deles??

respondem pfv!!!

youngblood.Onde histórias criam vida. Descubra agora