Cap. 28

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"Eu não aguentava mais ficar nessa casa, porque toda vez tem que tinha que ser assim" reparei as paredes daquela casa obscura, neutras, só então me toquei que a casa estava uma baderna, os móveis quebrados, tudo bagunçado. A comida havia estragado, mas o que eu estava fazendo ali?

- Você...- olhei para o som da voz, havia um homem o qual eu não sabia quem era. Estava tudo escuro, mas algo ali se iluminou "uma faca...?" - me diga onde você escondeu o testamento? 

- Jeferson? - perguntei. Sem dúvidas era ele - Jeferson apareça. - Antes mesmo que eu pudesse falar algo mais, senti meu corpo ser jogado na parede então umas mãos muito fortes segura em meu pescoço, mas ainda assim eu não podia ver seu rosto.

- Me dê o testamento, me diga onde você colocou quando pedir para guarda - segurei suas mãos que ainda tentava tirar o restante do ar que eu tinha direito, eram fortes e pesadas, eram sempre assim, foram assim.

- Para...por favor - disse com mínima voz, falha como resultado, minha mente se apagava, a voz dele estava baixa, e no fundo...

- Lorena!

"Jefer..son pa..r" e de novo estava pedindo socorro em meus pensamentos, sempre que minha voz não podia sair era por ela que eu me socorria.

- Lorena!

-AAAAAAAAA - Acordei desesperada e ofegante, estava sentada na cama e percebi o quanto Sara estava preocupada me segurando pelo braço. Coloquei a mão em meu coração e vi o quão acelerado estava - o que aconteceu? - perguntei logo após beber água que Sara havia acabado de me entregar.

- Você teve um pesadelo, estava se machucando - Sara pôs muitos de meus cabelos para trás quando, vi estava totalmente molhando de tanto suor.

- Eu estava me enforcando...- digo.

- Como sabe? - perguntou sara.

- Porque uma pessoa estava me machucando, Sara preciso tirar o testamento daquela casa.

- Carlos disse que vai fazer isso em breve.

- Não tenho tempo para espera por Carlos, Sara, é agora ou nunca. Não sei quem estava no meu sonho, mas acho que era Jeferson eu não consegui ver o rosto da pessoa, mas ele me fez lembrar de uma coisa, no sonho ele mencionou sobre eu guardar o testamento que eu tinha assinado, mas se era um testamento, por que teria que assinar alguma coisa? ou melhor, por que estava comigo?

- É faz sentindo...está suspeitando de algo?

- Preciso verificar a assinatura da minha mãe, o testamento pode ser falso - olhei para Sara preocupada e angustiosa para sair daquela cama e foi exatamente o que eu fiz, levantei e já paguei a toalha.

- Meu deus, deveríamos falar isso para Carlos e- interrompi ela.

- Nao! Sara acabei de dizer que não temos tempo, se Carlos souber vai ter toda aquela burocracia e eu não estou com tempo pra espera.

- Mas pode ser perigoso, olha faz assim, toma um banho lava o cabelo e pensa com calma não vai fazer nada sem pensa por favor.

- Ta Sara, ta bom - entro no banheiro e fui tomar banho.

O pesadelo não saia da minha cabeça, fiquei de baixo da água por tanto tempo que só fui perceber quando Sara bateu por diversas vezes na porta. Desliguei o chuveiro, me enrolei na tolha e sai. 

- Me desculpa, esqueci do tempo.

- Coloca a cabeça no lugar Lorena, está se distraindo facilmente. - disse Sara e logo entrou no banheiro.

- Ela tem razão - digo só, já era hora do baile, tentei ocupar minha cabeça nas coisas momentânea, como me arrumar e está apresentável ao meu acompanhante.

Um dia após o outro (EM CORREÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora