Igual um vibrador

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M I G U E L

"Você está bem?" Shannon perguntou me olhando preocupada.

Não, Shannon! Eu não estou.

"Estou ótimo." tentei dar um sorriso convincente, e funcionou já que a mãe de Robby começou a falar sobre alguma coisa que eu definitivamente não estava sã o suficiente para prestar atenção.

Robby estava sentado ao meu lado, bebendo água como se fosse o líquido mais saboroso do planeta. Pude notar seu sorrisinho de canto assim que colocou o copo de volta na mesa.

"Por favor. Para." sussurrei em seu ouvido, implorando por um pouco de misericórdia.

"Não mesmo." o olhar que ele me deu foi o suficiente para eu entender que não adiantava pedir que ele não ia parar.

Acontece que sua mão estava na minha coxa aproximando perigosamente do meu pau.

"Então, Miguel. Como anda a faculdade?" mordi o lábio inferior com força quando Robby abriu os botões da minha calça e desceu o zíper, tocando meu pau duro sem qualquer piedade.

Cada segundo era uma tortura, e eu queria fugir dali o mais rápido possível, assim como também queria gozar com o quão perigoso tudo aquilo era.

"Então... Tá tudo meio que complicado agora." tentei me manter normal. "Os professores estão pegando pesado e as vezes eu acho que eles não entendem que existe hora certa para cada lição." Shannon parecia prestar atenção em minhas palavras, diferente de Robby, que comprimiu os lábios em uma risada, e eu por minha vez estava quase gemendo com a frieza de seus anéis tocando minha região íntima.

"Deve ser realmente muito puxado, mas esse é o preço por querer se formar em medicina. Você é muito inteligente, Miguel, tenho certeza que vai dar tudo certo pra você." sorri, metade sincero, metade porque eu tinha certeza que gemeria se abrisse a boca.

"Mãe, e a sobremesa?" Robby perguntou, com uma voz tão falsamente inocente que eu queria sentar na cara dele até ouvir seus xingamentos.

Shannon se desculpou brevemente por ter esquecido e saiu rumo a cozinha.

"Você vai parar com essa merda agora, Robby." rosnei.

"Diz que não quer e eu paro, diz que não quer gozar bem aqui e agora, diz eu não tô te deixando tão excitado que está quase me implorando para que eu te foda bem em cima dessa mesa." engoli seco, sentindo minhas bochechas vermelhas e meu coração errar uma batida por cada maldita verdade que meu namorado dizia.

"Eu te odeio."

"Não é isso que você fala quando eu te meto tão forte que você vibra igual um vibrador."

"Porra." sua mão envolve meu pau novamente.

"Não se preocupe, meu amor, em casa você terá tudo que quiser e muito mais." sussurrou contra meu pescoço, o mordendo logo em seguida me fazendo arfar.

Idiota, um idiota que sou completamente apaixonado? Sim, mas ainda sim um idiota.

Tentação na hora do jantar [Kiaz]Onde histórias criam vida. Descubra agora