Capítulo 11

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Elizabeth|

Olhei para Lorency e a vi branca, eu não entendia o que havia acontecido.

- Lorency! Você está bem?

Após isso, a vi desmaiar

- LORENCY! Ajudem por favor! Ela esta grávida preciso de ajuda!

Henry |

- Cristina... Eu não...

Antes que eu pudesse terminar de me afastar dela, escutei gritos e, ao me virar vi Elizabeth. Corri até ela para ver e ao chegar lá, vi Lorency desmaiada.

- O que aconteceu com ela?

Peguntei e vi minha irmã me olhar confusa.

- O QUE ACONTECEU PORRA?! - Repeti e ela arregalou os olhos

- Ela desmaiou do nada!

- Ela comeu alguma coisa? - antes que eu pudesse falar um médico apareceu.

- Não, ela veio comer aqui mas antes do nosso pedido chegar ela ficou muito branca, quando perguntei se estava tudo bem ela desmaiou!

O médico checava os batimentos, eu escutei as sirenes da ambulância e ele a colocou em uma maca, quando fui entrar junto ele me empediu

- Só família senhor!

- Eu sou o noivo dela! - respondi rapidamente sem pensar, vi o rosto de minha irmã de relance mas logo me meti na ambulância

- Então, há quanto tempo ela está grávida?

- A mais o menos um mês... Não sei.

Eu a encarei desacordada o percurso inteiro, me perguntando o que causou aquilo.

Lorency

Acordo com uma luz forte, pisco algumas vezes para acostumar minha visão e logo percebo que estou em um hospital,sinto minha mão quente e, quando me viro para ver o que é, vejo Henry dormindo com a sua mão entrelaçada na minha.

O observei por um breve momento, me hipnotizei com cada pequeno traço, me perguntando o que faríamos depois de nosso filho nascer.

Uma batida leve seguida de um "licença" me tirou de meus pensamentos.

- Com licença senhorita, está se sentindo melhor? - Um homem vestido de um jaleco entra.

Henry levanta a cabeça me encara e depois olha para o médico

- E então? Ela e o bebê estão bem?

- Ah sim, sua noiva e os bebês estão otimos!

Paralizei, informações de mais, encarei Henry e o vi ficar vermelho, só ai percebi que o mesmo ainda segurava minha mão. Como assim noiva? E bebês? Isso quer dizer que ...

- Ela vai ter gêmeos? - Henry pergunta como se lesse minha mente

- A sim, os dois estão muito saudáveis e em breve poderão fazer um ultrassom para descobrir os gêneros.

- Eu preciso de água - Falei tentando me recompor. Logo a enfermeira que eu nem sabia que estava na sala me deu um copo de água.

- Se ela e os bebês estão bem, o que causou o desmaio? - Henry perguntou e eu comecei a ficar nervosa

- No início da gestação é normal que Lorency perca nutrientes importantes, que podem ser repostos de outras formas, juntando isso com o cansaço físico resultado é desmaios constantemente.

- Cansaço físico? - Henry me observou por um instante

- Eu havia ido caminhando até a cafeteria então provavelmente isso me fez desmaiar? - Tentei ignorar os olhos do Henry sobre mim mas te-lo me observando me causava uma sensação que era melhor afastar.

- Sim, evite caminhar grandes percursos até que seu organismo seja rentabilizado ok?

Concordei com a cabeça

- Bom, não tem o por que você ficar aqui então estão liberados, aqui está o papel que devem entregar na recepção - ele disse entregando um papel para o Henry. Enquanto isso a enfermeira me desconectava dos aparelhos.

Após me trocar e recolher minhas coisas vamos até o elevador e aperto o botão do terreo.

Henry

- Por quê? - Vi Lorency me observar com um olhar confuso - por que foi caminhando até o lugar?

- Eu, precisava pensar... Achei uma boa ideia ir caminhando até a cafeteria...

- Em que estava pensando - perguntei sem perceber o quão invasivo isso poderia ser - Digo, se quiser me contar claro...

- Ah, tranquilo... É só que - a vi respirar fundo antes prosseguir - Eu, eu ainda sou virgem, então nem em outro planeta me acustumaria facil com a ideia de gravidez, mafia e enfim o casamento de minha mãe, é muita coisa pra raciocinar sabe... Além do fato que estou preucupada com o pós-gravidez... Não quero meus filhos ou filhas metidas nisso... - Eu via o nível da confusão que estava sua cabeça, não precisava de muito...

- E se... Você e eu fingir que temos algo, e deixar essas crianças assumirem posteriormente à mafia?

Eu vi sua expressão mudar drásticamente.

- É só com isso que está preucupado?! Eu, eu não queria que você se importasse com meus sentimentos mas querer focar só em você é sacanagem!

Assim o elevador se abre e ela sai...

Assim o elevador se abre e ela sai

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Lorency|

Chegamos em casa depois de um percurso silencioso, o clima dentro do carro estava muito desconfortável. Sinto falta de casa, da minha mãe, do meu pai que se foi... A única coisa que me prende a ficar na casa do Henry é o meu... meus filhos, não quero nem imaginar como vai ser quando os bebês nascerem.
Fui abrindo a porta do carro, quase saí correndo de lá.

-Lorency. - Henry me alcançou e agarrou meu braço.

-Fala.

-Deixa eu te ajudar a subir.

-Não estou doente muito menos aleijada. - Dei um risinho irônico. - Boa tarde.

-Lorency, deixa de ser orgulhosa.

-Não preciso da sua ajuda, seu irritante.

-A não quer?

Balancei a cabeça com deboche.

-Ok.- Ele me pegou nos braços a força, tentei debater mais foi em vão.

-Me solta, me solta Henry. - Meus gritos ecoavam pelos corredores.

-Para de se debater, ou quer que eu caia da escada e mate nós quatro.

Bufei derrotada. Chegamos no meu quarto e ele me pôs no chão.

-Doeu deixar te ajudar.

-Na verdade eu não deixei, foi você que me pegou a força.

-A meu Deus Loren...

Não esperei ele terminar e fechei a porta na cara dele. Sorri vitoriosa.

-Porra Lorency. - Praguejou ele.

-Olha a boca mocinho.

Deixem a estrelinha e comentem muito! 💗

Créditos do capítulo: CelstiaFlores

Grávida de um mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora