INTRODUÇÃO¹

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O show do Lennon estava quase no final e como sempre a casa estava lotada

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O show do Lennon estava quase no final e como sempre a casa estava lotada. Lennin é meu primo e eu sou xonada no meu pretinho e no amigo dele, desde meus 15 anos que eu sou apaixonada pelo Leo, mas ele nunca me deu bola eu penso que seja pela idade.

Eu tenho 17, enquanto o Leonardo tem 26 a nossa diferença é de 9 anos. E eu fico muito puta toda vez que lembro disso, não é fácil ter que ver ele quase todo dia as vezes desconfio que ele e o lennin são um casal de tanto que eles andam juntos.

O Negrete parou ao meu lado junto com o Martins, eles já estavam um pouco alterados e isso estava deixando eles mais engraçados que o normal.

- Coé Nanda, tá babando aí pô. - o Martins falou e eu xinguei ele em resposta. - Vou até pegar um água pro leozin, tu secou o muleque.

Observei ele ir até o Leo com uma garrafa d'água e me virei pro Negrete sabendo que ele iria falar algo.

- Você quer que eu fale com ele? - perguntou me abraçando.

- Não, você sabe que o Leo sempre foge desse assunto. - olho pra ele que conversava com o Martins e volto a falar. - Ele não quer, mas também não larga o osso.

- Leozin é foda né, aí depois fica puto quando te ver com outro. - negou pondo a mão na cintura de uma forma engraçada.

Deixei esse assunto pra lá e foquei no show, eu fico muito feliz de ver tudo o que o Lennon conquistou e ainda irá conquistar. Apesar da nossa diferença de idade ser enorme também, eu pude acompanhar todo o progresso dele e é o que eu sempre digo pro mesmo.

Tua felicidade é a minha, cê pode tá no Japão mas se estiver feliz, eu vou tá feliz também. Aqui é um se orgulhando da conquista do outro, lembro de que quando cheguei pra ele dizendo que queria ser design de sobrancelha e ele foi o que mais me incentivou.

- Parabéns pretinho, o show foi foda. - lennin me abraçou dando um beijo no topo da minha cabeça.

- Obrigado preta.

- E eu, ganho abraço não? - Leo perguntou lá trás, eu até pensei em recusar mas o Negrete me olhou com aquela cara de " Sem charme Nanda, não combina com você. " E realmente não combina, eu sempre fui muito objetiva com tudo que eu quero e só paro quando consigo.

Se eu não batalhar pelas minhas coisas, quem irá? Daqui a dois meses eu oficialmente me torno maior de idade, preciso conquistar minhas coisas sozinhas né! Suspiro e caminho até ele o abraçando, o abraço do Leo era muito reconfortante pra mim, ele sabe exatamente quando eu estou bem e quando não estou.

- Pra onde vamos? - o Martins perguntou jogado no sofá do camarim.

- Casa né, muleque. - lennin disse como se fosse óbvio.

- Casa não, a Lud tá fazendo um after na casa dela. - Negrete comentou e eu já me animei.

- Você é casa, gatinha. - Leo me olhou e eu fingi que nem era comigo.

- Tá tarde já, Nanda. - Lennon entrou na pilha.

- Coe, amanhã é sábado gente. - falei voltando a me sentar no sofá. - Sabe que minha mãe não liga.

No final de tudo, eu acabei conseguindo convencer eles a me levarem e cá estou. No carro do meu primo a caminho da casa da Ludmilla, eu fico pasma até uns anos atrás eu rebolava com as músicas dela no meu quarto e hoje eu estou indo pra uma socialzinha na casa dela.

O som já estava estourando quando chegamos lá, vários carros parados na frente da casa e que casa viu.

- Na minha vista. - o Leo comentou baixinho no meu ouvido.

Ignorei o arrepio que subiu pelo meu corpo e olhei pra ele por cima do meu ombro.

- Você não é meu marido e nem meu pai. - falei e sai indo atrás dos meninos.

- Coé Lud, essa é minha prima. - Lennin me apresentou e eu paralisei, mano é a Ludmilla e a Brunna.

- Mano, me adotem. - foi a única coisa que eu consegui falar.

- Já é nossa. - a Brunna me puxou e me arrastou pra pista improvisada que eles fizeram.

Dancei pra caralho, só não bebi muito porquê os meninos não deixaram. Eles parecem meus pais nesses momentos, tão sempre cuidando de mim e eu acho isso muito fofo mas tem vezes que me irrita.

- Chega né? - o Leo parou na minha frente tentando abaixar minha saia.

- Para Leonardo. - tentei me desvencilhar dele, mas não adiantou nada.

- Vamo sentar, vem. - bufei deixando ele me guiar até um sofá que estava vazio.

- A tia Simone vai me matar se te ver assim. - escutei ele falar.

- Assim como? Tô normal. - olhei pra ele.

Por que ele tem que ser tão lindo, chega a dar raiva quando ele vem me abraçando e me deixando só na vontade.

- Sai Leonardo. - empurrei ele que tentava beijar meu pescoço. — Depois você fala que eu que forço a barra. — tentei me levantar mas ele me puxou.

— Fica aqui, cara. — me abraçou.

Quando o Lennon finalmente apareceu com os meninos, a gente foi embora. E assim que chegamos em casa eu já fui logo me jogando na cama.

𝑷𝒆𝒓𝒅𝒊𝒄̧𝒂̃𝒐/ 𝑳𝒆𝒐𝒅𝒐𝒌𝒊𝒄𝒌Onde histórias criam vida. Descubra agora