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P.O.V Jiwoo

Obviamente eu sabia que estar na Coreia me daria a oportunidade de ver e rever todas as pessoas que haviam sido importantes pra mim, meus pais, os pais e a irmã de Soochan e consequentemente ele...

Eu só não esperava encontrá-lo tão rápido, e nem vê-lo tão diferente. Soochan era um amor de menino, delicado e fofo e se transformou um mulher linda e imponente.

Olhar pra ela me deixava de pernas bambas e ela nem poderia imaginar isso, porque me acharia uma grande vagabunda.

Pior era saber que ela conhecia todo o meu corpo e eu não conhecia mais nada naquele corpo, e vê-la ali, me fez desejar conhecer cada centímetro daquela pele clara.

Enquanto eu tomava banho após Sooyoung e Sunmi saírem de casa, eu comecei a imaginar o que havia mudado ali. Eu havia reparado ela tinha mais peitos que eu, mas será que havia operado? Ou ela ainda possuía um pênis? Eu devia perguntar aquilo para ela ou deixar que ela me contasse?

Porque meu corpo estava esquentando de repente? Soochan ou melhor, Sooyoung, havia sido a única pessoa com quem transei que possuía um pênis. No geral sempre foi penetração de dedos ou dildos.

Eu me lembro de cada sensação de fazer amor com ela, cada uma das vezes que eu rebolava para si em seu membro, ou de quando ele me preenchia nas diversas posições que eu havia experienciado como namorada dela.

Mas pelo que me lembro, seu grande potencial sempre esteve em sua boca e seus dedos, sempre foram com eles que eu chegava a meus melhores ápices.

Logo me livrei de meus devaneios e sai do chuveiro me secando e me trocando em sequência, fui para a cozinha ajudar minha mãe a cortar legumes para fazer omelete de legumes e kimpap, além de sopa de kimchi bulgogi.

Logo o barulho da porta foi ouvida e sai correndo me jogando nos braços de meu pai que me fez um carinho em meus cabelos.

- Como o senhor Ha está, pai?

- Ele está bem, está na casa dele. Onde o Soochan está?

- Sooyoung pai, o nome dela agora é Sooyoung!

- Eu não estou acostumado, apenas isso. Onde ela está?

- Na mansão com a senhora Lee.

- Esse homem ainda morre do coração, não bastasse a menina Hyejoo.

- O senhor acha que elas escolheram isso pai? Não se escolhe por quem se apaixona, se desse pra escolher sempre faríamos o melhor para a família - disse mais para mim mesma do que para ele.

- Parem de tagarelar e venham comer - minha mãe gritou da mesa e fomos até ela, meu pai selou seus lábios de forma delicada e disse que iriam tomar um banho antes de vir

Ajudei minha mãe a colocar a mesa, as tigelas de arroz na frente de cada uma das três cadeiras, além das tigelas de sopa e os acompanhamentos ali. Nos sentamos e esperamos meu pai chegar.

- Diga Jiwoo, como foram esses anos, sei que te ligávamos todos os meses, mas ainda assim é diferente ouvir pessoalmente.

- Todas as experiências foram muito boas pai, desde a cafeteria até a Vogue. Ser chefe do setor de fotografia da revista me dá certo prestígio, e pensar que consegui isso em apenas três anos de revista.

Então porque veio para Coreia? Lá na França não seria mais fácil estar perto das tendências da moda e tudo mais? - meu pai perguntou visivelmente interessado.

- Parece que está expulsando nossa filha, Huijin.

- Não é isso, ela sabe que não. Mas é que seus olhos ainda parecem esconder algo, eu te conheço filha, pode falar comigo - ele disse me fazendo engolir em seco, limpei a garganta antes de continuar.

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