Capítulo 03

815 138 55
                                        



Capítulo não revisado. Pode conter erros.



Fodshan (Cheshire), 27 de Junho de 1978







           Fecho os meus olhos, saboreando as sensações que ele despertava em mim, o meu corpo está tão relaxado, será que eu morri? Por isso estou me sentindo tão bem pensando nele? E quem seria ele? Não sabia, apenas via um par de mar azuis revo...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.









           Fecho os meus olhos, saboreando as sensações que ele despertava em mim, o meu corpo está tão relaxado, será que eu morri? Por isso estou me sentindo tão bem pensando nele? E quem seria ele? Não sabia, apenas via um par de mar azuis revoltosos, agitados tal como haviam deixado o meu corpo à segundos atrás. Perdi o sorriso tão rápido quanto veio no momento em que o senti me levantar daquele chão barroso. Quem era aquele homem? — minha mente questiona ao despertar.

           Constatei que estava no meu quarto, e só despertei, pelo facto da luz solar insistir forte sobre todo o cômodo, levantei-me repentinamente, aquele pequeno gesto me fez gemer de dor, trazendo a tona lembranças do dia anterior.

          Memórias, elas são tão imprevisíveis como os arco íris, vêm e vão de forma irregular. Tenho em mente, a imagem de um homem que teima em sair da minha cabeça, não lembro o seu rosto, porque foi impossível ver as suas feições, mas lembro que estava escuro, a Maddie correu pra mansão e eu terminei caída, segundo depois fui iluminada por uns poderosos olhos azuis que cintilavam, parecia um anjo da morte, pensei que estivesse lá pra me levar.

— Oh por favor Senhor, que eu esteja no céu, afinal eu sempre fui uma boa garota. — murmuro, colocando as mãos no olhos me sentando novamente na cama com as costas retas, me inclinei para encostar a cabeça novamente nas almofadas, e volto a sentir a dor na perna. — Não é possível que esteja no céu e ainda sentir dor! — reclamo irritada.

Nesse mesmo instante, Madelinne irrompeu o meu quarto eufórica, veio logo se jogar nos meus braços.

— Nia... Oh minha Nia, você está bem! Eu pensei que o corvo pegou você... — esqueço sempre que ela é a rainha do drama, mas sabia que a sua preocupação densa era genuína, quase que podia ver flutuando no ar.

— O quê? — pergunto confusa. Não lembrava de ter visto um corvo, sequer sabia que existiam corvos nessas bandas.

— O homem, vestido de preto... — tinha o rosto num total ponto de interrogação, sem saber do que ou de quem ela estava falando. — Ele parecia um corvo Nia. O homem alto, vestido de negro que veio correndo atrás de nós!! — diz um pouco irritada.

— Oohhh Maddie... — falo e volto a abraçá-la. — Evidentemente ele não fez nada com nenhuma das duas.

          — Ontem quando chegou, tinha a perna machucada. — murmura se levantando. — Eu acho que ele tentou comer você e como você estava viva.... — começou cantarolando, ela era de uma pureza gostosa contagiante, pegou na minha mão me levantando e começamos a rodopiar, ignorei a dor que sentia, ela estava bem e feliz. — Apareceu um príncipe encantado e salvou você do Corvo! — parei, ela parou junto. — O que foi Nia?

O Corvo (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora